O filme UMA VIDA SUBLIME que Luís Diogo realizou e produziu conjuntamente com o Cine Clube de Avanca e a Filmógrafo, foi o grande vencedor do Festival de Cinema de TAURASI em Itália e da edição de Agosto do WORDFILM FESTIVAL na Austrália.
Em Itália, o filme ganhou o Taurasi de Ouro para a Melhor Longa Metragem no Festival de Cinema de TAURASI que decorreu em Itália entre 23 e 26 de Agosto.
O júri, presidido por Gianmarco Tognazzi (filho de Ugo Tognazzi), justificou assim o prémio "Pela originalidade do tema e a capacidade de reflexão sobre a condição do homem contemporâneo. O filme joga adotando com eficácia registos diferentes. Excelente direção dos atores."
Na Austrália, UMA VIDA SUBLIME venceu o "Prémio do Júri e o "Prémio do Público" na categoria de Longa-metragem.
UMA VIDA SUBLIME tinha recebido muito recentemente o Prémio de Melhor Ator no “3trd LakeCity International Film Festival 2018”, Índia, atribuído a Eric da Silva.
O filme soma agora 15 prémios nos 23 festivais em que participou, estando já selecionado para vários outros festivais internacionais.
O Festival de Cinema de TAURASI decorreu na Arena Vittorio Taviani do Castelo de Taurasi, na região de Campania no sul de Itália.
O World Film Festival tem 4 edições por ano, uma a cada trimestre. Uma Vida Sublime tinha sido uma das quatro longas-metragens selecionadas no terceiro trimestre, que decorreu entre 17 e 26 do presente mês de agosto.
Vocacionado para exibir filmes independentes de cineastas de todo o mundo, este festival americano procura promover e exibir filmes de cineastas e produtores emergentes que estão a criar excelência cinematográfica.
UMA VIDA SUBLIME é a segunda longa-metragem do cineasta Luís Diogo, tendo este filme integrado o projeto “Creative Film Workshops” do Festival de Cinema AVANCA.
Luís Diogo realizou anteriormente a longa metragem PECADO FATAL e é autor de argumentos que chegaram ao grande ecrã por Leonel Vieira, Luís e Gonçalo Galvão Teles.
O filme conta a história do Dr. Ivan, um médico que usa métodos extremos para conseguir que pessoas infelizes voltem a ter uma vida tão sublime quanto a sua.
UMA VIDA SUBLIME vai estrear nos cinemas portugueses em outubro e foi recentemente classificado para um público maior de 12 anos.
terça-feira, 28 de agosto de 2018
segunda-feira, 20 de agosto de 2018
ERIC DA SILVA NO FILME “UMA VIDA SUBLIME” PREMIADO NA ÍNDIA
O ator Eric da Silva acaba de ganhar o
Prémio Melhor Ator no “3trd LakeCity International Film Festival
2018” que decorreu na cidade indiana de Gwalior .
Este é o terceiro prémio que o ator
recebe com a interpretação do Dr. Ivan, o protagonista do filme UMA
VIDA SUBLIME de Luís Diogo.
Anteriormente Eric da Silva tinha já
sido distinguido com o Prémio Melhor Ator na Semana dos Realizadores
do Fantasporto 2018 e mais recentemente em Espanha, recebeu igual
título no “V Festival Internacional de Cine de Calzada de
Calatrava”.
Tendo estudado interpretação no
“Centre d’Estudis Cinematografics de Catalunya”, Eric da Silva
tem dividido a sua atividade sobretudo entre a televisão (“Teorias
da Conspiração”, “Filha da Lei”, “Mistério do Tempo” ou
“Rainha das Flores”) e o cinema (“Bad Investigate”, ou
“Expatriate”).
Este é o 12º prémio para o filme UMA
VIDA SUBLIME, que participou já em 20 festivais, e está selecionado
para vários outros.
O filme conta a história de um médico
que tem uma “vida sublime” mas para quem a tristeza é
verdadeiramente um problema. Inesperadamente usa métodos radicais na
esperança de voltar a injetar de vida pessoas que, segundo ele, já
não a desfrutam.
Este filme é protagonizado, para além
de Eric da Silva, por Rui Oliveira e pela atriz Susie Filipe que é
também baterista da banda aveirense “Moonshiners”.
UMA VIDA SUBLIME é a segunda
longa-metragem do cineasta Luís Diogo, que também é autor do
argumento original e coprodutor com António Costa Valente.
Produzida em parceria com o Cine-Clube de Avanca e a Filmógrafo,
este filme integrou o projeto “Creative Film Workshops” do
Festival de Cinema AVANCA.
O “3trd LakeCity International Film
Festival 2018” realizou-se nos dias 11 e 12 de agosto na
ITM-University Gwalior, nesta que é uma das cidades mais
estratégicas na região de Gird e a mais setentrional do estado
indiano de Madhya Pradesh, a 319 quilômetros ao sul de Delhi, a
capital da Índia.
O filme UMA VIDA SUBLIME estreia nas
salas de cinema a 4 de Outubro.
sábado, 18 de agosto de 2018
DOMINGOS JUNIOR EM AGOSTO NA CASA DA CULTURA DE ESTARREJA
Domingos Júnior, artista plástico mas também arquiteto, professor universitário e um homem de todas as artes, incluindo o cinema, expõe durante todo o mês de agosto na Galeria da Casa da Cultura de Estarreja.
Numa mostra retrospetiva intitulada “Paisagens: Um Filme da Minha Vida”, as várias obras do artista, ocupam todo o belíssimo espaço desta galeria. Construindo uma proposta que se aproxima ao cinema numa abordagem de percurso onde cada paragem parece materializar uma nova cena de exploração plástica.
Tendo sido uma proposta do “22º AVANCA 2018 – Encontros Internacionais de Cinema, Televisão, Vídeo e Multimédia”, onde o artista foi curador de mostras artísticas em edições anteriores, esta exposição procura descobrir marcas de transformação e desenvolvimento plástico e motivacional no percurso de Domingos Júnior.
Sobre esta exposição, num texto intitulado “Uma certa certeza”, o Prof. Dr. Casimiro Pinto escreveu que “...alinhadas em paredes, delas me aproximo como quem chega de longe ao contacto com algo original – com cuidado e curiosidade para encontrar a navegação, partindo de uma palavra-chave bem escolhida”. Mais à frente, diz ainda: “Arte, guerra, libertação, fome, sexo, doença, ecologia, crise, vida, morte, território, resistência, extinção, submissão. Uma forma de fluir no caos para lhe dar ordem, uma certeza subjetiva. Mas também produtiva... Um filme para a minha vida”.
De alguma forma esta é uma exposição onde a sequência das obras de arte expostas se abre à criação pessoal de ficções, provavelmente sempre inusitadas.
Domingos Júnior nasceu em Moçambique em 1950 e formou-se em arquitetura na ESAP – Escola Superior Artística do Porto, onde foi docente. Repartiu a sua atividade de professor no domínio das artes entre várias escolas e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, onde foi comissário das exposições e coordenador do IV Festival Internacional do Filme Científico, em 2002. Presença habitual no AVANCA, tem participado na curadoria de diversas mostras artísticas.
A sua obra encontra-se em várias coleções e tem uma presença constante em exposições individuais, bienais e mostras coletivas, estando presente permanentemente na Galeria Olga Santos do Porto.
A mostra pode ser visitada todos os dias até 31 de agosto na Galeria desta Casa da Cultura que já foi Casa dos Morgados de Santo António da Praça e tem raízes no séc. XVIII. O edifício fica na Praça Francisco Barbosa, no centro de Estarreja.
Numa mostra retrospetiva intitulada “Paisagens: Um Filme da Minha Vida”, as várias obras do artista, ocupam todo o belíssimo espaço desta galeria. Construindo uma proposta que se aproxima ao cinema numa abordagem de percurso onde cada paragem parece materializar uma nova cena de exploração plástica.
Tendo sido uma proposta do “22º AVANCA 2018 – Encontros Internacionais de Cinema, Televisão, Vídeo e Multimédia”, onde o artista foi curador de mostras artísticas em edições anteriores, esta exposição procura descobrir marcas de transformação e desenvolvimento plástico e motivacional no percurso de Domingos Júnior.
Sobre esta exposição, num texto intitulado “Uma certa certeza”, o Prof. Dr. Casimiro Pinto escreveu que “...alinhadas em paredes, delas me aproximo como quem chega de longe ao contacto com algo original – com cuidado e curiosidade para encontrar a navegação, partindo de uma palavra-chave bem escolhida”. Mais à frente, diz ainda: “Arte, guerra, libertação, fome, sexo, doença, ecologia, crise, vida, morte, território, resistência, extinção, submissão. Uma forma de fluir no caos para lhe dar ordem, uma certeza subjetiva. Mas também produtiva... Um filme para a minha vida”.
De alguma forma esta é uma exposição onde a sequência das obras de arte expostas se abre à criação pessoal de ficções, provavelmente sempre inusitadas.
Domingos Júnior nasceu em Moçambique em 1950 e formou-se em arquitetura na ESAP – Escola Superior Artística do Porto, onde foi docente. Repartiu a sua atividade de professor no domínio das artes entre várias escolas e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, onde foi comissário das exposições e coordenador do IV Festival Internacional do Filme Científico, em 2002. Presença habitual no AVANCA, tem participado na curadoria de diversas mostras artísticas.
A sua obra encontra-se em várias coleções e tem uma presença constante em exposições individuais, bienais e mostras coletivas, estando presente permanentemente na Galeria Olga Santos do Porto.
A mostra pode ser visitada todos os dias até 31 de agosto na Galeria desta Casa da Cultura que já foi Casa dos Morgados de Santo António da Praça e tem raízes no séc. XVIII. O edifício fica na Praça Francisco Barbosa, no centro de Estarreja.
quinta-feira, 16 de agosto de 2018
VÍTOR REIA-BAPTISTA, UM ÚLTIMO COMBATE (1954-2018)
No verão de Avanca, faltará a partir de agora a voz da literacia fílmica, o vento claro do Algarve e sobretudo o prazer de rever em cada ano um homem de grandes lutas.
Vítor Manuel Reia-Baptista partiu neste dia.
Professor da Escola Superior de Educação e Comunicação da Universidade do Algarve, ali foi o responsável pela criação do curso de Ciências da Comunicação e diretor do Departamento de Comunicação, Artes e Design.
Doutorado pela Universidade do Algarve em Comunicação em Educação, com especialidade em Pedagogia dos Media e Linguagens Fílmicas, foi na Suécia, na Universidade de Lund, que construiu o seu contexto académico com um Mestrado em Comunicação Cultural e uma Licenciatura em Literatura Comparada, Drama-Teatro-Cinema.
Dedicou a sua investigação científica à Literacia Fílmica, à Literacia dos Media e em Contextualizações Culturais do Cinema. Neste âmbito, foi membro do Grupo de Peritos da Comissão Europeia em Literacia dos Media, consultor do British Film Institute para o projeto European Film Literacy, para além de coordenador do Laboratório de Estudos Fílmicos do Centro de Investigação em Artes e Comunicação (CIAC).
Desde 2011, era membro da Comissão Científica da “AVANCA | CINEMA, Conferência Internacional de Cinema - Arte, Tecnologia, Comunicação”.
Em 2014, o Professor Vítor Reia dirigiu nesta conferência um painel sobre literacia filmica em conjunto com o CIAC, o seu centro de investigação. No seu texto para este evento, assinalou que a literacia filmica permite “fomentar uma alfabetização mais ampla que incorpora ampla experiência cultural, apreciação estética, compreensão crítica e produção criativa”. Um olhar abrangente que atualizava o espaço de intervenção do cinema.
Para além dos seus textos desenvolvidos no âmbito académico, fica a sua poesia.
Fica também o som de uma banda, no projeto “Flajazzados”, por entre os seus textos onde o combate às guerras ganha urgência e crua força.
É aí que a sua voz marcante perdurará.
Do álbum editado, mergulhamos na sua poesia e relemos este trecho final da canção “Triste soldado”:
“Pronto, vai-te embora, deixa as pedras da calçada a chorar por ti.
Esquece os mortos, hirtos, tortos, que largaste lá atrás, eles não te vão seguir.
E o vagabundo que bate mesmo agora à tua porta
Veste as mesmas roupas que já vestiram a tua carcaça morta.
Ouve! Acende outro lume! Vais recomeçar outro reinado!
Mas por agora, agora já se acabou, triste soldado.”
Quinta-feira dia 16 de agosto de 2018, um dia para lembrar Vítor Reia-Baptista, a literacia filmica e o imprescindível combate pela pacificação, sempre.
Vítor Manuel Reia-Baptista partiu neste dia.
Professor da Escola Superior de Educação e Comunicação da Universidade do Algarve, ali foi o responsável pela criação do curso de Ciências da Comunicação e diretor do Departamento de Comunicação, Artes e Design.
Doutorado pela Universidade do Algarve em Comunicação em Educação, com especialidade em Pedagogia dos Media e Linguagens Fílmicas, foi na Suécia, na Universidade de Lund, que construiu o seu contexto académico com um Mestrado em Comunicação Cultural e uma Licenciatura em Literatura Comparada, Drama-Teatro-Cinema.
Dedicou a sua investigação científica à Literacia Fílmica, à Literacia dos Media e em Contextualizações Culturais do Cinema. Neste âmbito, foi membro do Grupo de Peritos da Comissão Europeia em Literacia dos Media, consultor do British Film Institute para o projeto European Film Literacy, para além de coordenador do Laboratório de Estudos Fílmicos do Centro de Investigação em Artes e Comunicação (CIAC).
Desde 2011, era membro da Comissão Científica da “AVANCA | CINEMA, Conferência Internacional de Cinema - Arte, Tecnologia, Comunicação”.
Em 2014, o Professor Vítor Reia dirigiu nesta conferência um painel sobre literacia filmica em conjunto com o CIAC, o seu centro de investigação. No seu texto para este evento, assinalou que a literacia filmica permite “fomentar uma alfabetização mais ampla que incorpora ampla experiência cultural, apreciação estética, compreensão crítica e produção criativa”. Um olhar abrangente que atualizava o espaço de intervenção do cinema.
Para além dos seus textos desenvolvidos no âmbito académico, fica a sua poesia.
Fica também o som de uma banda, no projeto “Flajazzados”, por entre os seus textos onde o combate às guerras ganha urgência e crua força.
É aí que a sua voz marcante perdurará.
Do álbum editado, mergulhamos na sua poesia e relemos este trecho final da canção “Triste soldado”:
“Pronto, vai-te embora, deixa as pedras da calçada a chorar por ti.
Esquece os mortos, hirtos, tortos, que largaste lá atrás, eles não te vão seguir.
E o vagabundo que bate mesmo agora à tua porta
Veste as mesmas roupas que já vestiram a tua carcaça morta.
Ouve! Acende outro lume! Vais recomeçar outro reinado!
Mas por agora, agora já se acabou, triste soldado.”
Quinta-feira dia 16 de agosto de 2018, um dia para lembrar Vítor Reia-Baptista, a literacia filmica e o imprescindível combate pela pacificação, sempre.
quinta-feira, 2 de agosto de 2018
JOVENS DA TURQUIA, ITÁLIA, BULGÁRIA, FRANÇA E CROÁCIA FILMARAM COM O CINE CLUBE DE AVANCA
Com grandes momentos de confraternização, jovens de cinco países e jovens do Cine Clube de Avanca puderam trocar experiências e ensaiar projetos comuns.
Vários filmes realizados por estes jovens foram terminados num contexto de desenvolvimento de ideias à volta do cinema e a natureza.
Com filmagens entre Avanca e o espaço da Bioria, a natureza proporcionou empatia e criatividade que se expressaram da melhor forma nas obras que em conjunto puderam realizar.
Com o título “Movie Nature”, integrando a “Juventude em Ação xD” do Programa ERASMUS+, jovens com especial interesse pelo cinema foram capazes de transportar criatividade entre o que a nossa natureza nos disponibiliza e o que a produção filmica pode potenciar.
Os jovens participantes, vieram das associações “Gokul - Gradanska organizacija za kulturu” (Croácia), “Format SFF Fondatsiya” (Bulgária), “Katadrom Kültür Sanat ve Sosyal Politikalar Dernegi” (Turquia), “ÉCU Film Festival” (França) e da “Associazione Montecatini Cinema” (Itália), para além de Portugal.
Entre todos, criou-se excelentes momentos de convívio, de descoberta das nossas paisagens e eco sistemas, encontros vários que agora se abrem para um futuro que muito pode aproximar estes jovens numa Europa mais próxima e construtora.
Reforçados os laços de amizade, este intercâmbio permitiu igualmente testar e demonstrar como as práticas de estilo de vida saudável ao ar livre são tão potencializadoras, mesmo na área do cinema.
Avanca ficou mais próxima, e todas as outras cidades que nos visitaram também.
Vários filmes realizados por estes jovens foram terminados num contexto de desenvolvimento de ideias à volta do cinema e a natureza.
Com filmagens entre Avanca e o espaço da Bioria, a natureza proporcionou empatia e criatividade que se expressaram da melhor forma nas obras que em conjunto puderam realizar.
Com o título “Movie Nature”, integrando a “Juventude em Ação xD” do Programa ERASMUS+, jovens com especial interesse pelo cinema foram capazes de transportar criatividade entre o que a nossa natureza nos disponibiliza e o que a produção filmica pode potenciar.
Os jovens participantes, vieram das associações “Gokul - Gradanska organizacija za kulturu” (Croácia), “Format SFF Fondatsiya” (Bulgária), “Katadrom Kültür Sanat ve Sosyal Politikalar Dernegi” (Turquia), “ÉCU Film Festival” (França) e da “Associazione Montecatini Cinema” (Itália), para além de Portugal.
Entre todos, criou-se excelentes momentos de convívio, de descoberta das nossas paisagens e eco sistemas, encontros vários que agora se abrem para um futuro que muito pode aproximar estes jovens numa Europa mais próxima e construtora.
Reforçados os laços de amizade, este intercâmbio permitiu igualmente testar e demonstrar como as práticas de estilo de vida saudável ao ar livre são tão potencializadoras, mesmo na área do cinema.
Avanca ficou mais próxima, e todas as outras cidades que nos visitaram também.