quinta-feira, 22 de março de 2012
ÍNDIA PREMEIA FILME “CONTO DO VENTO”
É A DÉCIMA SEXTA DISTINÇÃO QUE O FILME RECEBE EM FESTIVAIS DE 6 PAÍSES.
O filme “Conto do Vento”, de Cláudio Jordão e Nelson Martins, produzido pela Filmógrafo, Cine-Clube de Avanca e Kotostudios, acaba de ser distinguido com o “Second Best Special Effects/Animation Award” no “4th UFO International Digital Film Festival 2012 em Nova Deli na Índia.
“Conto do Vento”, foi igualmente distinguido na semana passada com 3 prémios na Gala dos Prémios CinEuphoria.
"Conto do Vento", realizado com o recurso da animação 3D, retrata uma fábula sobre uma menina e a sua mãe numa sociedade preconceituosa, algures no interior norte de uma aldeia portuguesa.
Estreada no Festival AVANCA'10, onde foi distinguido, recebeu já 16 prémios em 6 países e foi seleccionado por vários festivais de cinema, nomeadamente os mais importantes da animação e do cinema de terror, como são os Festivais de Annecy (França) e Sitges (Espanha).
Esta obra foi Prémio Revelação no "Caminhos do Cinema Português", Prémio Animação no "Festival Porto 7", Prémio Nacional Multimédia da “APMP”, Prémio Melhor Curta de Terror Portuguesa no “MoteLX 2011”, Prémio Animação no “NIFF - Naoussa International Film Festival” (Grécia), Prémio Popular Ibero-Americano no Festival Visões Periféricas (Brasil), 2º TOTTI Film Festival (Eslovénia), Melhor Curta-metragem no Bragacine, 2ºPrémio no Festival Digital de Odemira, além dos anteriormente referidos.
Recriando personagens e ambientes da tradição portuguesa ancestral, este filme foi produzido com o apoio do ICA / Ministério da Cultura e da RTP.
Entretanto o filme de estreia do realizador Cláudio Jordão “Super-caricas” está em distribuição em diversos cinemas de todo o país, integrando “Um Gato Sem Nome e Outros Filmes”. Com estreia em Dezembro passado, este é o primeiro filme de animação portuguesa para crianças com distribuição nos cinemas portugueses.
terça-feira, 20 de março de 2012
FILME "ATÉ AO TECTO DO MUNDO" NO DIA MUNDIAL DA FLORESTA
Em ante-estreia, o primeiro filme de longa-metragem da animação portuguesa "Até ao tecto do mundo", estará em exibição na zona do pinhal, integrando as comemorações do Dia Mundial da Floresta.
Os Municípios de Proença-a-Nova, Pedrogão Grande e Pampilhosa da Serra juntam os seus munícipes mais jovens em auditórios desta região conhecida como "Zona do Pinhal", comemorando o Dia Mundial da Floresta com o objectivo de sensibilizar as populações para a importância da floresta na manutenção da vida na Terra.
“Até ao Tecto do Mundo”, produzido pelo Cine-Clube de Avanca e realizado por Carlos Silva, Costa Valente e Vítor Lopes, é um filme que conta uma história onde a floresta tem um papel preponderante.
Nesta obra de animação sobre um Reino onde tudo é proibido, o Rei constrói no castelo uma infindável torre, enquanto a floresta, fornecedora de todos os materiais, vai sendo dizimada. O jovem protagonista do filme parece ser a última esperança para salvar a floresta.
Sendo um filme para crianças, integralmente produzido em Portugal, num estúdio de cinema de animação em Avanca, este filme irá encontrar um público mais jovem que no dia 21 de Março irá olhar para a floresta com especial atenção.
Premiado recentemente em Los Angeles (EUA), este filme tem tido um assinável êxito no continente americano onde já foi igualmente distinguido em Vancouver (Canadá), Asheville (Carolina do Norte), Anaheim (Califórnia), Florence (Alabama) e Honolulu (Havai).
“Até ao Tecto do Mundo” é dos filmes de longa-metragem portugueses mais premiados no território americano, tendo sido igualmente exibido em festivais de Nova Iorque, Nova Jersey, Flórida e no Hollywood Film Festival.
Com música do Maestro António Vitorino d’Almeida, tem vozes dos actores Isabel Queirós, Ângela Marques, Fernando Mendonça, Jorge Vasquez, Lucinda Afonso, Nuno Simões, Patrícia Franco, Pedro Mendonça, Rui Lopes, Rui Oliveira e Rute Pimenta. Esta obra foi animada por uma extensa lista de criativos que entretanto têm trabalhado em várias curtas-metragens igualmente produzidas em Avanca e também elas premiadas.
“Até ao Tecto do Mundo” tem sido exibido nos 5 continentes, nomeadamente em todo o território da Guiné-Bissau e de São Tomé e Príncipe. Alguns dos festivais por onde passou o filme são os de Havana (Cuba), São Paulo (Brasil), Hiroshima (Japão), Zlín (República Checa), Hamadan (Irão), Buenos Aires (Argentina), Istambul (Turquia), Nova Deli (Índia), Nicósia (Chipre), entre outros. Em Portugal foi exibido em sessões especiais nos festivais do Cinanima, Avanca, Animatu e Faial.
Este filme é também a primeira longa-metragem produzida em todo o mundo com uma nova tecnologia de animação vectorial 2D utilizando estruturas de animação, cujo contexto tecnológico de produção foi objecto de investigação no Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro.
“Até ao Tecto do Mundo” foi produzido com o apoio financeiro do ICA / Ministério da Cultura, da RTP e com participações diversas, nomeadamente do Instituto da Juventude.
quinta-feira, 8 de março de 2012
ATENAS PREMEIA FILME DE MATOS BARBOSA
“A Ria, a Água, o Homem…” do cineasta Manuel Matos Barbosa, produzido pelo Cine-Clube de Avanca e Filmógrafo, foi distinguido com um 1º Prémio no "7º ATHENS ANIMFEST 2012, International Animation Film Festival", um festival de cinema de animação que terminou na passada quarta-feira dia 7, em Atenas na Grécia), em cerimónia que decorreu no Greek Film Archive.
“A Ria, a Água, o Homem…” que teve a sua estreia no Festival de Cinema AVANCA e foi exibido no encerramento do CINANIMA 2010, distinguido em Arouca e no Porto 7, foi entretanto distinguido no Brasil, Eslovénia e Bósnia Herzegovina.
Sendo um filme de curta-metragem em desenho animado, “A Ria, a Água, o Homem”, é uma obra poética documental que explora a Ria de Aveiro, sobretudo as paisagens e as gentes de entre Ovar e Torreira.
Neste filme, Matos Barbosa junta à sua animação os textos de Raul Brandão, lidos magistralmente pelo actor Joaquim de Almeida.
Matos Barbosa é autor de todos os desenhos que estão na origem do filme.
Nascido em Oliveira de Azeméis em 1935, encontrou no desenho e no cinema, a sua forma de expressão por excelência. Dirigente do cineclube local, assinou alguns dos filmes do cinema amador português mais premiados internacionalmente. Do documentário à animação, os seus filmes têm uma forte componente inspiradora da paisagem, das histórias e das gentes da Beira Litoral.
Com uma filmografia de 18 filmes, estas obras foram várias vezes premiadas e exibidas em festivais de Portugal, Alemanha, Andorra, Angola, Áustria, Bélgica, Espanha, França, Itália, Rodésia, Suíça e Moçambique.
O cineasta foi em 2010 homenageado no Museu da Cidade de Aveiro, em cerimónia promovida pela Câmara Municipal de Aveiro e em Oliveira de Azeméis pelo Museu Regional da cidade.
“A Ria, a Água, o Homem”, marca o retomar da actividade de Matos Barbosa no cinema de animação. O filme foi produzido com o apoio do ICA / Ministério da Cultura e RTP – Rádio e Televisão Portuguesa, entre outras entidades.