sábado, 21 de fevereiro de 2015

Dia da Fotografia “Encontrar a fotografia por entre os filmes”

No Cinema Dolce Vita de Ovar, o dia 28 de fevereiro é o dia da fotografia.

Um dia em que as imagens fotográficas são o mote para procurar encontrar a fotografia por entre os filmes.
O cinema, sempre teve uma relação de grande proximidade com a fotografia, acompanhando-a na sua evolução histórica, estética e tecnológica, criando um quase espaço comum de influência constante. As preocupações da sociedade, da criação artística e da economia, parecem aproximar a fotografia e o cinema num campo quase comum.

“Encontrar a fotografia por entre os filmes” procura juntar filmes e palavras no sentido de reforçar esta proximidade num evento único.

O dia 28 fevereiro, pelas 16h, inicia-se com uma conversa sobre fotografia e cinema que antecederá a exibição de 3 curtas-metragens. A conversa decorrerá com a participação de Carlos Ramos e de Luís Oliveira Santos.

Carlos Ramos é presidente da associação vareira “Os Amigos do Cáster”. Vocacionada para as áreas do ambiente, cultura e solidariedade social, esta entidade organiza anualmente o “Ambiente Imagens Dispersas – Encontro de Fotografia Cidade de Ovar”. Carlos Ramos irá apresentar a associação, o evento e sobretudo falar sobre fotografia.

Luís Oliveira Santos realizador do documentário “A Luz da Terra Antiga” será outro dos participantes. Sendo arquiteto, professor e fotógrafo, falará sobre o seu filme que aborda uma viagem com Duarte Belo à procura dos territórios da fotografia de Orlando Ribeiro. Um documentário nomeado para os Prémios Sophia 2014, sobre a inexorável passagem do tempo.

Para além da exibição deste filme, será exibido o filme “Luz Clara” realizada por Miguel Lima e Vasco Vieira, uma curta-metragem que dá a conhecer a história inspiradora do Fotografo José Cruz que se dedica a fotografar recém-nascidos. A assim como “Ruga” de Miguel Serra e Sofia Barata que apresenta a vida não linear e as curvas e contracurvas que nos fazem.

Para terminar este dia o público poderá rever o documentário “Women are herores” do fotógrafo francês JR. Retratos de mulheres de alguns dos sítios mais impossíveis de viver no mundo, filmados e expostos num projeto que atravessa locais inóspitos de África, Ásia e América do Sul.

No espaço do Centro Comercial Dolce Vita estará em exposição, parte da mostra fotográfica “Uma frincha sobre um museu” de Mariana Macedo e constituída por imagens fotográficas que juntam em registo fotográfico, máquinas de cinema com as pessoas da região.


O Cinema Dolce Vita de Ovar é o organizador do evento, contando com vários apoios locais e procurando dar continuidade a uma programação diferenciada e interventiva, que se iniciou o mês passado com a “Festa do Documentário e da Música”.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

SINTRA PREMEIA FILME “FOI O FIO”

O filme “Foi o Fio” de Patrícia Figueiredo acaba de ganhar o Prémio Mini Cortex 2015 no 5º Festival de Curtas-metragens de Sintra.

Cortex premiou este ano obras da competição nacional, competição internacional e pela primeira vez ,obras internacionais voltadas para um público mais jovem. As sessões aconteceram no Centro Cultural Olga Cadaval, tendo ainda ocupado o M.U.S.A. - Museu das Artes de Sintra.

“Foi o fio” é a curta-metragem que, em novembro passado, deu a Patrícia Figueiredo o Prémio Jovem Cineasta” do Festival Cinanima 2014.
O filme retrata 3 mulheres que representam as moiras, tecelãs da vida, que estão unidas por um fio.
As três conduzem as ações de outras personagens e o inevitável destino de uma mulher com o marido às costas.

Tendo tido a sua estreia no AVANCA 2014, onde foi distinguido, “Foi o Fio” tem música de Joaquim Pavão, animação de Patrícia Figueiredo, Íria González Cabaleiro, Raquel Felgueiras, Rodrigo Barata, participação técnica de
António Osório, António Fonseca, Bruno Correia, Carla Tavares, Daniela Couto, João Ferreira, Maria Rebelo, Ricardo Silva, Sérgio Reis e Vânia Clara, Montagem e Pós-Produção de Patricia Figueiredo e Raquel Felgueiras, equipa de produção constituída por Eunice Castro, Rita Capucho e Álvaro Marques, administração e distribuição de Júlia Rocha e produção de António Costa Valente.

O filme é uma produção da Filmógrafo e Cine-Clube de Avanca, com apoio da SEC / Instituto do Cinema e do Audiovisual, da RTP e do MIA do IPCA – Instituto Politécnico do Cávado e do Ave.

Desenhos deste filme, estão entretanto em exposição na Galeria do IPDJ em Aveiro, na Rua das Pombas, até 20 de fevereiro, entre as 9h00 e as 18h00, de segunda a sexta-feira.

Revelando alguns momentos da criação gráfica do filme, esta obra faz parte da última criação em cinema de animação da associação Cine-Clube de Avanca, que desde sempre reúne e apoia a jovem produção cinematográfica da região.

domingo, 8 de fevereiro de 2015

FILME “PECADO FATAL” DUPLAMENTE PREMIADO NO BRASIL

A longa-metragem PECADO FATAL de Luís Diogo, produzida em parceria com o Cine-Clube de Avanca e a Filmógrafo, acaba de receber duas novas distinções.

PECADO FATAL ganhou o Prémio de Melhor Longa-metragem Estrangeira, atribuído pelo júri do Festival Arraial Cine Fest, que decorreu no Brasil entre 2 e 6 de fevereiro. PECADO FATAL ganhou ainda o Prémio de Melhor Longa-metragem Estrangeira, atribuído pelo público do festival.

São já 9 os prémios recebidos por este filme, 8 dos quais no estrangeiro, sendo estes 2 os primeiros em 2015.

O Festival de Cinema  Arraial Cine Fest, decorreu pela sétima vez em Arraial d'Ajuda na cidade baiana de Porto Seguro, tendo seleccionado 47 filmes de 16 países. Tendo sido exibidos no Centro Cultural de Porto Seguro, os filmes premiados estarão agora em exibição nos vários pólos da Universidade Federal do Sul da Bahia, entidade parceira do festival.

Com 7 prémios em 2014, PECADO FATAL transformou-se na longa-metragem de ficção portuguesa mais premiada no ano passado.
Curiosamente, todos as distinções foram atribuídas em sucessivos e diferentes países. Depois de Portugal, Bulgária, Cabo Verde, Canadá, Croácia, Itália, São Tomé e Príncipe, juntou-se agora o Brasil.

Protagonizado por Sara Barros Leitão, Miguel Meira e João Guimarães, este filme conta uma história de equívocos e paixão que vive no limbo de um pecado irrevelável. Um rapaz e uma rapariga apaixonam-se. Miguel leva Lila para uma noite de sexo rápido na casa de um amigo. Dado que a rapariga ainda dorme, ele sai de casa, deixando-a ao cuidado de Nuno e os acontecimentos precipitam-se.

Luís Diogo, que recentemente foi o convidado especial da inauguração do “FESTYSOL - Festival Cultural Euroafroamericano de la Costa del Sol”, que decorreu em Espanha, tem em PECADO FATAL o seu filme de estreia como realizador.
Anteriormente, como argumentista, as suas histórias envolveram realizadores como Leonel Vieira, Luís Galvão Teles e M. F. Costa e Silva.
Tendo nascido na Guiné-Bissau e sendo natural de Castelo Branco, vive em Paços de Ferreira, onde é docente e onde rodou esta sua longa-metragem.
Formado em artes visuais pela ESE de Castelo Branco e tendo estudado cinema na ESAP do Porto, tem orientado e coordenado ações de formação em escrita cinematográfica, nomeadamente no Festival de Cinema AVANCA.

Sendo uma produção independente, PECADO FATAL foi exibido no circuito comercial de cinema, em variadíssimos festivais internacionais e tem estado disponível nos principais videoclubes digitais portugueses.

O Cine-Clube de Avanca e a Filmógrafo procuram financiamentos para o próximo filme de Luís Diogo.