terça-feira, 27 de dezembro de 2011
“CONTO DO VENTO” PREMIADO EM TIRANA
O filme foi já distinguido com 12 prémios em 5 países.
O filme “Conto do Vento”, de Cláudio Jordão e Nelson Martins, produzido pela Filmógrafo, Cine-Clube de Avanca e Kotostudios, acaba de ser distinguido com o Prémio Melhor Filme de Animação do “Tirana International Film Festival”, na capital da Albânia.
O Júri da nona edição deste festival, que é o mais importante do seu país, justificou a atribuição do prémio ao filme português, com as seguintes considerações: “Com uma fluidez quase cromática, o filme escava o espaço espiritual pleno de reflexões e harmonia, para o equilíbrio entre humanos e natureza”.
“Conto do Vento”, tinha ainda este mês recebido uma distinção em Odemira e em Novembro passado no TOTTI Film Festival da Eslovénia e no Bragacine.
"Conto do Vento", realizado com o recurso da animação 3D, retrata uma fábula sobre uma menina e a sua mãe numa sociedade preconceituosa, algures no interior norte de uma aldeia portuguesa.
Estreada no Festival AVANCA'10, onde foi distinguido, recebeu já 12 prémios em 5 países e foi seleccionado por vários festivais de cinema, nomeadamente os mais importantes da animação e do cinema de terror, como são os Festivais de Annecy (França) e Sitges (Espanha).
Esta obra foi Prémio Revelação no "Caminhos do Cinema Português", Prémio Animação no "Festival Porto 7", Prémio Nacional Multimédia da “APMP”, Prémio Melhor Curta de Terror Portuguesa no “MoteLX 2011”, Prémio Animação no “NIFF - Naoussa International Film Festival” (Grécia), Prémio Popular Ibero-Americano no Festival Visões Periféricas (Brasil), além dos anteriormente referidos.
Recriando personagens e ambientes da tradição portuguesa ancestral, este filme foi produzido com o apoio do ICA / Ministério da Cultura e da RTP.
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
UM MILHAR DE ESPECTADORES NO TEATRO AVEIRENSE, NA ESTREIA DE “UM GATO SEM NOME E OUTROS FILMES”
Mais de um milhar de espectadores passaram no fim-de-semana passado pelo Teatro Aveirense para assistirem à estreia do filme português de desenhos animados para a infância “Um Gato Sem Nome e Outros Filmes”.
Com a presença de realizadores e animadores dos filmes que apresentaram cada sessão, as exibições decorreram em clima de boa disposição e foram registando números crescentes de espectadores, de sessão a sessão.
Entretanto, o Cinema da ETPZP, em Pedrogão Grande, foi a primeira sala a registar lotação esgotada na estreia deste filme.
“Um Gato Sem Nome e Outros Filmes” é uma aposta portuguesa para o cinema neste Natal, mas é também a primeira vez que o cinema de desenhos animados para a infância feito em Portugal chega às salas de cinema.
Nesta estreia inédita, os espectadores puderam ver uma hora de animação constituída por 7 curtas-metragens, da autoria de diferentes realizadores, na sua maioria produzidos pelo mais antigo estúdio de cinema português de animação em actividade, o Estúdio de Cinema de Animação do Cine-Clube de Avanca.
Com "Um Gato sem Nome e outros filmes", os espectadores poderão descobrir o que aconteceu à Menina Cláudia, que desejou ser mosca na véspera do seu aniversário, ao relógio do Tomás que mandava no tempo, viver com o Zé e seu amigo Pinguim as aventuras da Feira Popular, espreitar a luz, correr na pista mais louca até à hora de jantar e viajar pelas histórias encantadas, que se revelam um pouco diferentes do normal. Filmes em que é permitido rir e bater palmas, sobretudo porque, por vezes, não ter paciência para ouvir os outros é sinónimo de diversão...
Realizados por Carlos Cruz, Cláudio Jordão, Cláudio Sá, Francisco Lança, Sérgio Nogueira e Vítor Lopes, serão exibidas as curtas-metragens "Um Gato sem Nome", "Super Caricas", "O Relógio de Tomás", "Zé e o Pinguim", "Dá-me Luz", "Living in the Trees" e "Histórias desencantadas".
Estes filmes foram distinguidos na Austrália, China, Cuba, Grécia, Itália, Portugal e República Checa, num total de 17 prémios.
Entretanto, prosseguem as exibições em cinemas, teatros e auditórios de várias localidades por todo o país. Esta semana iniciam-se projecções em Espinho (Multimeios) e Pampilhosa da Serra, prosseguindo em Janeiro e Fevereiro, em múltiplas localidades de todo o país.
Algumas destas obras tiveram o apoio do ICA/Ministério da Cultura, IPJ e outras foram produzidas exclusivamente pelo realizador e pelo Cine-Clube de Avanca. Este estúdio de animação produziu, entre outros, a primeira longa-metragem da animação portuguesa "Até ao Tecto do Mundo", recentemente distinguida em Los Angeles.
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
DESENHOS ANIMADOS PORTUGUESES EM ESTREIA INÉDITA NAS SALAS DE CINEMA
Uma hora de desenhos animados portugueses para toda a família estreia em cinemas de todo o país.
UM GATO SEM NOME E OUTROS FILMES é a aposta portuguesa para o cinema neste Natal.
Uma estreia inédita uma vez que é a primeira vez que filmes de animação portugueses para crianças têm exibição comercial em Portugal.
São 7 filmes de 6 realizadores, na sua maioria produzidos pelo Cine-Clube de Avanca que foram distinguidos na Austrália, China, Cuba, Grécia, Itália, Portugal e República Checa, num total de 17 prémios.
Com "Um Gato sem Nome e outros filmes" os espectadores poderão descobrir o que aconteceu à Menina Cláudia que desejou ser mosca na véspera do seu aniversário, o relógio do Tomás que mandava no tempo, viver com o Zé e seu amigo Pinguim as aventuras da Feira Popular, espreitar a luz, correr na pista mais louca até à hora de jantar e viajar pelas histórias encantadas que se revelam um pouco diferentes do normal. Filmes em que é permitido rir e bater palmas, sobretudo porque, por vezes não ter paciência para ouvir os outros, é sinónimo de diversão...
Realizados por Carlos Cruz, Cláudio Jordão, Cláudio Sá, Francisco Lança, Sérgio Nogueira e Vítor Lopes, serão exibidas as curtas-metragens "Um Gato sem Nome", "Super Caricas", "O Relógio de Tomás", "Zé e o Pinguim", "Dá-me Luz", "Living in the Trees" e "Histórias desencantadas".
As primeiras exibições irão acontecer a partir do dia 17 em Aveiro (Teatro Aveirense), Chaves (Cine-Teatro Bento Martins), Espinho (Multimeios), Évora (Soror Mariana), Faro (IPJ), Pampilhosa da Serra, Pedrógão Grande (ETPZP), Proença-a-Nova e Ponta Delgada (Solmar 2).
A distribuição que surge de forma original por blocos de cidades e salas irá continuar em Janeiro e Fevereiro próximos, com exibições em variadíssimas localidades de todo o país.
Em boa parte das sessões os filmes irão ser apresentados pelos realizadores e animadores dos filmes.
Algumas destas obras tiveram o apoio do ICA/Ministério da Cultura, IPJ e outras foram produzidas exclusivamente pelo realizador e pelo Cine-Clube de Avanca. Este estúdio de animação produziu entre outros, a primeira longa-metragem da animação portuguesa "Até ao Tecto do Mundo", recentemente distinguida em Los Angeles.
domingo, 11 de dezembro de 2011
“ATÉ AO TECTO DO MUNDO” DISTINGUIDO EM LOS ANGELES
LOS ANGELES ATRIBUÍ A SEXTA DISTINÇÃO DO FILME PORTUGUÊS “ATÉ AO TECTO DO MUNDO” NO TERRITÓRIO NORTE-AMERICANO.
Produzido pelo Cine-Clube de Avanca, o filme “Até ao tecto do Mundo” acaba de ser distinguido pela sexta vez no continente americano.
Depois dos prémios em Vancouver (Canadá), Asheville (Carolina do Norte), Anaheim (Califórnia),
Florence (Alabama), Honolulu (Havai), chegou a vez de Los Angeles distinguir esta que é a primeira longa-metragem do cinema de animação português.
Com uma Menção Especial na edição de inverno do “Los Angeles New Have International Film Festival 2011”, “Até ao Tecto do Mundo” transforma-se num dos filmes de longa-metragem portugueses mais premiados no território americano.
Neste continente, foi igualmente exibido em festivais de Nova Iorque, Nova Jersey, Flórida e no Hollywood Film Festival.
Sendo um filme para crianças, foi realizado por Vítor Lopes, Carlos Silva e António Costa Valente, e integralmente produzido em Portugal, num estúdio de animação de Avanca, no Distrito de Aveiro.
“Até ao Tecto do Mundo” conta a história de um Reino onde tudo é proibido, mas onde o Rei constrói no castelo uma infindável torre, enquanto a floresta, fornecedora de todos os materiais, vai sendo dizimada. O jovem protagonista do filme parece ser a última esperança para salvar a floresta, mas… entretanto... apaixona-se...
Com música do Maestro António Vitorino d’Almeida, tem vozes dos actores Isabel Queirós, Ângela Marques, Fernando Mendonça, Jorge Vasquez, Lucinda Afonso, Nuno Simões, Patrícia Franco, Pedro Mendonça, Rui Lopes, Rui Oliveira e Rute Pimenta. Esta obra foi animada por uma extensa lista de criativos que entretanto têm trabalhado em várias curtas-metragens igualmente produzidas em Avanca e também elas premiadas.
“Até ao Tecto do Mundo” tem sido exibido nos 5 continentes, nomeadamente em todo o território da Guiné-Bissau e de São Tomé e Príncipe. Alguns dos festivais por onde passou o filme são os de Havana (Cuba), São Paulo (Brasil), Hiroshima (Japão), Zlín (República Checa), Hamadan (Irão), Buenos Aires (Argentina), Istambul (Turquia), Nova Deli (Índia), Nicósia (Chipre), entre outros. Em Portugal foi exibido em sessões especiais nos festivais do Cinanima, Avanca, Animatu e Faial.
Este filme é também a primeira longa-metragem produzida em todo o mundo com uma nova tecnologia de animação vectorial 2D utilizando estruturas de animação, cujo contexto tecnológico de produção foi objecto de investigação no Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro.
“Até ao Tecto do Mundo” foi produzido com o apoio financeiro do ICA / Ministério da Cultura, da RTP e com participações diversas, nomeadamente do Instituto da Juventude.
Produzido pelo Cine-Clube de Avanca, o filme “Até ao tecto do Mundo” acaba de ser distinguido pela sexta vez no continente americano.
Depois dos prémios em Vancouver (Canadá), Asheville (Carolina do Norte), Anaheim (Califórnia),
Florence (Alabama), Honolulu (Havai), chegou a vez de Los Angeles distinguir esta que é a primeira longa-metragem do cinema de animação português.
Com uma Menção Especial na edição de inverno do “Los Angeles New Have International Film Festival 2011”, “Até ao Tecto do Mundo” transforma-se num dos filmes de longa-metragem portugueses mais premiados no território americano.
Neste continente, foi igualmente exibido em festivais de Nova Iorque, Nova Jersey, Flórida e no Hollywood Film Festival.
Sendo um filme para crianças, foi realizado por Vítor Lopes, Carlos Silva e António Costa Valente, e integralmente produzido em Portugal, num estúdio de animação de Avanca, no Distrito de Aveiro.
“Até ao Tecto do Mundo” conta a história de um Reino onde tudo é proibido, mas onde o Rei constrói no castelo uma infindável torre, enquanto a floresta, fornecedora de todos os materiais, vai sendo dizimada. O jovem protagonista do filme parece ser a última esperança para salvar a floresta, mas… entretanto... apaixona-se...
Com música do Maestro António Vitorino d’Almeida, tem vozes dos actores Isabel Queirós, Ângela Marques, Fernando Mendonça, Jorge Vasquez, Lucinda Afonso, Nuno Simões, Patrícia Franco, Pedro Mendonça, Rui Lopes, Rui Oliveira e Rute Pimenta. Esta obra foi animada por uma extensa lista de criativos que entretanto têm trabalhado em várias curtas-metragens igualmente produzidas em Avanca e também elas premiadas.
“Até ao Tecto do Mundo” tem sido exibido nos 5 continentes, nomeadamente em todo o território da Guiné-Bissau e de São Tomé e Príncipe. Alguns dos festivais por onde passou o filme são os de Havana (Cuba), São Paulo (Brasil), Hiroshima (Japão), Zlín (República Checa), Hamadan (Irão), Buenos Aires (Argentina), Istambul (Turquia), Nova Deli (Índia), Nicósia (Chipre), entre outros. Em Portugal foi exibido em sessões especiais nos festivais do Cinanima, Avanca, Animatu e Faial.
Este filme é também a primeira longa-metragem produzida em todo o mundo com uma nova tecnologia de animação vectorial 2D utilizando estruturas de animação, cujo contexto tecnológico de produção foi objecto de investigação no Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro.
“Até ao Tecto do Mundo” foi produzido com o apoio financeiro do ICA / Ministério da Cultura, da RTP e com participações diversas, nomeadamente do Instituto da Juventude.
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
HÀ 10 ANOS, MANUEL GERAZ RIBEIRO, UM ATOR NA SUA ÚLTIMA FUGA
Tinha no português a sua língua de quase única expressão, mas que expressão!
Era no teatro que potenciava a força dessa voz, do olhor, a presença do corpo.
No cinema, trouxe por arrasto esta força. Com João Cardoso construíu uma dupla de assaltantes para quem o bolo resultante é o óbvio despertar da ganância e de todos os pecados capitais.
Em permanente fuga, de um escritório saltou para os palcos de Viana do Castelo e dali para as tábuas de todas as posteriores digressões. Transportou os personagens que foi construíndo com a desmedida paixão de quem as empurra para o primeiro precipicio. Ali, depois do passo, não se volta a trás... Ali se pregavam
Geraz era um ator.
Obviamente, para quem o conheceu, só o poderia ter sido.
Formado em teatro pela ESAP, foi ator no TEP, Seiva Trupe e Teatro Noroeste. Encenou peças no Teatro Noroeste e Teatro Experimental Flaviense e foi docente de Expressão Dramática na Escola Superior de Educação de Viana do Castelo.
Em 2001, esteve no AVANCA um realizador que foi ator e também um saltimbanco da arte de construir personagens, histórias e ambientes. Geraz foi nos breves tempos do festival, o coordenador do workshop de Jaco Van Dormael que chegou ao AVANCA acompanhado de outro ator Harry Cleven. Um encontro de atores...
Por aqui, entre o festival, Geraz ensaiava em cada dia a sua fuga pessoal. Em cada dia passado, contava a vitória ao cerco que a saúde lhe tinha armado. O palco era agora expandido para cada segundo de vida,
O cerco apertou-se, a fuga terminou e aos palcos, só lhes restou a emoção do choro. Cerca de 10 anos passaram desde que o vimos ali sentado a sorver e a pensar este ambiente cinemático do projeto AVANCA.
Torrencialmente resta um filme e ali a sua personagem. O filme chama-se “Sócios” onde paradoxalmente ensaiou o que em 2001 acabou de lhe acontecer.
Com dolo nos obrigámos a ter de acrescentar uma data final ao escrever o seu nome:
Manuel Geraz Ribeiro, ator (03-06-1953, 09-12-2001).
A fuga terminou à 10 anos e aqui fica a memória de um ator que filmou no primeiro filme de ficção rodado em Avanca.
Era no teatro que potenciava a força dessa voz, do olhor, a presença do corpo.
No cinema, trouxe por arrasto esta força. Com João Cardoso construíu uma dupla de assaltantes para quem o bolo resultante é o óbvio despertar da ganância e de todos os pecados capitais.
Em permanente fuga, de um escritório saltou para os palcos de Viana do Castelo e dali para as tábuas de todas as posteriores digressões. Transportou os personagens que foi construíndo com a desmedida paixão de quem as empurra para o primeiro precipicio. Ali, depois do passo, não se volta a trás... Ali se pregavam
Geraz era um ator.
Obviamente, para quem o conheceu, só o poderia ter sido.
Formado em teatro pela ESAP, foi ator no TEP, Seiva Trupe e Teatro Noroeste. Encenou peças no Teatro Noroeste e Teatro Experimental Flaviense e foi docente de Expressão Dramática na Escola Superior de Educação de Viana do Castelo.
Em 2001, esteve no AVANCA um realizador que foi ator e também um saltimbanco da arte de construir personagens, histórias e ambientes. Geraz foi nos breves tempos do festival, o coordenador do workshop de Jaco Van Dormael que chegou ao AVANCA acompanhado de outro ator Harry Cleven. Um encontro de atores...
Por aqui, entre o festival, Geraz ensaiava em cada dia a sua fuga pessoal. Em cada dia passado, contava a vitória ao cerco que a saúde lhe tinha armado. O palco era agora expandido para cada segundo de vida,
O cerco apertou-se, a fuga terminou e aos palcos, só lhes restou a emoção do choro. Cerca de 10 anos passaram desde que o vimos ali sentado a sorver e a pensar este ambiente cinemático do projeto AVANCA.
Torrencialmente resta um filme e ali a sua personagem. O filme chama-se “Sócios” onde paradoxalmente ensaiou o que em 2001 acabou de lhe acontecer.
Com dolo nos obrigámos a ter de acrescentar uma data final ao escrever o seu nome:
Manuel Geraz Ribeiro, ator (03-06-1953, 09-12-2001).
A fuga terminou à 10 anos e aqui fica a memória de um ator que filmou no primeiro filme de ficção rodado em Avanca.
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
CONFERÊNCIA SOBRE O ESPAÇO QUOTIDIANO E O CINEMA, REUNE INVESTIGADORES NA UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA
No Auditório Rainha D. Sonja da Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa, reúnem-se na próxima quarta-feira, dia 7 de Dezembro, vários investigadores e académicos portugueses para debaterem o tema "O Espaço Quotidiano Retratado na Ficção e Narrativa do Cinema".
Em debate estará a arquitectura e o design, confrontados com a sua vivência pelo cinema, mas também pelo percurso do espaço urbano da sétima arte e pela arquitectura e design na narrativa fílmica.
Em debate estará a arquitectura e o design, confrontados com a sua vivência pelo cinema, mas também pelo percurso do espaço urbano da sétima arte e pela arquitectura e design na narrativa fílmica.
A conferência dá igualmente a palavra aos autores, tendo convidado 3 cineastas que marcam o espaço do cinema português na ficção, no documentário e na animação.
Manuel Mozos, autor de vários filmes filmes, nomeadamente da longa-metragem de ficção "Quando Troveja" é um dos convidados. Leonor Areal, cineasta e investigadora, autora de vários documentário, entre os quais "Fora da Lei", é outro autor convidado.
Por último, o realizador de animação Cláudio Jordão, cuja último filme "Conto do Vento" realizado conjuntamente com Nelson Martins acaba de ser premiado na Eslovénia, completa o conjunto de cineastas convidados.
Por último, o realizador de animação Cláudio Jordão, cuja último filme "Conto do Vento" realizado conjuntamente com Nelson Martins acaba de ser premiado na Eslovénia, completa o conjunto de cineastas convidados.
Surgindo na sequência da "Conferência Internacional AVANCACINEMA" de Julho último, esta conferência, sob a égide do Prof. Dr. Carlos Figueiredo da universidade anfitriã, reúne maioritariamente académicos das Universidades de Aveiro e Lisboa.
Irão intervir, pela Universidade de Aveiro, os professores Carlos Fragateiro, Costa Valente, Rosa Oliveira, e os investigadores Inês Albuquerque e Luís Alves. Pela Universidade Técnica de Lisboa os professores Carlos Figueiredo, Carlos Ferreira, João Paulo Martins e os investigadores Joana Malheiro e Ricardo Silva. Da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa irá intervir o professor João Paulo Queiroz. Os investigadores Rita Capucho da Universidade de Coimbra e Júlio Pinto da Universidade de Santiago de Compostela, completam o conjunto de oradores.
No decorrer do evento científico, será inaugurada uma exposição de fotografia de cinema, resultante do concurso internacional "Click Clack Action", promovido pelo Festival de Cinema AVANCA 2011.
Esta "1ª Conferência Avanca - FA / CIAUD", é uma organização da Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa, da "Conferência Internacional AVANCACINEMA", do "CIAUD - Centro de Investigação em Arquitectura, Urbanismo e Design", "Debatevolution", contando com o apoio da "FCT - Fundação para a Ciência e Tecnologia".
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
FILMES PORTUGUESES PREMIADOS NA ESLOVÉNIA
Quatro filmes portugueses receberam distinções no “TOTI International Film Festival” que terminou recentemente na cidade de Maribor na Eslovénia.
Organizado desde 2000 pelo “Maribor Film and Video Club”, este festival reune várias categorias de curtas-metragens a concurso, tendo os filmes portugueses sido distinguidos em animação e ficção.
O filme “Conto do Vento”, de Cláudio Jordão e Nelson Martins, produzido pela Filmógrafo, Cine-Clube de Avanca e Kotostudios, recebeu o 2º prémio animação.
Realizado com o recurso da animação 3D, retrata uma fábula sobre uma menina e a sua mãe numa sociedade preconceituosa, algures no interior norte de uma aldeia portuguesa.
Estreado no Festival de Cinema AVANCA onde foi distinguido, esta obra foi Prémio Revelação no "Caminhos do Cinema Português", Prémio Animação no "Festival Porto 7", Prémio Nacional Multimédia da “APMP”, Prémio Melhor Curta de Terror Portuguesa no “MoteLX 2011”, Prémio Animação no “Naoussa International Film Festival” (Grécia), Prémio Melhor Filme Ibero-americana do Festival Visões Periféricas (Brasil).
O Festival de Maribor atribuiu 3 Diplomas de Distinção aos filmes de ficção “A Parideira” e “Desta água...”, e ao filme de animação “A ria, a água, o homem”.
"A Parideira" de José Miguel Moreira é uma ficção rodada em Montesinho (Trás-os-Montes), produzida pela ESMAE e com co-produção da Filmógrafo / Cine-Clube de Avanca. Este filme que já deu dois prémios de interpretação ao actor José Pinto no Festival de Arouca e no Bragacine, é protagonizado por um jovem casal que regressa às origens para tentar engravidar numa gruta guardada por um velho misterioso. Os actores Ana Moreira e Diogo Morgado protagonizam o jovem casal.
“Desta água…” de Luís Diogo, produzida pelos Cine-Clubes de Avanca e de Válega, foi recentemente distinguida no "Videogranprix 2011", no Liechtenstein.
Nascido num momento de inocente felicidade infantil, o filme constrói-se no princípio de que "só compreendemos certos comportamentos quando os duplicamos involuntariamente".
Rodado na Fonte da Mourã e no Cemitério de Válega, "Desta água..." contou com a participação dos actores Margarida Carvalho, João Seabra e das meninas Beatriz Martins e Leonor Ribeiro.
Tendo estreado no Festival de Cinema AVANCA 2010, esta obra integrou uma jovem e dinâmica equipa em contexto de formação.
“A Ria, a Água, o Homem…” do cineasta Manuel Matos Barbosa, produzido pelo Cine-Clube de Avanca e Filmógrafo, teve a sua estreia no Festival AVANCA’10 e foi exibido no encerramento do CINANIMA 2010. Anteriormente tinha sido distinguido com o Troféu de Prata para Animação no “Tour Film Brazil” na cidade brasileira de Florianopolis, com o Prémio Documentário no Festival de Arouca, com a Menção Honrosa no Festival de Curtas-metragens PORTO 7 e 2º Prémio Animação no "6º Bridge Fest Cooltura 2011", um festival de cinema que se reparte entre o Canada e a Bósnia Herzegovina.
“A Ria, a Água, o Homem”, é uma obra poética documental que explora a paisagem e as gentes da Ria de Aveiro, com os textos de Raul Brandão lidos magistralmente pelo actor Joaquim de Almeida.
Todos os filmes tiveram apoios diversos do ICA/MC e alguns tiveram apoio do Instituto da Juventude e da RTP.
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
FEST'AFILM, O CINEMA LUSOFONO E FRANCOFONO EM MONTPELLIER
FEST'AFILM, o único festival de cinema que promove o encontro da lusofonia e da francofonia, tem hoje o seu dia inaugural na cidade de Montpellier (França).
Organizado pela Casa Amadis e na sua quarta edição, este festival procura no contexto cinematográfico proporcionar o encontro, o conhecimento e o intercâmbio de criadores das duas culturas linguísticas.
Esta intenção pretende ser reveladora da súmula histórica, relacional, humana e dos pequenos nadas que formam os nossos quotidianos respectivos.
Até domingo (4 de Dezembro), nos cinemas de Montpellier, onde normalmente só se ouve a língua francesa, serão exibidos vários filmes em português.
Produzidos em Avanca, 5 filmes de animação anteriormente premiados, foram seleccionados pela programadora Flavia Vargas, integrando uma exibição especial do festival.
Serão projectados, «Um gato sem nome» de Carlos Cruz, «Conto do Vento» de Cláudio Jordão e Nelson Martins, «Café» de J. Fazenda e A. Gozblau, «O relógio de Tomás» de Cláudio Sá e «A ria, a água, o homem...» de Matos Barbosa.
José Saramago é o homenageado da edição deste ano. A homenagem inclui a exibição dos filmes «Blindness» de Fernando Meirelles, «José & Pilar» de Miguel Gonçalves Mendes, «Embargo» de António Ferreira e a curta-metragem «Hepicat» de Nuno Portugal,distinguido no AVANCA 2010.
Da selecção competitiva fazem parte as curtas-metragens portuguesas «Vicky and Sam» e «3X3» de Nuno Rocha, «Deus não quis» de António Ferreira, «Directo» de Luís Alvarães, Luís Lopes e «Noite gelada em Castelo Branco» de Luís Diogo.
Ao longo do festival, será ainda possível ver os filmes portugueses de longa metragem «Manhã Submersa» de Lauro António, «Sem Ela» de Anna de Palma e os documentários «Mátria do Vinho» de K. Payton e «Auto do Cordeiro» de Pedro Nogueira.
Os realizadores Lauro António, Anna de Palma e o director de jornal Carlos Pereira, são os portugueses que integram o júri internacional, que é complementado pelos realizadores Yves Jeuland, Charles Poupot e pelas programadoras Katia Martin-Maresco e Nadia Lopes-Pierson.