sexta-feira, 29 de novembro de 2019

CINECÔA 2019 EXIBE FILMES PREMIADOS PRODUZIDOS EM AVANCA


Num ano marcado pela homenagem ao ator Ricardo Pereira (personalidade marcante do cinema e da televisão de Portugal e Brasil) e pela presença da atriz Samal Yeslyamova (Palma de Ouro de Melhor Atriz no Festival de Cannes 2018), vários filmes produzidos em Avanca vão estar em exibição.

“Carnaval Sujo” de José Miguel Moreira, que acaba de ganhar o Prémio de Melhor Curta metragem do 17º Bragacine, vai estar em exibição com a presença do realizador. Este filme produzido por Vasco Josué e com música de Rui Massena, foi rodado em ovar com ao atores Pedro Rodil, Inês Costa, Rui Spranger e a jovem revelação avancanense Beatriz Bastos.

Igualmente produzido por Avanca, “A tua vez” de Cláudio Jordão, David Rebordão com o ator José Neto e a jovem atriz Madalena Aragão, será exibido e apresentado pelos realizadores. Esta é uma obra onde a magia marca o dia em que um homem prepara algo muito especial. Uma obra produzida entre a imagem real e animação 3D.

Três pequenos filmes de animação serão exibidos igualmente. São eles o filme “Intervalo” de Eduardo Maia, Mariana Vilhena, Pedro Gomes, Tiago Daniel Sá, produzido na Escola EB23 Egas Moniz de Avanca, onde o tempo de num tempo de intervalo acontece espaço para viajar num livro.

Rodado durante os workshops do festival de cinema AVANCA, o realizador Moisés Rodrigues filmou “Rodar”, usando papel com pontos, linhas e tridimensionalidade.

Também em Avanca, o realizador João Oliveira dirigiu uma equipa constituída por Manuel Wu Ye, Diogo Fontes, Cristina Silva, tendo em conjunto produzido a animação “MuMoon”. Esta é a história de uma vaca que decide realizar o seu sonho - projectar um filme na lua...

Por último o documentário “Pretu Funguli” de Costa Valente e Monica Musoni será igualmente exibido. Sendo uma coprodução envolvendo para além de Portugal, também a Guiné-Bissau e a Bélgica, este filme é protagonizado por um artista plástico guineense.
Pretu Funguli é uma expressão do criolo utilizada com um sentido discriminatório. Um termo recuperado pelo artista Nú Barreto que o transformou num conceito plástico. Já com uma vasta produção e projecção internacional, o filme segue o artista pelo Brasil, Guiné-Bissau, Macau, até Paris, onde vive e trabalha.

O CINECÔA comemora este ano a sua oitava edição com um programa diversificado e procurando ser “um festival do Cinema do Mundo, onde a Humanidade tem mais História”. Organizado pelo Município de Vila Nova de Foz Côa, no Auditório Municipal, este é o único festival de cinema que acontece numa região que a UNESCO assinalou com dois Patrimónios da Humanidade.

terça-feira, 26 de novembro de 2019

MARINA GERA, PREMIADA NO AVANCA 2019, ACABA DE VENCER O EMMY INTERNACIONAL PARA MELHOR ATRIZ

Em cerimónia que decorreu na noite de segunda feira passada, no Hilton de Nova Iorque, Marina Gera venceu o Emmy Internacional Melhor Atriz, pelo seu papel no filme “Eterno Inverno”.

A atriz esteve no AVANCA 2019 em julho passado, onde o júri internacional a distinguiu com o Prémio Melhor Atriz, pelo mesmo papel.
O filme “Eterno Inverno” de Attila Szász venceu na altura e também no AVANCA 2019, os prémios para Melhor Longa Metragem e Melhor Fotografia.
Na ocasião, igualmente o júri da FICC – Federação Internacional de Cineclubes, presente no festival, atribuiu a este filme o “Prémio D. Quixote”.

Numa marcante interpretação, Marina Gera dá forma a uma jovem arrastada para um campo de trabalho soviético no Natal de 1944. Ali, jovens de origem étnica alemã, são forçadas a trabalhar nas minas de carvão em condições desumanas.
“Eterno Inverno” é a primeira longa metragem produzida sobre as 700,000 vítimas Húngaras dos campos de trabalho Soviéticos, cujas histórias permaneceram por contar durante mais de 70 anos.

Nascida em 29 de junho de 1984, Marina Gerta formou-se na Academia Húngara de Teatro de Cinema (SZFE), em 2008. e desde aí tem trabalhado no teatro, televisão e cinema.

O Emmy Internacional é uma organização da Academia Internacional das Artes e Ciências Televisivas, premiando anualmente o melhor da televisão mundial.
Este ano, Portugal esteve presente na categoria de telenovela, onde a obra da SIC “Vidas Opostas” esteve nomeada.

Ao longo das 23 edições do Festival Internacional de Cinema AVANCA, várias vezes os filmes, realizadores e atores dos filmes que integram a seleção oficial do festival vieram a ser nomeados e inclusivamente a ganhar outros importantes prémios, como os Oscar.

Em julho passado, os prémios foram atribuídos por um júri internacional presidido pela académica Anabela Oliveira, pelos realizadores Alexander Gratovsky (Rússia, Espanha), Dinis Costa, Roman Zhigalov (Rússia) e pelos programadores Antonio Delgado (Espanha), Larysa Yefymenko (Ucrânia) e Marcello Zeppi (Itália).

O festival de cinema AVANCA é uma organização conjunta do Cine Clube de Avanca e Município de Estarreja, com o apoio do ICA / Ministério da Cultura, IPDJ, Junta de Avanca e diversas outras entidades da região.

sábado, 16 de novembro de 2019

BEBÉ DEIXADO NUM CAIXOTE DO LIXO É TEMA DO FILME PORTUGUÊS MAIS VISTO NO YOUTUBE

A longa metragem de ficção “Pecado fatal” que o realizador Luís Diogo estreou em 2013, parece ter sido premonitório da recente notícia de uma mãe que deixou um bebé num caixote do lixo.
O filme conta a história de uma jovem que volta vinte anos depois ao locar onde a sua mãe a abandonou. Tal como na notícia, também no filme o abandono foi num caixote do lixo.

Protagonizado por Sara Barros Leitão, Miguel Meira e João Guimarães, este filme conta uma história de equívocos e paixão que vive no limbo de um pecado irrevelável.
Sara Barros Leitão, protagonizando o filme, foi premiada no Brasil (FESTICINI - Festival Internacional de Cinema Independente), para além de ter sido nomeada para os Prémios Sophia e os Globos de Ouro.

“Pecado fatal” foi na altura distinguido com 11 Prémios no Brasil, Bulgaria, Cabo Verde, Canada, Croácia, Itália, São Tomé e Príncipe, para além de Portugal.
“Pecado Fatal” foi entretanto adquirido por uma distribuidora norte americana e tem estado a ser exibido por todo o mundo. Tendo sido exibido na RTP2, o filme chegou ao Youtube e transformou-se num sucesso de visualizações e comentários.

Com mais de 2 milhões e 600 mil visualizações, esta é presentemente a longa metragem portuguesa mais vista no Youtube.
Para além deste número impressionante, outras versões do filme legendado ou dobrado noutras línguas estão espalhadas pela net, multiplicando este número de infoespetadores.

“Pecado Fatal”, que Luís Diogo produziu com o Cine Clube de Avanca e a Filmógrafo, foi rodado maioritariamente em Paços de Ferreira e Castelo Branco, tendo contado com vários apoios locais.

Luís Diogo é também o realizador da longa metragem “Uma Vida Sublime”, um filme que em 2018 recebeu 34 prémios, tendo-se transformado no filme mais premiado do cinema português.
Como argumentista, as suas histórias envolveram realizadores como Leonel Vieira, Luís e Gonçalo Galvão Teles e M. F. Costa e Silva.
Tendo nascido na Guiné-Bissau e sendo natural de Castelo Branco, formou-se em artes visuais pela ESE de Castelo Branco, estudou cinema na ESAP do Porto e tem orientado e coordenado ações de formação em escrita cinematográfica, nomeadamente no Festival de Cinema AVANCA.

sexta-feira, 8 de novembro de 2019

CURIA RECEBE ENCONTRO DE CINECLUBES E EXIBE FILMES PRODUZIDOS EM AVANCA

Entre 8 e 10 de novembro, no espaço das Termas da Curia os cineclubes portugueses reúnem-se no seu 24º Encontro Nacional, num evento marcado pela realização da Assembleia Geral da FICC – Federação Internacional de Cineclubes.
Reunindo cineclubistas de todo o continente e ilhas, mas também dirigentes de federações de cineclubes dos 5 continentes, este evento vai debater questões significativas para os próximos tempos do desenvolvimento do cinema português e mundial numa clara perspetiva cultural, de criação artística, de independência de produção e de abrangência e singularidade de exibição.
Contando com a presença de diversas personalidades do cinema contemporâneo, integrando painéis de debate como “O Centro no Cinema”, “Cinema na Bairrada - Experiências e Produções”, “Desafios da Exibição Sem Fins Comerciais”, “Ouvir Cinema” e “Cineclubes e Crítica de Filmes”.
Este encontro servirá para também dar a conhecer o cinema produzido na região centro do país.
Assim, na noite de sexta feira, serão exibidos no Cinema do Parque os filmes produzidos pelo Cine Clube de Avanca “Foi o fio” e “Antes que a Noite Venha - Falas de Antígona”.
“Foi o fio” é o filme de animação que Patrícia Figueiredo realizou em 2014 e que foi distinguido com 11 prémios na Alemanha, Lituânia, Peru, Uruguai e Portugal.
“Antes que a Noite Venha - Falas de Antígona” é uma ficção rodada durante um festival de cinema Avanca por Joaquim Pavão e com base num texto da escritora Eduarda Dionísio. Este filme foi entretanto distinguido com 20 prémios e várias nomeações.
No domingo de manhã, em Anadia e Cantanhede serão igualmente exibidas obras de animação produzidas em contexto de workshops com os jovens em idade escolar, pelos cineclubes a região centro. Do Cine Clube de Avanca serão exibidos os filmes “O Mistério do Quarto Escuro” e “O Circo”.
O “O Mistério do Quarto Escuro” foi um projeto educativo desenvolvido sob a orientação do Professor João Católico, com alunos do agrupamento Escolar Ovar Sul em Válega. Este filme tem por base o livro editado pelo Cine Clube de Avanca de igual nome, de Mariana Bento Lopes e Cibele Saque.
“O Circo”. Foi realizado por alunos da Escola EB2,3 Prof. Dr. Egas Moniz de Avanca, sob orientação de Vitor Lopes e com o apoio da Casa da Música. Este filme foi premiado na Argentina, Georgia, República Checa e Portugal.
Para estes Encontros, Eduardo Ferro Rodrigues, Presidente da Assembleia da República, escreveu: “Através da sua vasta implantação no território nacional os cineclubes têm um papel único no reforço da coesão territorial, enquanto lugares de encontro, de partilha de ideias e de projeção do futuro. Pela sua presença de Norte a Sul de Portugal os cineclubes são por essência espaços de descentralização cultural.”.
António Costa, Primeiro Ministro escreveu também “A legitimação e divulgação da cultura cinematográfica no nosso pais e indissociável do movimento cineclubista, quer pela sua já considerável história, que remonta aos anos 1940, quer pelo seu contributo continuo para a formação de novos públicos".

sábado, 26 de outubro de 2019

RETROSPECTIVA DO CINEMA DE ANIMAÇÃO DE AVANCA NA BÓSNIA

A convite do BANJALUKA 2019 - International Animated Film Festival, o cinema de animação produzido em Avanca está em exibição na Bósnia Herzegovina.
Numa retrospetiva do cinema português de animação, o festival exibe 9 filmes que marcam diferentes momentos da criação cinematográfica que tem acontecido em Avanca. Do desenho animado à animação 3D, os filmes foram realizados por 10 realizadores entre 2008 e 2016.
Acompanhando o evento e a convite de Goran Dujaković, diretor do festival, António Costa Valente fará uma contextualização do cinema português de animação e apresentará os filmes de que foi produtor.
O festival de BANJALUKA comemora este ano a sua 12ª edição enquanto evento deste país, mas dá continuidade a outro festival de cinema de animação da ex Jugoslávia. O cinema de animação sempre teve uma forte presença nos países dos Balcãs e esta mostra é a confirmação da grande qualidade do cinema que tem sido produzido em Avanca.

Premiado esta semana num novo festival do Faial, Açores, com o prémio de melhor animação, o filme realizado por Raquel Felgueiras “Sendas” é um dos filmes que será exibido.
Também de realizadoras, serão exibidos os filmes “A Minha Casinha” de  Maria Raquel Atalaia e “Foi o Fio” de  Patrícia Figueiredo. Ambas as realizadoras têm um percurso entre o cinema de animação e a ilustração.
De Cláudio Jordão será exibido o seu filme “15 Bilhões de Fatias de (-t)+Deus”, obra produzida em tempo de crise e sem qualquer apoio apesar de o seu filme anterior ter sido o mais premiado da animação produzida em Portugal. Esse filme, “Conto do Vento” que realizou com Nelson Martins, também irá ser exibido. Recorde-se que Nelson Martins escreveu o argumento desta obra como resultado de um workshop num dos festivais de cinema AVANCA.
“O Acidente” de André Marques e  Carlos Silva trás-nos uma comunicação de um singular acidente à companhia de seguros.  Um filme que afirma o desenho e a animação como se o filme não tivesse sido acabado.
“Lágrimas de um Palhaço” é o primeiro filme sem palavras de Cláudio Sá, um dos cineastas mais novo e mais prolifero da animação portuguesa
“Um Gato sem Nome” de Carlos Cruz (que assina como Charlie Blue), é uma adaptação de uma obra da escritora Natércia Rocha e conta com música de Nick Phelps.
Por último o filme “A Ria, a Água, o Homem” de Manuel Matos Barbosa, um cineasta com um longo e significativo percurso no cinema, sobretudo na animação e no documentário.
Este filme é uma adaptação de textos de Raul Brandão e conta com a voz do ator Joaquim de Almeida.

São 9 filmes que demonstram a diversidade e qualidade da animação portuguesa, permitindo abrir janelas e provocar um novo encontro com o cinema que se tem feito em Avanca e Portugal.


domingo, 20 de outubro de 2019

FILMES DE AVANCA NA COMEMORAÇÃO DA EDIÇÃO 70 DO FESTIVAL DE CINEMA DE CURTAS METRAGENS MAIS ANTIGO DO MUNDO

4 filmes produzidos pelo Cine Clube de Avanca e pela Filmógrafo participam nas comemorações da edição 70 do Festival Internacional de Cinema de Curta Metragem de Montecatini em Itália.
Este festival é o mais antigo de todos os eventos de curtas metragens em atividade no mundo.

Nascido nesta conhecida cidade termal da Toscana italiana, ao longo do seu historial foi sendo um ponto de encontro do cinema independente italiano com o cinema de todo o mundo. Presidido desde há alguns anos por Marcelo Zeppi, este festival tem a particularidade de ter sido criado pela Federação Italiana de Cineclubes (Fedic).

Os filmes de Avanca vão ser apresentados em Itália por Júlia Rocha, do Cine Clube de Avanca e que assim integra as comemorações transalpinas.

Entre as obras escolhidas, estará a curta metragem de José Miguel Moreira “Carnaval Sujo”, filme rodado em Ovar e cuja trama acontece num cenário onde se referência uma antiga tradição carnavalesca desta cidade.

“5 Cigarrilhas” é outro dos filmes seleccionados, da autoria de Passos Zamith que se encontra a rodar um novo filme, cujas filmagens na região serão alvo de apoio do novo AVANCA Film Fund.

Francisco Colombo é outro dos autores com filme presente em Itália. Trata-se da coprodução luso-brasileira “Avesso”, uma ficção que reúne vários bandidos. Francisco, conjuntamente com Marcia Paraiso, está a finalizar um novo filme com o Cine Clube de Avanca. Trata-se do documental de longa-metragem “Sobre Sonhos e Liberdade”. que também será uma coprodução luso-brasileira.

O último filme é um documentário de curta metragem realizado por Gustavo dos Santos e intitulado “Magister”. Neste filme é possível acompanhar o trabalho do encenador teatral do Porto, Júlio Cardoso.

A estes filmes juntam-se 2 curtas metragens realizadas por estudantes de cinema e que tiveram a sua estreia nas últimas edições do “AVANCA – Encontros Internacionais de Cinema, Televisão, Vídeo e Multimédia”. Este festival tem uma parceria de longa data com este festival italiano e este ano atribuiu um Prémio Amizade a Marcello Zeppi, assinalando assim este significativo aniversário.

As curtas metragens são “Passage” de Hugo Neves, Filipe Teixeira, Vasco Gonçalves, António Riboira e “20.06.2018” de Daniel Silva, Filipe Mendonça, Nelson Sousa, Tiago Faria.

Montecatini escolheu este ano Portugal, Espanha, Rússia e Ucrânia como países convidados nesta sua comemoração.

quarta-feira, 18 de setembro de 2019

CINEMA DE FICÇÃO DO CINE CLUBE DE AVANCA ENTRE OS AÇORES E O CAZAQUISTÃO

Estando o Festival CURTA AÇORES a comemorar a sua décima edição, dois filmes produzidos em parcerias pelo Cine Clube de Avanca vão estar em competição. Trata-se das curtas metragens de ficção “Carnaval sujo” de José Miguel Moreira e “A Tua Vez” de Cláudio Jordão.

Exibido fora de competição, a longa metragem de Luís Diogo “Pecado fatal” integra a programação de um novo festival que está a marcar a indústria cinematográfica da Ásia.
“Almaty Film Festival” está a decorrer na maior cidade do Cazaquistão, reunindo convidados e filmes de todo o mundo. António Costa Valente do Cine Clube de Avanca integra o júri internacional que é presidido pelo cineasta vencedor de vários oscares Hugh Hudson (“Chariots of Fire”), pela atriz Samal Yeslyamova (Palma de Ouro Melhor Atriz em Cannes 2018), Takeo Hisamatsu (Presidente do Festival de Tóquio) e pela produtora russa Natalya Ivanova.

Entretanto terminou o Festival Internacional de Cinema de Arouca onde a curta metragem de ficção “5 Cigarrilhas” de Passos Zamith ganhou o Prémio de Melhor Argumento.

Também recentemente terminado, no Reino Unido o “Out of the Can Film Festival” viu a atriz Isabel Fernandes Pinto e o compositor Joaquim Pavão serem nomeados respetivamente para melhor atriz e melhor música pelos seus trabalhos no filme “Antes que a noite venha – Falas de Antígona”.
Este filme foi igualmente exibido no evento “Dos Modos Nascem Coisas 2019” de Albergaria-a-Velha.
Joaquim Pavão acaba de ser também nomeado para o prémio de melhor música, com este seu filme, no “5º Open World Toronto Film Festival”, que irá decorrer em novembro próximo no Canadá.

Os filmes “5 Cigarrilhas” de Passos Zamith, “Antes que a noite venha – Falas de Antígona” de Joaquim Pavão, “A Tua Vez” de Cláudio Jordão, “Carnaval sujo” de José Miguel Moreira e “Pecado fatal” de Luís Diogo, marcam uma recente aposta na coprodução de filmes de ficção.

Nestes filmes intervieram várias entidades, nomeadamente o ICA, o IPDJ, Junta de Avanca, Frazão, Paços de Ferreira e os municípios de Castelo Branco, Celorico de Basto, Estarreja, Ovar, Paços de Ferreira e Vila do Conde.


quarta-feira, 11 de setembro de 2019

FILME “PRETU FUNGULI” DISTINGUIDO EM KIEV

O documentário “PRETU FUNGULI” com o artista plástico guineense Nú Barreto, de Costa Valente e Monica Musoni, acaba de ser distinguido com um “Diploma do Júri” no 16º Kinolitopys – Festival Internacional de Cinema Documental de Kiev na Ucrânia, "pela divulgação da vida de pessoas criativas na sociedade".
O festival Kinolitopys decorreu na Casa do Cinema, no centro da capital ucraniana.

PRETU FUNGULI é um filme sobre o encontro da criação artística com as descriminações sociais.
“Funguli” é uma expressão crioula usada de maneira discriminatória. Este termo foi revivido pelo artista visual guineense Nú Barreto, que o transformou num conceito visual.
Sendo de um dos países mais pobres do mundo, Nú Barreto tem hoje uma grande crescente projeção internacional no espaço das artes visuais. O filme acompanha o artista pelo Brasil, Guiné-Bissau, Macau e Paris, onde vive e trabalha. Somos convidados a mergulhar na sua vida e obra, a fim de entender o seu processo criativo e os conflitos em que vive o artista.

Tendo tido a sua estreia no festival de cinema AVANCA 2018, o filme teve imagem de António Osório, A. Valente, Aminata Embalo, a montagem do filme é de Alex Cepile e Monica Musoni que assina igualmente a autoria do documentário.
Exibido recentemente em Cabo Verde e no México, este filme tem sido acompanhado por debates onde a arte e as questões sociais se cruzam fortemente. Com a intervenção dos realizadores, o filme tem sido exibido não só no âmbito de festivais, mas também em universidades e centros de cultura onde o tema do filme tem permitido amplas e preocupadas abordagens.

Nú Barreto nasceu em 1966, em São Domingos, no norte da Guiné-Bissau. Instalou-se em Paris em 1989, onde vive e trabalha atualmente. Interessa-se inicialmente pela fotografia, tendo realizado formação na Ecole de Photografie AEO, em Paris, em 1993. Concluiu os seus estudos na Ecole Nationale des Metiers d’Image, em Paris, em 1996. Artista pluridisciplinar, procura interpelar o espectador através das suas pinturas, fotografias, desenhos e vídeos. Faz da condenação dos atos de opressão do nosso mundo o tema principal da sua obra, denunciando, em particular, a miséria e o sofrimento que atingem o continente africano. Introduz nas suas obras uma linguagem feita de formas, de cores simbólicas e de motivos portadores de forte simbolismo.Tem realizado exposições em França, em Portugal, em Espanha, em Macau e nos Estados Unidos da América. Em 1998, participou na Exposição Universal de Lisboa; em 2013, participou pela segunda vez na exposição L’Art pour la Paix à l’Unesco, em Paris. Tem também integrado exposições coletivas: no Centro Cultural Franco-moçambicano, em Maputo; no Museu Nacional de Belas Artes no rio de Janeiro; na Bienal de Dakar; no Luxemburgo; em Berlim; no Museu Vieira da Silva, em Lisboa.

Este filme foi produzido pela Filmógrafo, Cine-Clube de Avanca, Água Triangular e TonTon Communication (Bélgica), tendo sido apoiado pelo ICA, Ministério da Cultura, entre várias entidades de Portugal, Guiné-Bissau, Brasil e Macau.

domingo, 25 de agosto de 2019

CINEMA DE ANIMAÇÃO DE AVANCA NA CINEMATECA NACIONAL

Pela primeira vez a Cinemateca Portuguesa exibe um conjunto significativo de filmes de animação que foram produzidos pelo Cine Clube de Avanca,

Marcando a reabertura em setembro das atividades da Cinemateca Portuguesa, os filmes serão exibidos na segunda feira dia 2, pelas 18h30, numa sessão especial que contará com a presença de vários dos realizadores das obras a exibir.

Esta deslocação de filmes e pessoas a Lisboa, tem um particular significado para a produção cinematográfica de Avanca, onde o cinema de animação produzido tem uma marca forte na história do cinema de animação português.
Foi em Avanca que se produziu a primeira e até agora única longa metragem da animação portuguesa e também a curta metragem “Conto do Vento” de Cláudio Jordão e Nelson Martins, a mais premiada de entre os filmes da animação produzidos exclusivamente no nosso país.
Este será um dos filmes a exibir na Cinemateca, e também o filme de ficção científica “15 bilhões de fatias de (-) + Deus” que foi realizado em 2012, o ano em que o cinema português não teve qualquer apoio estatal. Este filme inscreve por isso um especial agradecimento à crise e também ao Nobel neurocirurgião Egas Moniz pelo seu sentido inspirador.

A paisagem à volta de Avanca estará representada no filme “A ria, a água, o homem...”, que no apurado desenho de Manuel Matos Barbosa, permite um mergulho na memória e nas ancestrais atividades da apanha do moliço e da pesca na ria.

Entre os filmes em exibição estará “Um gato sem nome”, uma surpreendente realização de Carlos Cruz e “Lágrimas de um palhaço” de um dos mais profícuos e independentes realizadores da animação portuguesa Cláudio Sá.

As realizadoras têm uma forte presença nesta seleção que inclui “A Minha Casinha” de Maria Raquel Atalaia, “Foi o fio...” de Patrícia Figueiredo, “Mulher sombra” de Joana Imaginário e “Sendas”, o mais recente filme de Raquel Felgueiras.
A mostra inclui ainda o video musical “Navegar” com Helena Caspurro e de Carlos Silva e Pedro Carvalho de Almeida e a animação produzida durante um dos festivais de cinema AVANCA, da autoria de Moisés Rodrigues, “Rodar”.

Refira-se que a totalidade dos filmes foram exibidos no festival “AVANCA – Encontros Internacionais de Cinema, Televisão, Vídeo e Multimédia”, que este ano completou 23 edições, e no qual a maioria dos filmes tiveram a sua estreia mundial.

Produzidos no estúdio de cinema de animação do Cine-Clube de Avanca, em colaboração e parceria com diversas entidades e produtoras (nomeadamente a Filmógrafo, Kotostudios, Animegas, Mulher Avestruz, Faculdade de Psicologia da Universidade do Porto, DeCA da Universidade de Aveiro), os filmes espelham uma diversidade autoral que sempre foi apanágio do cinema de AVANCA.

O  Cine-Clube de Avanca, conjuntamente com a Filmógrafo é uma das produtoras de cinema mais distinguidas na Península Ibérica, tendo os seus filmes recebido cerca de 400 prémios e menções.
Alguns dos filmes tiveram apoio do ICA, Ministério da Cultura, participação da RTP, do IPDJ, do Município de Estarreja e da Junta de Freguesia de Avanca.

quarta-feira, 21 de agosto de 2019

LAS VEGAS PREMEIA FILME QUE JOAQUIM PAVÃO RODOU NO FESTIVAL AVANCA


O filme “Antes que a noite venha – Falas de Antígona”, que Joaquim Pavão realizou durante o “Creative Film Workshops” do Festival Internacional de Cinema AVANCA, volta a ser premiado nos Estados Unidos da América, desta vez na cidade de Las Vegas.

Os Vegas Movies Awards atribuíram Prémio de Excelência à Música Original de Joaquim Pavão e ao Produtor António Costa Valente. Distinguiram ainda o filme com os Prémios de Prestígio para a Melhor Curta Metragem Independente, Melhor Montagem de Joaquim Pavão, Melhor Guarda Roupa de Tucha Martins, Melhor Fotografia de José Oliveira e Melhor Atriz para Isabel Fernandes Pinto.

Construído sobre o texto “Antes que a noite venha” de Eduarda Dionísio, este filme revela uma mulher que nos acompanha há vinte e cinco séculos, desde que Sófocles a apresentou à democracia ateniense, nas Grandes Dionisíacas. O filme transporta-nos à intimidade da mulher que ousou desafiar um déspota, na defesa da lei suprema do amor, revelando-nos contornos prováveis do Estado Democrático.

Tendo sido protagonizado pela atriz Isabel Fernandes Pinto, que agora recebe a sua terceira distinção com esta obra, e pelo atores Rui Pena e Claudinei Garcia, o filme conta também com um “Coro”, constituido por Alfaia Dinoparlar, Angelo Castanheira, Bruna Herculano, Carolina Ferreira, Carolina Rodrigues, Daniela Cardoso, Inês Lopes, Isilda Mesquita, Ivan Pinho, Joana Madureira, Laure Givily, Lídia Roca Almor, Luciana Teixeira, Natália Costa, Paula Santos, Sandra Pereira e Susana Santos.

Tendo sido o filme de abertura do 22º Festival internacional de Cinema AVANCA 2018, esta obra tinha sido rodado dois anos antes, durante a vigésima edição deste mesmo festival, tendo sido filmado no calor do verão, num amplo espaço de cultivo e nos limites de um pinhal em Avanca. Possuindo uma imagem particularmente expressiva que se transforma na pós-produção onde ganha negros impressionantes, tira especial partido da luminosidade captada no final de julho, justificando assim as cinco distinções atribuídas à imagem do filme em competições nos EUA, Reino Unido, Polónia e Portugal.

Tendo sido seleccionado e exibido em diversos festivais de cinema, o filme “Antes que a noite venha – Falas de Antígona” acumula um total de 19 prémios e uma Menção Honrosa, a que se junta a nomeação para os Prémios SOPHIA na categoria de curta metragem de ficção.

Entretanto Joaquim Pavão está a rodar um novo filme com curadoria de Álvaro Moreira e no contexto do Museu Internacional de Escultura de Santo Tirso. Sendo uma longa metragem, “Sculp” tem envolvido o trabalho de várias dezenas de atores e técnicos numa abordagem a uma narrativa que se entre-cruza com um espaço onírico onde as esculturas do Museu ganham uma expressividade inusitada.

Joaquim Pavão procura ainda voltar ao texto de Eduarda Dionísio e filmar “Medeia”, uma forma de sequenciar o projeto que agora voltou a ser premiado e sobretudo explorar novos contextos estéticos de abordagem filmica.

quinta-feira, 8 de agosto de 2019

FOTOGRAFIA PORTUGUESA EM ESTARREJA, DEPOIS DO FESTIVAL DE CINEMA AVANCA 2019

Na Galeria de Arte da Casa da Cultura de Estarreja e até 31 de agosto, decorre a exposição Coletiva de Fotografia de Autores Portugueses.
Esta mostra reúne obras de 25 autores portugueses com propostas de arte fotográfica que espelham a diversidade criativa da fotografia contemporânea.

Com curadoria e organização de Olga Santos, arquiteta e galerista, e de Domingos Júnior, arquiteto e artista plástico, esta exposição é uma organização conjunta do 23º AVANCA – Encontros Internacionais de Cinema, Televisão, Vídeo e Multimédia que decorreu no final de julho em vários locais da região.

A mostra reúne trabalhos de Adelino Marques, Ana Pinheiro, André Gigante, António Teixeira, Filipe Carneiro, Flávio Andrade, Hugo Almeida, Jean Pierre de Aguiar, João de Medeiros, João Pelicano Paulos, João Paulo Sottomayor, Jorge Pedra, Júlio Matos, Luís Coelho, Luís Romba,  Malica C., Manuela Vaz, Maria Vasconcelos, Marta de Aguiar, Nuno Calvet, Pedro Malheiro, Pedro Mesquita, Rosa Ramos, Rui Morão e Rui Pedro Bordalo.

Sendo a segunda vez que uma coletiva de arte fotográfica faz a ponte entre o Festival de Cinema e este espaço exposicional da Casa da Cultura de Estarreja (a primeira aconteceu em 2017), permite transportar as preocupações da criação artística que envolve as imagens e que de forma tão comum se encontram tanto nas imagens em movimentos como nas imagens fixas.
A presente mostra permite assim um reflexão mais ampla da abordagem à luz e das suas interseções com as preocupações autorais de alguns dos artistas que têm pontuado os últimos anos da arte fotográfica portuguesa.

A mostra ficará aberta ao público no horário diário deste espaço que integra um histórico e marcante edifício sobranceiro à praça central da cidade de Estarreja.

A mostra e o Festival de Cinema, são resultado da parceria organizativa do Cine-Clube de Avanca e Município de Estarreja.

terça-feira, 30 de julho de 2019

“ETERNO INVERNO” DO HUNGARO ATTILA SZASZ VENCE O FESTIVAL DE CINEMA AVANCA 2019

8 filmes portugueses entre os premiados do 23º AVANCA 2019.

“Eterno Inverno” é o grande vencedor do “23º Encontros Internacionais de Cinema, Televisão, Vídeo e Multimédia – AVANCA 2019”, encerrando 10 dias de festival e 5 dias de competições, conferências e workshops internacionais e exposições, este festival atribuiu prémios a filmes e autores de 12 países.
“Eterno Inverno”, do realizador húngaro Attila Szasz, arrebatou o Prémio Cinema para a Melhor Longa Metragem o Prémio D. Quixote da FICC - Federação Internacional de Cineclubes, o Prémio melhor fotografia e melhor atriz para Marina Gera.
“Eterno Inverno” é o primeiro filme produzido sobre as 700.000 vítimas húngaras dos campos de trabalho soviéticos.

Foram ainda distinguidas com Menções Especiais as longas–metragens “Elvis volta a casa” de Fatmir Koci (Albânia) e “O Sutiã” de Veit Helmer (Alemanha) que também recebeu o prémio de melhor argumento e melhor ator para Miki Manojlovic (um dos atores preferidos de Emir Kusturica).

O Prémio Curta Metragem foi para o filme do Afeganistão “Elephantbird” de Masoud Soheili e “Tweet - Tweet” de Zhanna Bekmambetova da Rússia, foi distinguida com o Prémio Melhor Animação.

O júri cinema foi constituído pela investigadora Anabela Oliveira e pelos cineastas Alexander Gratovsky e Roman Zhigalov (Rússia) e Dinis Costa, os programadores Antonio Delgado (Espanha), Larysa Yefymenko (Ucrânia) e Marcello Zeppi (Itália).

A FICC atribuiu igualmente uma Menção Especial ao filme inglês “Taniel” de Garo Berberian e que nos transporta até 1915 e o genocídio Arménio. O Júri da FICC foi constituído por Tariq Porter (Espanha) e Bernardo Cabral (Portugal).

Entre as categorias mais esperadas esteve a “Competição Avanca”. Reunindo obras produzidas ou co-produzidas na região, foi distinguida a curta metragem “Boca do Inferno” de Luís Porto e “A Menor Resistência” de Rafael Marques e Francisco Moreira  recebeu uma Menção Especial.
O Prémio Estreia Mundial foi para “A Tua Vez” de Cláudio Jordão e David Rebordão e o de Melhor Longa Metragem para “Voar da Ponta dos Dedos” de Luís Margalhau.
O júri foi constituído pelos cineastas Nicole Gratovsky (Rússia), Passos Zamith e Rui Martins e os programadores Artur Barros Moreira, Jesús Ramé López (Espanha), Luciana Abad (Argentina) e Pedro Medeiros.

O documentário “8 Poems of Emigration" de Kurtulus Ozgen (Turquia) venceu o Prémio Televisão e “Stuka” de Ricardo Machado uma Menção Especial.
A obra “Little America" de Marc Weymuller (França) recebeu o Prémio Estreia Mundial Televisão.
O júri foi constituído pelos realizadores Adriano Nazareth Jr., Manuel Paula Dias e Rui Nunes, o argumentista Henrique Vaz Duarte, os poetas António Souto e Manuel Freire, o ator Carlos Rico, o jornalista Fernando Pinho e os investigadores Leonel Rosa e Jean-Pierre Carrier (França).

O prémio vídeo foi atribuído a “Bookanima: Dance” de Shon Kim (Coreia do Sul). O júri deste prémio foi constituído pelos investigadores Carlos Fragateiro, Paulo Bernardino Bastos, o cineasta Rui Filipe Torres e pelo jornalista João Paulo Neves.

A novíssima competição de cinema VR 360º premiou “Lionhearted” de Ricardo Saleh (Alemanha) e atribuiu o Prémio Estreia Mundial a “Pieces” de Alexandre Cunha, Alexandre Lopes, João Lourenço, João Teixeira e Paulo Carvalho. Este último filme é uma produção da UTAD, Universidade de Trás-os Montes e Alto Douro. O júri foi constituído pela escritora Mariana Bento Lopes, o músico Sérgio Ferreira e o cineasta Sérgio Nogueira.

O prémio para realizadores até 30 anos, foi atribuído a “Invasões Francesas” de César Santos, tendo ainda sido atribuída uma Menção Especial a “Querido Diário” de Bernardo Argêncio Fernandes.
O júri destes prémios foi constituído pelos críticos Germano Campos, Nuno Reis os cineastas Ana Luísa Lopes, Miguel Marques, Rita Morais, os artistas plásticos Domingos Júnior, Olga Santos e a programadora Judite Barros da Costa.

O prémio para cineastas com mais de 60 anos foi para “Um Café e 4 Segundos” de Cristiano Requião (Brasil) e “My Uncle Archimedes” de George Agathonikiadis (Rép. Checa) recebeu uma menção especial. O Júri foi constituído pelo cineasta David Rebordão, pelos críticos Germano Campos, Nuno Reis e a programadora Fátima Cabral.

A competição “Trailer in Motion” distinguiu o trailer “Aquarela” de Al Danuzio (Brasil) e o videoclipe “Mumiy Troll - Milota” de Sergey Valyaev (Rússia).  O júri, constituído pelo músico Sérgio Ferreira, os cineastas José Vieira e Hamilton Trindade, atribuiu ainda uma Menção Especial ao trailer “A Tua Vez” de Cláudio Jordão e David Rebordão.

Entretanto, na “AVANCA|CINEMA, Conferência Internacional Cinema – Arte, Tecnologia, Comunicação”, o Prémio Eng. Fernando Gonçalves Lavrador, em homenagem póstuma a um dos mais relevantes investigadores portugueses na área da semiótica, estética e teoria do cinema, distinguiu as investigadoras Helena e Maria do Rosário Santana da Universidade de Aveiro.
O júri deste prémio foi constituído pelos académicos Manuela Penafria, Cláudia Vaz, José da Silva Ribeiro, Denise Machado Cardoso (Brasil), Gloria Gómez-Escalonilla Moreno (Espanha) e Mari Makiranta (Finlândia).

No total, 10 júris constituídos por 48 individualidades de 9 países atribuíram 17 prémios e 8 menções especiais.

O AVANCA acontece todos os anos em Avanca e é uma organização do Cine-Clube de Avanca e do Município de Estarreja com o apoio do ICA/Ministério da Cultura, Instituto Português do Desporto e da Juventude, FCT, Junta de Freguesia e Paróquia de Avanca, Agrupamento de Escolas de Estarreja, para além de várias organizações internacionais e entidades locais.

segunda-feira, 22 de julho de 2019

23º FESTIVAL DE CINEMA “AVANCA 2019” COM 36 ESTREIAS MUNDIAIS E FORTE PRESENÇA DO CINEMA PORTUGUÊS

O 23º Festival Internacional de Cinema AVANCA 2019 abre esta quarta-feira dia 24, pelas 21h45 no Auditório Paroquial de Avanca, com a cerimónia de entrega de prémios do ano anterior e com a estreia mundial de “A Tua Vez”, o mais recente filme dos cineastas Cláudio Jordão e David Rebordão. A forte presença do cinema português é mais uma vez uma marca deste festival que anualmente acontece na última semana de julho.

Entre os realizadores portugueses que estreiam filmes no AVANCA, estão Artur Serra Araújo (Flutuar), Bruno Mendes da Silva (Cadavre Exquise), José Miguel Moreira (Carnaval Sujo), Ricardo Machado (Stuka) e Tiago Afonso (Desvio) na seleção internacional e Alexandra Oliveira (Land), Casimiro Alves (A cor em Júlio Resende), Joaquim Pavão (inUTILIDADES), Luís Margalhau (Voar da ponta dos dedos), Luís Porto (Boca do Inferno), Rafael Marques (A menor resistência), Tiago Margaça (Ciclo) na Competição Avanca. Nesta competição são exibidos igualmente filmes de Gustavo dos Santos e José Vieira.

De forma inédita, marcando a primeira vez que em Portugal um festival de cinema organiza uma competição internacional de filmes em VR 360º (Realidade Virtual), vai permitir assistir-se a obras produzidas na Alemanha, Bélgica, Brasil, Canadá, Japão, México, Polónia, Roménia e Rússia. Portugal tem nesta competição dois filmes a concurso, produzidos na UTAD em Vila Real.

Nomeados para o Prémio Longa Metragem, estão os filmes “Eternal Winter” de Attila Szász (Hungria), “Elvis Walks Home” de Fatmir Koci (Albânia) e “The Bra” deVeit Helmer (Alemanha), que serão exibidas nas noites de quinta e sexta-feira.

Sendo um festival multigeracional, este ano a competição para cineastas com menos de 30 anos, reúne 18 filmes de realizadores portugueses. O Prémio Cineasta Sénior, para realizadores com mais de 60 anos, reúne 4 filmes em competição.

Paralelamente, serão exibidas mostras panorâmicas do cinema de Itália e do cinema do Maranhão (Brasil). O Panorama do Cinema Português reúne uma seleção de 12 filmes exibidos recentemente.

A noite de entrega de prémios será transmitida via internet, num direto assegurado por alunos de televisão e vídeo da Escola Profissional Val do Rio, de Oeiras.

Organizado pelo Cine Clube de Avanca e pelo Município de Estarreja, o festival decorre até dia 28 e tem o apoio do ICA / Ministério da Cultura, IPDJ, FCT, Junta de Avanca, DeCA / Universidade de Aveiro, Universidade de Coimbra, UTAD, IPB, ESAP, ESAD, Federação Internacional de Cineclubes, Agrupamento de Escolas e Paróquia de Avanca, para além de várias entidades locais.

segunda-feira, 15 de julho de 2019

HOMENAGEM A UM DOS MAIORES CINEASTAS DO CINEMA EUROPEU, DUSAN MAKAVEJEV, ENTRE O AVANCA 2002 E 2019

O “23º AVANCA, Festival Internacional de Cinema” vai homenagear no sábado dia 27 de julho, um dos mais subversivos, anárquicos e anti globalização, de entre todos os grandes cineastas do cinema europeu.

A 25 de janeiro deste ano desaparecia Dusan Makavejev, um dos incontornáveis realizadores da história do cinema do século XX.
Em Belgrado, sua cidade de sempre, entre um tempo de Jugoslávia e agora Sérvia, entre as convulsões do seu país mas também da sua  vida e obra, Dusan Makavejev sempre por ali esteve, mesmo quando por lá não podia viver.

Makavejev foi o mais controverso, agitador e inesperado realizador Jugoslavo, marcou a história do cinema, sobretudo no tempo da Guerra Fria, com alguns dos mais brilhantes e originais filmes das últimas décadas.

Formado em Cinema e Psicologia, realizou cerca de 3 dezenas de filmes. Obras como "A Man is not a Bird" (1965), "Love Affair, or the Case of the Missing Switchboard Operator" (1967), "Innocent Unprotected" (1968), antecederam "W.R.-Mysteries of the Organism" que rodado em 1971 se veio a transformar no seu primeiro grande sucesso internacional.
Baseado nas teorias da psicologia sexual de Wilhelm Reich, este filme foi considerado "subversivo" na Jugoslávia e proibido até 1986. Makavejev, forçado a trabalhar no estrangeiro, rodaria "Sweet Movie" em França e Holanda (1974), "Montenegro" na Suécia (1981), "The Coca Cola Kid" na Austrália (1985), "Manifesto" na Croácia e USA (1988) e "Gorilla Bathes at Noon" na Alemanha (1993). Os seus filmes foram selecionados e várias vezes premiados em festivais como Berlim, Cannes, Chicago e São Paulo. O seu último filme "A Hole in the Soul", produzido pela BBC, é um auto-retrato intimista.

Makavejev, com sua posição anárquica às críticas político-sociais dos sistemas de direção económica, foi sempre um crítico contundente da globalização.

Em 2002 Dusan Makavejev esteve no Festival AVANCA onde dirigiu um workshop intitulado “Entre o Documento e a Ficção”, provocando intensos debates e um trabalho marcante.

A homenagem que o AVANCA agora lhe irá fazer, não poderá ser repetida em nenhum outro sítio, país ou momento. Será a memória desse workshop que estará presente nesta homenagem.

Nascido dos debates liderados pelo cineasta Dusan Makavejev, em torno do psicodrama e do documentário, o filme de longa metragem “Ruptura” de Miguel Marques viria a ser produzido e apresentado no festival AVANCA do ano seguinte, onde o júri lhe atribuiu uma Menção Especial.

“Ruptura” foi assim um projeto iniciado nos Encontros de Avanca de 2002 com a marca crucial de Makavejev.
O pressuposto (estudado na altura) foi pedir a um grupo de intervenientes que se familiarizassem com uma jovem desaparecida (Ana Lúcia, estudante de artes, com uma vida afetiva um pouco instável) e posteriormente colher os seus depoimentos. Pretendeu-se tornar claro o confronto entre discurso direto (no caso vários discursos diretos sobre uma personagem) e a personagem em si encarnada pela atriz Graça Ochoa, partindo das bases programáticas do psicodrama.
O filme inicia-se quando Ana Lúcia abandona todas as relações de até então e parte para lugar incerto.

A Homenagem irá acontecer pelas 18h30 no Auditório Paroquial de Avanca, no âmbito do festival que ali decorre, com as competições internacionais a acontecerem entre 24 e 28 deste mês.

sexta-feira, 5 de julho de 2019

WORKSHOPS DO FESTIVAL DE CINEMA AVANCA PREPARAM FILMES CANDIDATOS A NOVO FINANCIAMENTO

Com a chegada do novo financiamento ao cinema, os habituais workshops do Festival Internacional de Cinema AVANCA 2019 iniciam um novo formato.

Assim, entre 24 e 28 de julho, no espaço da Escola Egas Moniz em Avanca, o habitual  CREATIVE FILM WORKSHOPS vai permitir o financiamento dos filmes que ali venham a ser desenvolvidos.

Pela primeira vez a participação nestes Workshops terão o apoio do novíssimo AVANCA FILM FUND. Um fundo de apoio à produção de cinema no Concelho de Estarreja, que é também a primeira ferramenta financeira de apoio ao cinema em Portugal de base regional.

Com financiamento à vista e novos filmes em perspetiva, o CREATIVE FILM WORKSHOPS 2019 conta este ano com a presença de:

Peter Brosens (Bélgica), um cineasta multi premiado e autor de filmes como “King of the Belgians” (2016), “Altiplano” (2009) ou “Khadak” (2006). Filmes distinguidos no Avanca e presentes em Cannes, Sundance e pelo mundo.

Roman Zhigalov (Rússia), autor do premiado “The Forest”, ele é um dos cineastas mais surpreendentes da nova geração do cinema russo. Dirige em Moscovo a “RZ Studio”.

Luciana Abad (Argentina), uma distribuidora de cinema com uma experiência internacional única e a primeira voz das curtas latino americanas.

Apoiando, com a sua experiência, cada um dos filmes em produção, o CREATIVE FILM WORKSHOPS 2019 terá este ano a participação de cineastas portugueses como Cláudio Jordão, Diogo Carvalho, Francisco Lança, Luís Diogo, Luís Margalhau, Luís Oliveira Santos, Nelson Martins e Rosário Costa.

Participam ainda Joaquim Pavão (realizador de “SCULP”) e a atriz Isabel Fernandes Pinto que vão desenvolver uma oficina para atores profissionais, amadores e estudantes que pretendam trabalhar e explorar técnicas de improvisação para a cinema. A matéria primordial do trabalho será o ator e os seus instrumentos – corpo, voz, imaginação – no confronto com um argumento estabelecido. Partindo de personagens e situações já escritas, caberá ao ator, com a sua força criativa, aprofundar as suas dimensões e conferir-lhes sentido. Os resultados deste processo exploratório poderão vir a integrar uma longa metragem em rodagem.

Os workshops nasceram com o festival em 1997 e desde essa data são os únicos eminentemente práticos a acontecer em festivais de cinema com esta dinâmica de produção de cinema.

De forma inédita, o conjunto dos filmes que têm sido produzidos nestes workshops ao longo dos últimos 22 anos foram exibidos em centenas de festivais de cinema de todo o mundo, tendo sido distinguidos com 57 prémios. Este ano volta-se a inovar.

Divididos entre a ficção, o documentário, a animação e o trabalho de ator, os workshops integram o AVANCA 2019, um encontro e um festival que comemora a 23ª edição a exibir e a apoiar o ato criativo de cineastas de todo o mundo.
As inscrições estão abertas em www.avanca.com

O AVANCA 2019 – Encontros Internacionais de Cinema, Televisão, Vídeo e Multimédia é uma organização do Cine Clube de Avanca e do Município de Estarreja com o apoio do ICA (Ministério da Cultura), IPDJ, Junta de Freguesia de Avanca, Agrupamento de Escolas de Estarreja e Paróquia de Avanca, para além de várias entidades locais.

domingo, 30 de junho de 2019

DE FORMA INÉDITA, JOVENS FAZEM FILMES PARA TODOS NO FESTIVAL “AVANCA 2019”

Filmes com audiodescrição para invisuais e legendagem especial para surdos no “Cinentertainment 8”.

Pela primeira vez, jovens entre os 6 e os 17 anos vão produzir filmes a pensar em todos os públicos.
De forma inédita, e no contexto dos workshops do Festival Internacional de Cinema AVANCA 2019, os filmes vão ser produzidos com tradução audiovisual para públicos com necessidades especiais.

Com uma equipa orientada por Cláudia Martins do Instituto Politécnico de Bragança e Cláudia Ferreira da Universidade de Aveiro, esta abordagem ao cinema inclusivo complementa os trabalhos a serem desenvolvidos.

Como em anos anteriores, o “CineEntertainment” será coordenado e acompanhado por Ivo Prata, arte-educador, ator, tecnólogo e mentor deste projeto. Amigo do "Avanca" desde 1998, trabalha com crianças, jovens e adultos em contextos artísticos informais de aprendizagem natural, com filosofia "hands-on".

O “CineEntertainment” procura desenvolver uma história e concretizar um filme.
Dois grupos de jovens cineastas, um com idades entre os 6 e os 12 e outro grupo com idades entre os 13 e os 17 anos, aprendem e experimentam fazer um filme.
A história, o storyboard, o guião, a localização, os técnicos, os atores... tudo isso durante 3 dias intensivos para sentirem o ambiente e o trabalho de uma equipa de produção fílmica!

Histórias, livros, lendas e contos a saírem do papel e da cabeça, para ganharem uma vida em movimento, com som, iluminação e tudo o resto que faz falta. Vai-se idealizar, planear, desenhar, interpretar, editar, sempre com divertimento a acompanhar.

É esta a proposta do CineEntertainment 2019, no festival de Avanca, uma oportunidade para os mais novos experimentarem o mundo dos filmes, integrando um festival de cinema.
Obrigatório trazer ideias, vontade e, quem conseguir, um aparelho que filme.

As inscrições estão já disponíveis na página do festival (www.avanca.com), onde bastará procurar a ficha de inscrição em “cinentertainment 8”.

O 23º Festival Internacional de Cinema AVANCA 2019 é uma organização do Cine-Clube de Avanca e Município de Estarreja, com o apoio do ICA / Ministério da Cultura, IPDJ, Agrupamento de Escolas e Paróquia de Avanca, para além de várias entidades locais.

O Verão em AVANCA começa frame a frame!

quinta-feira, 13 de junho de 2019

O MISTÉRIO DO QUARTO ESCURO EM COIMBRA

As Galerias Avenida, no centro da cidade de Coimbra, recebem os desenhos de “O Mistério do Quarto Escuro”.
Em exposição até ao final de junho, esta mostra integra os desenhos originais de Cibele Saque que ilustram o livro com o mesmo nome, escrito por Mariana Bento Lopes.

Para além da exposição, o livro estará também presente através de uma apresentação da escritora, reunindo o público jovem da cidade no espaço do antigo Cinema Avenida do 7º piso destas Galerias.

O livro “O Mistério do Quarto Escuro”, procura ser uma história do cinema contado às crianças. Pelas páginas desta obra e pelos desenhos da mesma, percorre-se um mundo de imagens de luz e sombra, mas também de máquinas, que construíram a história da sétima arte no século passado.

Esta exposição, que ultimamente esteve patente na  Galeria Banco de Portugal em Leiria, reúne os desenhos que ilustram o livro. Com uma forte exploração da singularidade das linhas simples, estes desenhos remetem para a ausência e força da luz e a sua capacidade de dar forma às máquinas e filmes com que o cinema se foi construindo.

O texto e os desenhos de “O Mistério do Quarto Escuro” procuram aproximar gerações, reencontrar os cinéfilos e, percorrendo histórias do cinema, lembrar os cineclubes.

Mariana Bento Lopes procurou neste livro uma abordagem diferente à história do cinema, sendo também por isso relevante que tenha dedicado esta obra ao cineasta Manoel de Oliveira.
Licenciada em Comunicação Social e mestre em Comunicação Multimédia, a escrita e os audiovisuais sempre marcaram o seu percurso de autora e de cineclubista.

Cibele Saque, que cresceu em Lisboa entre a Cinemateca Portuguesa e a Sociedade Nacional de Belas Artes, tem um percurso de artista plástica com particular ênfase no desenho.
Licenciada em Ensino Educação Visual e Tecnológica e com formação em Escultura / Estrutura Humana pela Accademia Europeia de Firenze / Accademia d’Arte Bianca Capelo, Florença – Itália, atualmente é doutoranda em Artes dos Media.
Desenvolvendo estudo e trabalho artístico com incidência no ‘movimento e gesto humano’, tem realizado várias exposições individuais, coletivas e pedagógicas, para além de desenvolver investigação académica entre o desenho e o cinema.

Este livro, editado pelas edições do Cine Clube de Avanca teve apoio do IPDJ - Instituto Português do Desporto e da Juventude.

quinta-feira, 9 de maio de 2019

FestCordel 2019 – Festival Internacional do Verso Popular

Os municípios da Murtosa, Estarreja e Oliveira de Azeméis recebem, de 10 a 19 de maio, a segunda edição do FESTCORDEL – Festival Internacional do Verso Popular, dedicado às tradições do descante, da desgarrada e do cantar ao desafio, que reunirá poetas repentistas de Portugal, Espanha e Brasil.

A apresentação do FESTCORDEL realizar-se-á já na próxima sexta-feira no Auditório Padre Joaquim Vieira Cavadas, em Cesar, Oliveira de Azeméis.

O verso popular é uma arte do povo, cultura genuína da nossa gente e de todos quantos partilham a língua portuguesa pelos continentes do planeta.

"Pretendemos sensibilizar as escolas, as universidades e o público em geral, para esta tradição perdida de Descante, Desgarrada, Desafio, da qual tivemos exímios executantes de norte a sul do país, alguns dos quais viveram entre nós e encantaram o nosso povo que ainda recorda os seus nomes", dizem os organizadores.

É tempo de recuperarmos esta tradição, evocando as origens do verso popular e o grande impacto que teve no passado junto das nossas gentes, servindo-nos da ajuda daqueles que souberam preservá-la e engrandecê-la ao longo dos anos.

Hoje, o Verso Popular de Língua Portuguesa está em processo de ser reconhecido como património imaterial da humanidade.

O FESTCORDEL – Festival Internacional do Verso Popular é coordenado pelo Professor António Abreu Freire, com o apoio do Cine-Clube de Avanca, e tem por objetivo restaurar em Portugal uma das tradições culturais mais antigas e genuínas da língua portuguesa, juntando, numa exibição de arte da palavra, alguns dos maiores poetas e repentistas populares da atualidade.


Programação geral

OLIVEIRA DE AZEMÉIS
10 maio – 21:30
Auditório Padre Joaquim Vieira Cavadas, Cesar

XXIII Mercado à Moda Antiga
18 maio – 15:30
Largo da República, Oliveira de Azeméis

MURTOSA
18 maio – 21:30
Junta de Freguesia do Bunheiro, Bunheiro

ESTARREJA
19 maio – 16:00
Cine-Teatro de Estarreja, Estarreja

Repentistas: Pinto Branco (Brasil); Geraldo Amâncio (Brasil); Guilherme Nobre (Brasil); Marreco (Brasil); Augusto Canário (Portugal); Cândido Miranda (Portugal).

quarta-feira, 1 de maio de 2019

DERIVA LITORAL, O FILME DE SOFIA BARATA CHEGA ÀS SALAS DE CINEMA


Premiado pelo Festival de Cinema PAISAGENS de Sever do Vouga, o filme de Sofia Barata "Deriva Litoral - o impacto da erosão costeira em Portugal", chega no início de maio às salas de cinema.

No inverno de 2013-2014 a costa portuguesa foi fustigada por fortes tempestades e agitação marítima prolongadas. As zonas costeiras foram notícia pelas piores razões e, nos últimos anos, tem-se verificado em Portugal um avanço progressivo do mar, pondo em causa a segurança de pessoas e bens. Este problema deve-se a vários factores. A informação disponível nos meios de comunicação parece não ser suficiente para a compreensão destes fenómenos. Tornar a informação acessível a todos é fundamental, numa altura em que a comunidade científica debate os problemas da erosão e as suas causas...
Rodado ao longo de quase toda a costa marítima portuguesa, Deriva Litoral também passou pela praia do Furadouro em Ovar, e ali recolheu imagens impressionantes de uma costa onde a erosão é particularmente preocupante.

A perda da areia das praias, encontra neste filme um espaço de sensibilização para as causas e para as consequências deste problema que parece crescente. Se nada for feito, corremos o risco de ficarmos sem praias.

As imagens foram sendo captadas à medida que os Invernos decorriam (entre 2013 e 2016).

Sofia Barata conseguiu reunir sete investigadores da Universidade de Aveiro que aceitaram participar neste projeto. O filme, para além de recolher os seus testemunhos, é sobretudo baseado no seu trabalho de investigação. Alfredo Rocha, Carlos Coelho, Cristina Bernardes, Fátima Alves, Filomena Martins, Paulo Baptista e Paulo Silva foram os investigadores que, surgindo no filme, nos trazem as preocupações que ano após ano assolam o nosso litoral.

Sofia Barata, com mestrado em Comunicação Multimédia pela Universidade de Aveiro, iniciou o seu percurso na RTP tendo posteriormente passado pela SIC onde apresentou, realizou e coordenou vários programas. Desde 2009 em Aveiro, na Fábrica Centro Ciência Viva da Universidade de Aveiro coordena, produz e realiza conteúdos de promoção da cultura científica e tecnológica.

Produzido em coprodução pela Fábrica Centro Ciência Vida de Aveiro e com a participação da Universidade de Aveiro, através dos departamentos de Ambiente e Ordenamento, Engenharia Civil, Física e Geociências e do Laboratório Associado Centro de Estudos do Ambiente e do Mar – CESAM. Colaboram na distribuição o Cine Clube de Avanca e Filmógrafo. Por este filme passaram igualmente as intervenções de Ana Carrilho, Bruno Pedrosa, Catia Azevedo Clife, Pedro Hugo, Domingues Laura Tubarão e Tiago Abreu.
Com fotografia de Miguel Serra e pós-produção áudio de Gualter Santos, a coordenação geral deste filme foi de Pedro Pombo.

Tendo tido a sua estreia no Festival Internacional de Cinema AVANCA, “Deriva Litoral” vai estar em exibição diária no Cinema Dolce Vita em Ovar e no Cinebox em Castelo Branco.
No dia 18 de maio pelas 21h30, o Teatro Aveirense também exibe este filme.

quarta-feira, 17 de abril de 2019

PRÉMIOS EGAS 2017 2018 PREMEIAM O CINEMA PRODUZIDO EM AVANCA

A cerimónia de entrega dos “Prémios EGAS 2017 2018” irá decorrer nesta quinta-feira dia 18 de abril no Cinema Dolce Vita em Ovar, pelas 21h30, distinguindo 23 cineastas.

Tony Costa, cineasta e diretor de fotografia será o homenageado da noite, assinalando-se uma carreira única no cinema português, onde o seu espírito associativo tem permitido singularidades únicas no nosso cinema.

Numa organização do Cine-Clube de Avanca, cineastas que, envolvendo a região, nos anos anteriores viram os seus filmes premiados em festivais de cinema que decorreram por todo o mundo, serão os distinguidos da noite.

Os cineastas que irão receber o Prémio EGAS são: Aminata Embalo, Ana Luísa Vale, David Rebordão, Édi Kettemann, Eduardo Maia, Ellie Nurmukhametova, Filipe Martins, Gilberto Nunes, Gladys Mariotto, Hamilton Trindade, Joaquim Pavão, Luís Margalhau, Mariana Pelpretti, Mariana Vilhena, Miguel Marques, Paulo Martinho, Patrícia Figueiredo, Pedro Farate, Pedro Gomes, Raquel Atalaia, Raquel Felgueiras, Sofia Barata e Tiago Daniel Sá.

Na vasta produção que foi exibida e premiada em festivais, o género documental foi o que nestes anos mais esteve em evidência. Assim, serão distinguidas as documentaristas Aminata Embalo com “África Abençoada”,  Sofia Barata com “Deriva Litoral – o impacto da erosão costeira em Portugal” e Gladys Mariotto com “A Felicidade Mora Aqui”. Serão igualmente distinguidos os realizadores Hamilton Trindade com “Sonho Longínquo no Equador”, Luís Margalhau com “Afinando Pessoas, Pássaros e Flores” e Miguel Marques com “Canil”.

No cinema de animação, serão laureadas as cineastas Maria Raquel Atalaia com “A minha casinha", Raquel Felgueiras com “Galope” e Patrícia Figueiredo com "Foi o Fio". Também em animação, serão reconhecidos os jovens realizadores Eduardo Maia, Mariana Vilhena, Pedro Gomes, Tiago Daniel Sá, com “Intervalo”. Este filme foi produzido na Escola Egas Moniz numa parceria que envolveu o Agrupamento de Escolas de Estarreja.

Na ficção de curta metragem será premiada a cineasta Ana Luísa Vale com “Retrato, sombra, grito” e os realizadores David Rebordão autor de “Killies” e “Your Turn” e Joaquim Pavão com
“Miragem”.

Por último, serão ainda distinguidos os autores de 3 filmes que tiveram a particularidade de terem sido produzidos no âmbito do Festival de Cinema AVANCA, tendo posteriormente sido selecionados e premiados noutros festivais.

Assim, serão agraciados os cineastas Filipe Martins com “Landing”, Pedro Farate com “Nocturna” e o conjunto de cineastas de várias nacionalidades Édi Kettemann, Gilberto Nunes, Paulo Martinho, Mariana Pelpretti e Ellie Nurmukhametova, autores do filme “Rhea”.

Todas estas produções, que envolvem o Cine-Clube de Avanca, têm procurado pontos de convergência entre culturas, geografias e a região.

Os Prémios EGAS tomam como patrono o nome da maior figura de Avanca e Prémio Nobel, Prof. Doutor Egas Moniz, na senda do que foi, como empreendedor, viajante e criador. Com o apoio do IPDJ, este evento conta igualmente com a participação e apoio de entidades como o Município de Estarreja e a Junta de Avanca, para além do Dolce Vita de Ovar.

quinta-feira, 11 de abril de 2019

EM AVANCA, PORTAS ABERTAS NO DIA DO CINECLUBE

Comemorando o Dia do Cineclube, um acontecimento organizado pela FPCC – Federação Portuguesa de Cineclubes, o Cine Clube de Avanca abre as portas da sua sua nova sede em construção.

Será na segunda feira dia 15, pelas 17h que as portas serão abertas e todos podem acompanhar as obras que estão em desenvolvimento neste novo espaço cultural do centro da freguesia de Avanca.

Esta comemoração, para além da oportunidade de conhecer o espaço em obra, irá permitir visionar o documentário “Magister” de Gustavo dos Santos. O realizador estará presente e fará a apresentação do filme.

Neste documentário, acompanha-se o trabalho do encenador Júlio Cardoso do Teatro Seiva Trupe do Porto, que prepara uma nova peça. “Magister” é assim uma viagem de acesso restrito, de um ponto de vista muito intimista. Um filme sobre o palco que irá ser exibido num futuro ecrã de cinema.

Tendo retomado recentemente as obras, o edifício tem estado a ser intervencionado no seu interior, nomeadamente no espaço que no futuro será a sala de cinema de Avanca.
As obras que têm estado a decorrer são resultado do apoio atribuído pelo Município de Estarreja, a que se junta o continuado apoio do IPDJ – Instituto Português do Desporto e Juventude.

Sendo o Dia do Cineclube comemorado a 14 de abril, dia da primeira sessão conhecida de um cineclube, ao longo do território nacional a sua comemoração decorre nos diversos cineclubes do continente e ilhas em dias diversos entre 12 e 18, com exibições de filmes, debates e ações tão diversas como o Portas Abertas que irá acontecer em Avanca.

A entrada nesta comemoração e exibição filmica é naturalmente livre, dando assim ênfase aos títulos deste evento.

terça-feira, 9 de abril de 2019

PRÉMIOS EGAS DE CINEMA HOMENAGEIAM TONY COSTA


Os Prémios EGAS 2017 2018, que este ano vão acontecer na noite do dia 18 no Cinema Dolce Vita em Ovar, para além de distinguir cineastas da região, vão homenagear a carreira cinematográfica do Diretor de Fotografia Tony Costa.

Com um extenso percurso ligado à imagem do cinema, Tony Costa é o grande responsável pelo movimento de aproximação dos técnicos e dos artistas que fazem grande parte do cinema português.

Tendo sido fundador em 1998 da Associação de Imagem Portuguesa, AIP, de que foi Presidente e Vice-Presidente, a sua atividade permitiu a certificação dos diretores de fotografia portugueses com a sigla “aip” e o reconhecimento internacional desta associação profissional.
Tendo sido Vice-Presidente da IMAGO – Federação Europeia dos Diretores de Fotografia, é hoje o seu responsável pelo espaço web.

A sua preocupação pelo setor, expressa-se também no diretório de produção “Portugal CineGuia”, que Tony Costa edita à mais de 20 anos.
Membro fundador do CPAV (Centro Profissional para o Audiovisual), é também um dos fundadores em 2010 da Academia Portuguesa de Cinema, que todos os anos atribui os Prémios SOPHIA ao cinema português.

Nascido em Hamilton no Canadá em 1962, Tony Costa é filho de pais emigrantes, tendo estudado em Faro e no Canadá, onde frequentou diversos cursos ligados ao cinema.
Iniciou a sua carreira profissional na década de 80, na cidade canadiana de Toronto, tendo sido assistente de imagem e também técnico de laboratório na Medallion Film Labs.
Regressou a Portugal já nos anos 90 onde progrediu na carreira até se iniciar na direção de fotografia em 2001.
Como diretor de fotografia dirigiu dezenas de obras, nomeadamente longas metragens de Anna de Palma, Joaquim Leitão, Jorge António e Hugo Diogo. Tendo recebido diversos prémios, destaca-se o Golden Eye em Tiblisi-Georgia com o filme «Lápis Azul».

Em paralelo com a direção de fotografia desenvolveu a sua vertente académica integrando a Universidade Lusófona como professor convidado em 2004 e onde é diretor do departamento de imagem.
Formador no Instituto Restart e na Escola World Academy, foi igualmente docente na Escola HHF de Munich, ESTC Escola Superior de Teatro e Cinema e na extinta Universidade Moderna.

Os Prémios EGAS homenageiam assim a sua capacidade associativa, criativa e formativa, do maior relevo no país.

Organizados pelo Cine Clube de Avanca, estes prémios assinalam e reconhecem os cineastas da região que viram os seus filmes exibidos e distinguidos ao longo dos anos de 2016 e 2017, em diversos festivais do país e do estrangeiro. Obras de longa e curta metragem, entre a ficção, o documentário, a animação e as produções experimentais, estes filmes tiveram maioritariamente a sua estreia no Festival de Cinema Avanca.

O evento conta com o apoio do IPDJ – Instituto Português do Desporto e da Juventude, Centro Dolce Vita de Ovar, Município de Estarreja e Junta de Freguesia de Avanca.

sábado, 30 de março de 2019

JOAQUIM PAVÃO FILMA “SCULP”


Depois de "Antes que a noite venha - Falas de Antígona", que Joaquim Pavão filmou no AVANCA 2016, é tempo de novo projeto que desta vez se materializará na primeira longa metragem do realizador.

Num trabalho conjunto com a atriz e autora Isabel Fernandes Pinto, com um desenvolvimento gráfico do Arquiteto Gil Moreira, Joaquim Pavão ultima as filmagens de “SCULP” ("Escultura").

Rodado em Santo Tirso, envolvendo a coleção de esculturas espalhadas pela cidade e que constituem o Museu Internacional de Escultura Contemporânea (MIEC), este projeto está a ser filmado maioritariamente na Fábrica de Santo Thyrso e no Parque Urbano Sara Moreira.

Numa procura de intervenção e debate entre a arte, o urbanismo e a cidadania, o filme constrói-se entre esculturas que integram a coleção do museu e os corpos que o filme junta e faz intervir.

O novo filme de Joaquim Pavão "terá sete quadros que representam os sonhos, liberdades e pensamentos de uma personagem que habita um mundo onde todas as escolhas são facilitadas por algoritmos".

Sendo ele um exímio guitarrista e compositor da música de vários filmes do cinema português, nesta obra, Joaquim Pavão dá lugar ao compositor Óscar Flecha que é o autor da banda sonora do filme.
O realizador sublinha que "O filme começa na música. É a base. É ela que cria os espaços, o tamanho, a atmosfera", acrescentando que "todo o filme está sob o mundo sonoro de Óscar Flecha".

Com direção de fotografia de José Oliveira, direção de arte de Tucha Martins, o filme conta com atores e técnicos maioritariamente do norte.

Produzido pela Fugir do Medo, Filmógrafo e Cine Clube de Avanca, este filme, com fortes exigências ao nível dos chamados efeitos especiais, deverá estrear em 2020 seguindo o circuito internacional de festivais e estreando em diversas salas de cinema.

Joaquim Pavão, com a sua anterior curta-metragem "Antes que a noite venha - Falas de Antígona", foi distinguido com diversos prémios, nomeadamente no Red Carpet Film Awards (2 prémios), EUA), Falcon International Film Festival (Reino Unido), 3rd Edition of the European Cinematography AWARDS (Polónia), Prémio Direção fotografia Curta-metragem nos Prémios AIPCinema 2018, nomeado Melhor Curta Metragem de Ficção nos Prémios SOPHIA 2018, para além do Prémio Estreia Mundial no Festival AVANCA 2017.

Local de rodagem do novo filme, o Museu Internacional de Escultura Contemporânea é composto por 55 esculturas dispersas por seis polos da cidade, que segundo o mesmo, partiu de uma ideia do escultor Alberto Carneiro (1937-2017), que em 1990 desafiou o presidente da Câmara de Santo Tirso, Joaquim Couto, a "ter um caso único em Portugal, com [obras dos] escultores mais importantes dos seus países e que integram a vanguarda da escultura contemporânea".

Em 21 de maio de 2016, o Museu Inaugurou o seu espaço, um projeto que juntou os dois arquitetos portugueses Álvaro Siza Vieira e Eduardo Souto de Moura, ambos galardoados com o Prémio Pritzker. A construção da sede do Museu envolveu igualmente a requalificação do Museu Municipal Abade Pedrosa, que tem sede numa das alas do Mosteiro de São Bento.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

“MOONSHINERS” EM CONCERTO NO CINEMA DOLCE VITA EM OVAR Concerto conta com Susie Filipe, protagonista do filme “Uma Vida Sublime”

Assinalando os 34 prémios que o filme UMA VIDA SUBLIME recebeu em festivais internacionais de cinema durante o ano de 2018, o Cinema Dolce Vita de Ovar promove no seu espaço um concerto com a banda revelação do ano, os “Moonshiners”.

O concerto será já este sábado dia 16 de fevereiro e inicia-se ás 22h. Os bilhetes estão já à venda na bilheteira do Cinema Dolce Vita do Centro Comercial de mesmo nome em Ovar.

Susie Filipe, baterista e fundadora da banda, é também a protagonista do filme UMA VIDA SUBLIME que no decorrer de 2018 se veio a transformar no filme português mais premiado de sempre. Este filme teve estreia recente, tendo sido exibido, entre outras salas, no Cinema Dolce Vita.

Os “Moonshiners”, apresentaram recentemente o seu primeiro álbum “Prohibition Edition” com “canções para homens sensíveis e mulheres de barba rija”.
Influenciados por uma panóplia de sonoridades que vão desde Bob Dylon a Morphine, o grupo foi nomeado melhor banda portuguesa pelos Prémios “Pop Eye”, entregues em novembro passado em Cáceres, Espanha.
Com dois EP lançados anteriormente, do segundo “Good News For Girls Who Have No Sex Appeal”, o single “Man On Wire” faz parte da banda sonora do filme dirigido por Luís Diogo e coproduzido pelo Cine Clube de Avanca e Filmógrafo.

Os “Moonshiners”, constituídos por Gamblin' Sam (voz e harmônica) e Vítor Hugo (voz e guitarra), para além de Susie Filipe (bateria), surgiram em Aveiro, no início de 2012 e a sua música destaca-se pelas harmónicas estridentes e riffs explosivos.
Em Outubro de 2013, após uma longa digressão de norte a sul de Portugal, os Moonshiners lançam o seu primeiro EP homónimo, composto por seis canções originais sobre whisky e cerveja, conversas entre Deus e o Diabo e réquiens de amor falhado.

Em 2017 actuaram no Eurosonic Noorderslag (Holanda), o maior festival profissional de música europeia, no Veszprémi Utcazene Fesztivál (Hungria) e fizeram uma tournée pelo norte de Espanha.
Já em 2018 tocaram no Festival Live At Heart na Suécia e os concertos sucederam-se por todo o país, para além de cidades como Cáceres e Barcelona na vizinha Espanha.

Entre frases que fazem história no percurso desta banda, fica: “No fundo do seu copo: o outro lado do vidro da madrugada”.

Susie Filipe, que interpreta Andreia, a esposa da personagem central do filme, tem um percurso de atriz no teatro, que agora chega ao cinema. À sua surpreendente interpretação, que o realizador tem destacado nas suas intervenções aquando da exibição do filme, acresce esta singularidade de protagonizar o filme mais premiado de sempre do cinema português.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

O FILME MAIS PREMIADO DO CINEMA PORTUGUÊS ESTREIA NOS CINEMAS ESTA QUINTA FEIRA


O filme UMA VIDA SUBLIME, que Luís Diogo realizou e produziu conjuntamente com a Filmógrafo e o Cine Clube de Avanca, chega esta quinta feira ás salas de cinema.

Com estreia em cinemas de Lisboa (Cinema City), Porto (Parque Nascente), Paços de Ferreira (Plaza), Penafiel (Cinemax), Castelo Branco (Cinebox) e Ovar (Dolce Vita), o filme terá também sessões especiais no Teatro Aveirense (Aveiro), Cine Teatro de Estarreja, Espalhafitas (Abrantes) e no Teatro Ribeiragrandense nos Açores.

UMA VIDA SUBLIME é um inesperado “thriller” onde um médico, o Dr. Ivan, usa métodos extremos para conseguir que pessoas infelizes voltem a ter uma vida tão sublime quanto a sua.

O filme que em março último foi distinguido no Fantasporto 2018 com o Prémio de Melhor Ator, foi igualmente exibido no AVANCA em julho passado, tendo uma fulgurante passagem pelo circuito internacional de festivais de cinema.

De março a dezembro de 2018 o filme foi selecionado para as competições oficiais de 56 festivais de países dos cinco continentes, tendo recebido 34 prémios.

Este número impressionante de distinções, fazem de UMA VIDA SUBLIME, não só o filme português mais premiado de 2018, mas também o mais premiado de sempre em festivais no estrangeiro.

Protagonizado pelos atores Eric da Silva, Susie Filipe, Rui Oliveira e Paulo Calatré, para este filme
chegaram prémios para os atores, realizador, argumentista, diretor de fotografia e vários prémios como Melhor Filme de competições na Albânia, Austrália, Espanha, Equador, EUA, Índia, Itália, Rússia, São Tomé, Tailândia e Portugal.

Este é o segundo filme de longa metragem que Luís Diogo realiza, depois de “Pecado Fatal” e três curtas metragens. Sendo o autor dos argumentos de todos os seus filmes, é também argumentista de filmes como “A Bomba” de Leonel Vieira e “Gelo” de Luís e Gonçalo Galvão Teles.

Esta longa metragem de ficção foi em parte rodada no Festival Internacional de Cinema AVANCA 2016, integrando o projeto “Creative Film Workshops”.
Para além de Avanca, o filme foi igualmente rodado em Castelo Branco, Paços de Ferreira, Porto e Santo Tirso.

“Uma Vida Sublime” que já estreou na Rússia, continua a percorrer festivais de cinema em 2019 e prepara igualmente estreias noutros países.