sábado, 29 de dezembro de 2018

34º PRÉMIO PARA “UMA VIDA SUBLIME”


Luís Diogo acaba de ganhar o Prémio Melhor Realizador nos “Diamond Film Awards”,

Com esta distinção, o filme “Uma Vida Sublime”, atinge o inédito número de 34 prémios, confirmando ser assim o filme nacional mais premiado de sempre.

Os “Diamond Film Awards”, são uma organização da “Fondazione Amedeo Pesce”, entidade que promove o espírito empreendedor em Itália e no mundo, para além de divulgar a figura e obra de Amedeo Pesce, enquanto empresário e humanista.

Tendo acontecido em Salerno, Itália, este prémio é também a 32ª distinção que este filme recebe no estrangeiro.
Anteriormente recebeu prémios na Albânia, Austrália, Espanha, Equador, EUA, Índia, Itália, Rússia, São Tomé e Príncipe e Tailândia, para além de Portugal onde foi distinguido com mais 2 prémios.

“Uma Vida Sublime”, que entretanto tem estado nomeado para várias outras distinções, participa assim na seleção oficial de 56 festivais espalhados por países dos 5 continentes.

De forma inabitual no cinema nacional, este filme tem arrecadado participações e presenças sem memória na nossa cinematografia, sobretudo quando toda esta presença internacional acaba por acontecer no curto período do corrente ano, após a sua estreia no Fantasporto em março passado.

Sendo uma produção totalmente independente, que reuniu o realizador, a Filmógrafo e o Cine Clube de Avanca, contou com a participação dos municípios de Castelo Branco e Paços de Ferreira, com o contributo do Festival Internacional de Cinema AVANCA e de alguns patrocinadores privados. Muito recentemente juntou-se o ICA (Ministério da Cultura), apoiando a presença deste filme na Rússia, onde estreou no circuito comercial das salas de cinema deste país e da Bielorrússia.

O início do novo ano traz um novo desafio.
Estrear nas salas de cinema portuguesas, para a qual a data de estreia está já prevista para a quinta feira dia 24 de janeiro.

Algumas destas exibições irão permitir o encontro do filme com a música, igualmente premiada, da revelação portuguesa “Moonshiners”.
A protagonista do filme, Susie Filipe para além de atriz é igualmente a baterista desta surpreendente banda que este ano apresentou o seu primeiro álbum “Prohibition Edition” com “canções para homens sensíveis e mulheres de barba rija”. Influenciados por uma panóplia de sonoridades que vão desde Bob Dylon a Morphine, o grupo foi nomeado melhor banda portuguesa pelos Prémios “Pop Eye”, entregues em novembro passado em Caceres, Espanha.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

PALAVRAS INADIÁVEIS DE ANTÓNIO SOUTO. UM NOVO LIVRO APRESENTADO EM ANGEJA


O escritor António Souto apresenta dia 29 de dezembro pelas 16.30h, no Solar do Alambique em Angeja (Albergaria-a-Velha), o seu novo livro de poesia “Palavras Inadiáveis”, editado pela DebatEvolution.

Reunindo 50 poemas, esta obra traduz, num verdadeiro despojamento discursivo, trechos de uma infância evocada – embora só na aparência nostálgica –, a par com olhares reflexivos sobre preocupações do quotidiano. “Uma poética do quotidiano que se ergue a partir do volátil, dos instantes que entre si se aglutinam, tal como as contas de um rosário, para durar, para existir; ergue-se também dos pequenos gestos que parecem assomar por detrás do inexistente, do vago, do efémero, da inocência, e chamar a si a consistência existencial do tempo e o desígnio das coisas.”, como registou João de Melo a propósito de um outro livro do Autor.
Emergindo como apontamentos narrativos ou, a maior parte das vezes, como ‘instantâneos fotográficos’, “Palavras Inadiáveis” prima por uma concisão a que não faltam a ironia e o humor discretos.

António José Souto Marques natural de Angeja, Albergaria-a-Velha, é professor no ex-Liceu Camões, em Lisboa.
Licenciado em Línguas e Literaturas Modernas (Universidade de Lisboa) e pós-graduado em Teoria e Criação Literária (Universidade Autónoma de Lisboa), António Souto lecionou em Estrasburgo (França), na Universidade de Ciências Humanas, no Instituto de Tradutores, Intérpretes e Relações Internacionais e na Universidade Popular Europeia, entre 1989 a 1997.
Exerceu, no XIV Governo Constitucional, as funções de Assessor e de Chefe de Gabinete no Ministério do Trabalho e da Solidariedade.
Autor, entre outros escritos, dos livros de poesia “Arcanas Carícias”, “Na Lavra do Dizer”, “Caprichos” (com prefácio de Urbano Tavares Rodrigues), “O Tempo das Palavras” (em parceria com Armindo S. e com prefácio de João Melo) e “Sonhos Sobrantes” (com prefácio de Luiz Fagundes Duarte), publicou igualmente os livros de crónicas, “EX ABRUPTO – Crónicas de Tempos Vagos” e “Dupla Expressão – Crónicas”, com chancela da “debatEvolution”.
É sócio da “Associação Portuguesa de Escritores” e tem sido júri no “Festival Internacional de Cinema AVANCA”.

A apresentação estará a cargo da Profa. Dra. Anabela Oliveira docente da UTAD – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro – e investigadora no Labcom. Natural de Aveiro e Doutorada em Literatura Comparada, orienta a sua investigação científica no âmbito dos estudos interartes, nomeadamente nas relações entre literatura e cinema.

Estarão ainda presentes a Dra. Helena Vidinha, anfitriã, que tem vindo a acompanhar a obra do poeta, e o editor António C. Valente.

domingo, 23 de dezembro de 2018

"ANTES QUE A NOITE VENHA – FALAS DE ANTÍGONA” PREMIADO EM NOVA IORQUE

O filme “Antes que a noite venha – Falas de Antígona”, que Joaquim Pavão realizou durante o “Creative Film Workshops” do Festival Internacional de Cinema AVANCA, acaba de ser premiado em Nova Iorque.

Os “Red Carpet Film Awards”, que decorreram  no “Stuart Cinema” em Brooklyn, Nova Iorque,
atribuíram os prémios Melhor Atriz a Isabel Fernandes Pinto e Melhor Cinematografia a José Oliveira. Ambos os prémios foram atribuídos na categoria de curta metragem.

A atriz interpreta Antígona, uma mulher que nos acompanha há vinte e cinco séculos, desde que Sófocles a apresentou à democracia ateniense, nas Grandes Dionisíacas.
Este filme transporta-nos à intimidade da mulher-heroína-irmã. A mulher que ousa desafiar um déspota, na defesa da lei suprema do amor revela-nos, talvez, os contornos do Estado Democrático. Até onde podemos ir, no poder? Qual é o ponto em que esse poder deixa de servir a democracia e começa a destruir o humano?

A atriz Isabel Fernandes Pinto, que frequenta habitualmente os workshops do Festival AVANCA, tem com este filme o seu segundo prémio como protagonista deste filme.
Anteriormente foi distinguida com o Prémio Melhor Atriz nos “3rd European Cinematography Awards (ECA)”, que decorreram em Warsaw na Polónia, durante o passado mês de setembro.

Nestes prémios, o filme “Antes que a noite venha – Falas de Antígona” foi ainda distinguido como melhor desenho de som, melhor música e melhor cinematografia.

O diretor de fotografia José Oliveira, vencedor com este filme dos Prémios AIP Cinema 2018 para Melhor Direção de Fotografia Curta Metragem, foi igualmente nomeado para o Prémio Melhor Fotografia nos prémios americanos do “AltFF Alternative Film Festival 2018”, tendo sido o vencedor na sua categoria nos prémios ingleses “Falcon International Film Festival”.

Neste evento inglês, o filme de Joaquim Pavão foi ainda vencedor do Prémio Melhor Curta Metragem e Melhor Realizador.

Anteriormente o filme “Antes que a noite venha – Falas de Antígona” tinha sido nomeado para os Prémios SOPHIA na categoria de curta metragem de ficção.

Baseado na obra “Antes que a noite venha” de Eduarda Dionísio, este filme foi objeto de adaptação por Isabel Fernandes Pinto e Rui Pena, que protagonizam o filme conjuntamente com o coreografo Claudinei Garcia.
No contexto do Coro, atuaram Alfaia Dinoparlar, Angelo Castanheira, Bruna Herculano, Carolina Ferreira, Carolina Rodrigues, Daniela Cardoso, Inês Lopes, Isilda Mesquita, Ivan Pinho, Joana Madureira, Laure Givily, Lídia Roca Almor, Luciana Teixeira, Natália Costa, Paula Santos, Sandra Pereira e Susana Santos. Em grande parte, participantes do GENDA – Companhia de Dança de Aveiro.
A direção de Arte esteve a cargo de Ícaro Pintor e Gil Moreira, figurinos de Tucha Martins, caracterização de Vitor Valente e Andreya Silva da “Albergar-te”, a assistência de arte de Angela Saldanha, Ivan Pinho, José Albino Baptista e de produção de Dalotino Nunes e Manuel Baptista Borges. O som foi de Xavier Marques e Bruno Boaro, tendo Sara Lemos assumido a assistência de realização.
O realizador Joaquim Pavão é também autor da música e montagem do filme, com produção de António C. Valente, envolvendo a Fugir Do Medo, Filmógrafo e o Cine-Clube de Avanca.

Entretanto Joaquim Pavão está a rodar um novo filme com curadoria de Álvaro Moreira e no contexto do Museu Internacional de Escultura de Santo Tirso.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

UMA VIDA SUBLIME, O FILME DE TODOS OS RECORDES

O filme UMA VIDA SUBLIME, de Luís Diogo, venceu os prémios de Melhor Ator (Eric da Silva), Melhor Ator Secundário (Rui Oliveira) e Melhor Argumento (Luís Diogo) no LIFFT INDIA FILMOTSAV, que decorreu de 6 a 10 de Dezembro em Lonavla, Índia.

O filme soma agora 32 prémios, sendo a primeira longa-metragem da história do cinema português a conseguir 30 prémios internacionais.

Eric da Silva venceu o seu 6º prémio de melhor ator com este filme, sendo o primeiro ator da história do cinema português a conseguir 5 prémios internacionais de Melhor Ator com um só filme. O prémio nacional foi no Fantasporto, onde nunca antes um ator português havia ganho.

Rui Oliveira consegue o seu terceiro prémio com este filme (antes tinha ganho outro de Melhor Ator Secundário e um de melhor ator).

Este é o 6º prémio para o argumento do filme, sendo o primeiro argumento da história do cinema português a conseguir 6 prémios internacionais.

Tendo sido uma produção conjunta de Luís Diogo e António Costa Valente, envolvendo na produção o Cine Clube de Avanca e a Filmógrafo, esta longa metragem de ficção foi em parte rodada no Festival Internacional de Cinema AVANCA 2016, integrando o projeto “Creative Film Workshops”.
Para além de Avanca, o filme foi igualmente rodado em Castelo Branco, Paços de Ferreira, Porto e Santo Tirso.

O filme, escudado num argumento original do realizador, conta a história do médico Dr. Ivan, que usa métodos extremos para conseguir que pessoas infelizes voltem a ter uma vida tão sublime quanto a sua.

“Uma Vida Sublime” está entretanto em exibição nos cinemas da Rússia e da Bielorússia e deverá estrear em Portugal no início do próximo ano.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

FILMES 360º CHEGAM AO “AVANCA 2019”. UM FESTIVAL DE TODAS AS DIMENSÕES


Pela 23ª vez, o Festival Internacional de Cinema AVANCA 2019 tem abertas inscrições de filmes para as suas diversas competições.
Tendo um historial de inovação, este ano o AVANCA vai receber literalmente filmes de todas as dimensões.

Pela primeira vez haverá uma competição destinada aos filmes de 360º, conhecidos como obras VR (Virtual Reality). Em Julho, um novo ecrã vai-se ocupar de novos filmes que, sem limites, permitem
ao espetador poder olhar para todas as dimensões e espaços, num novo modo de ver cinema.
Está prevista a exibição de filmes narrativos, mas também experimentais, que afastando-se dos jogos pela ausência da interatividade, abrem um novo mundo de criatividade, narrativa e estética fílmica.

O festival de cinema AVANCA, tem já o habito da antecipação tecnológica no espaço do cinema. No passado foi o primeiro festival de cinema em Portugal a premiar CD Interativos, video blogs, trailers, a receber BluRays, para além de ter sido o primeiro a premiar obras que fazem a sua estreia mundial no AVANCA.
Foi neste festival que pela primeira vez na Europa se exibiu cinema europeu num telemóvel, para além de sempre ter tido um olhar atento ao espaço da inovação televisiva.

Neste âmbito foi até hoje o único evento em Portugal a receber uma extensão do “INPUT TV”, o maior evento de debate de conteúdos da televisão pública que todos os anos acontece num continente diferente reunindo os programadores e produtores dos canais de televisão pública de todo o mundo.
O olhar para todos os suportes do cinema é uma dinâmica que está presente neste festival desde a sua fundação em 1997, procurando as alternativas apesar de manter sempre o foco no grande ecrã.

Este ano, as inscrições decorrem até 15 de abril, com um primeiro momento até 31 de dezembro.
Em competição vão estar longas metragens de ficção e documentários, além das curtas metragens de animação, ficção, documentários e obras experimentais.

Será atribuído um prémio ao melhor trabalho de cada categoria: Cinema (longa metragem), Cinema (curta metragem), Televisão, Vídeo, VR e Trailer. Também serão atribuídos prémios, entre outros, à melhor Animação, ao melhor Ator/Atriz e à melhor Direção de Imagem.

Também de forma inédita, o festival dá continuidade aos Prémios Cineasta, distinguindo realizadores com menos de 30 anos e com mais de 60 anos, Prémio Cineasta Júnior e Prémio Cineasta Sénior respetivamente.
Se imensos eventos têm prémios para jovens cineastas em início de carreira, são muito raros os que distinguem especificamente autores de idade avançada, uma época da vida onde passa a ser tão difícil fazer um filme como quando se começou.

O AVANCA 2019 é uma organização do Cine Clube de Avanca com o Município de Estarreja e o apoio do ICA / Ministério da Cultura, Junta e Paróquia de Avanca, Agrupamento de Escolas de Estarreja, entidades e empresas diversas que na sua maioria sempre têm acompanhado este evento.

domingo, 2 de dezembro de 2018

DESENHOS DE UM “MISTÉRIO” NA GALERIA MUNICIPAL BANCO DE PORTUGAL EM LEIRIA

Em Leiria a Galeria Municipal Banco de Portugal tem em exposição até ao final do ano, uma coleção de desenhos de Cibele Saque.
Estas obras integram a edição do livro “O Mistério do Quarto Escuro”, um conto de Mariana Bento Lopes que procura ser uma história do cinema contado ás crianças.

Os desenhos procuram um encontro com a história dos amantes do cinema, da luz da projeção e das histórias guardadas em latas.
Os desenhos e o livro mergulham na história de um cinema e do seu tempo feito memória. Uma história de uma arte com mais de cem anos, destinada aos mais jovens. No livro, é possível ler:
“aquele não era um candeeiro normal! Era o mais bonito que eu alguma vez tinha visto!! A sala iluminou-se, o candeeiro girou e lá dentro corria um cavalo a galope. Parecia magia! Eu nunca tinha visto nada assim!”

Desenhos e um livro que parecem sorrir às histórias do cinema, dos que por ele se apaixonaram, dos cineclubes, da sua magia tecnológica, mas sobretudo para o encontro do cinema com as pessoas de todas as gerações.

Fazendo das linhas uma marca maior da obra plástica, Cibele Saque tem nesta exposição uma particular aproximação à ilustração.

Com formação artística em Pintura, Estética e História de Arte na Sociedade Nacional de Belas Artes de Lisboa, Cibele Saque é Licenciada em Ensino Educação Visual e Tecnológica pela ESEL - Escola Superior de Educação de Leiria.
Com formação em Escultura / Estrutura Humana pela Accademia Europeia de Firenze / Accademia d’Arte Bianca Capelo, Florença – Itália, atualmente é doutoranda em Artes dos Media.
Desenvolvendo estudo e trabalho artístico com incidência no ‘movimento e gesto humano’, tem realizado várias exposições individuais, coletivas e pedagógicas.

Este livro, editado pelas edições do Cine Clube de Avanca teve apoio do IPDJ - Instituto Português do Desporto e da Juventude.