segunda-feira, 25 de setembro de 2023

DESAPARECE O ATOR JOSÉ NETO

 


Protagonista carismático do filme “A Tua Vez” de Cláudio Jordão e David Rebordão, José Neto acaba de nos deixar.

Tendo sido recentemente júri no “27º AVANCA – Encontros Internacionais de Cinema, Televisão, Vídeo e Multimédia”, José Neto tinha anteriormente sido premiado neste festival.

O seu projeto “Regressos ou Leva-me outra vez à caça contigo, pai” foi o vencedor na categoria de longa-metragem no “Avanca Pitch Sessions 2021”.

Nascido em Angola em 1955, José Henrique Neto iniciou a sya carreira profissional como ator em 1977 na África do Sul, tendo-se dividido entre o teatro, as marionetas,  a televisão e o cinema. 

No cinema, integrou o elenco de filmes como “O Judeu”(1996), “Tarde demais” (2000), “A Jangada de Pedra” (2002), “Dot.com” (2007), “Arte de roubar” (2008), “Bairro” (2013), “Os Maias: Cenas da Vida Romântica” (2014), “Gelo” (2016), “Até Nunca” (2016), “Peregrinação” (2017), “Ruth” (2018), “O caderno negro” (2018), “Sefarad” (2019), “Snu” (2019), “522 - Um Gato, Um Chinês e o Meu Pai” (2019), “O Filme do Bruno Aleixo” (2019), “A Tua Vez” (2019), “A Arte de Morrer Longe” (2020), “A Luz de Judá” (2020) e “Salgueiro Maia - O Implicado” (2022), 

Tendo estudado no Drama Studio em Londres, José Neto viria a obter o grau de Mestre em Teatro pela Escola Superior de Teatro e Cinema em 2018.

Marionetista nas Marionetas de Lisboa e, depois, na Folia, Neto passou como ator, tradutor ou encenador, pelo Teatro da Garagem, Teatro da Trindade,  Teatro Nacional D. Maria II e Teatro Extremo, entre outros.

José Henrique Neto teve presença assídua em produções de cinema e televisão, incluindo O Judeu, de Jom Tob Azulay (1985), Um Homem não é um Gato, de Marie Brand (2001), Os Maias, de João Botelho (2014) e Sol de Inverno, uma novela da SIC (2013-2014).

Como tradutor, locutor e narrador de documentários, teve uma extensa colaboração com a RTP, tendo trabalhado também na tradução de vários filmes portugueses.

Para além do projeto premiado no “Avanca Pitch Sessions 2021”, José Neto estava empenhado em realizar um outro projeto, para o qual já tinha inclusivamente escolhido o casting, e de que era o autor do argumento.

Desde Avanca, de todos os seus amigos que muito o admiravam, obrigado José Neto!

sexta-feira, 4 de agosto de 2023

FESTIVAL DE AVANCA EM AGOSTO COM AS IMAGENS DE ANGELA C.

Terminada a competição de filmes do 27º AVANCA Festival de Cinema, o mês de agosto é ainda marcado com a continuidade da exposição de Angela C no espaço Estação Viva em Canelas.

Até 26 de agosto e por agendamento é possível visitar a exposição que decorre no antigo apeadeiro de comboios de Canelas. Recentemente renovado, neste espaço emblemático da arte contemporânea na região de Aveiro, é possível espreitar um navio onde sempre se espreitou comboios.

DEVAGAR é uma exposição de imagens fotográficas que, segundo o catálogo são “Imagens afeiçoadas a uma viagem, uma paragem, Gil Eanes no seu enclave de luz”. 

As fotografias de Angela C acontecem à volta do antigo Navio-Hospital que, resgatado da sucata a  31 de janeiro de 1998, mora hoje nas águas de Viana do Castelo.

A autora relembra Bernardo Santareno, que foi o psiquiatra deste Navio, o cardiologista transmontano António Ferreira Lobo, e Mário da Costa F. Esteves, o último Capitão do Navio Gil Eanes, de quem o filho diz ser “alguém que conhecia a sua profissão, que o levou a locais proibidos pelo regime político da altura, nunca tendo negado aos marinheiros de outras nacionalidades ou credos, o seu apoio ou o dos seus homens”.

Angela C, assumidamente Transmontana mas com um trabalho crescente no Minho, é artista plástica e poetisa, ultrapassando fronteiras entre o desenho, a fotografia e o vídeo. Doutorada em artes, é docente na UTAD – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.

Com a curadoria de Mário Afonso, esta mostra integra o conjunto de acontecimentos que marcam a edição nº27 do AVANCA – Encontros Internacionais de Cinema, Televisão, Vídeo e Multimédia, um evento que anualmente o Cine Clube de Avanca organiza com o Município de Estarreja e que conta com o apoio do ICA/Ministério da Cultura, IPDJ, Turismo Centro, Junta de Freguesia de Avanca e diversas entidades e empresas da região.

domingo, 30 de julho de 2023

OS VENCEDORES DO 27º FESTIVAL DE CINEMA AVANCA FALAM JAPONÊS E MIRANDÊS

“Trapped Balloon” é o grande vencedor do “27º Encontros Internacionais de Cinema, Televisão, Vídeo e Multimédia – AVANCA 2023”, encerrando os 10 dias de um festival de cinema que teve como matriz a IA – Inteligência Artificial.

Realizado pelo cineasta japonês Hiroyuki Miyagawa, este filme ganhou o Prémio Cinema para a Melhor Longa Metragem. Um filme que marca o reencontro com o pai e uma ilha.

Foram ainda distinguidas com Menções Especiais as longas–metragens “The Ballad of Piargy” de Ivo Trajkov (Eslováquia) e “Nargesi” de Payam Eskandari (Irão). O filme da Eslováquia foi ainda distinguido com o Prémio para a melhor cinematografia (Peter Bencsik) e melhor atriz (Judit Bardos). O ator Hossein Eskandari  do filme “Nargesi”, foi distinguido com uma menção especial.

O Prémio Curta Metragem foi para o filme “Mate” de George-Alex Nagle (Austrália), que foi igualmente distinguido como melhor argumento e melhor ator para Jeremy Blewitt. A curta metragem “Vivir toda la vida” de Marlén Ríos-Farjat (México) recebeu uma Menção Especial.

Também o ator Max Pemberton recebeu uma Menção Honrosa pelo seu papel no filme “Trinou” de Nejib Kthiri (Tunísia).

O Prémio de animação foi atribuído a “Koerkorter Dog - Apartment” de Priit Tender (Estónia).

O júri de cinema foi presidido pelo cineasta luso francês António Amaral, tendo integrado igualmente os cineastas Issaad Salah (Argélia), Guenny K. Pires (Cabo verde), Eva Libertad e Nuria Muños (Espanha).

O filme “Nargesi” de Payam Eskandari (Irão) foi o vencedor do Prémio D. Quixote da FICC – Federação Internacional de Cineclubes, de que foi júri Günther Kinstler (Alemanha), K.P Pathak (Nepal) e Isa Mateus.


“Capa de Honras” de Rui Falcão, recebeu o Prémio Competição Avanca e Prémio Estreia Mundial, tendo os filmes “Mil Pássaros no Bairro Padre Cruz” de Luís Margalhau e “O Resgate da Cor” dos alunos da Escola Monsenhor Miguel de Oliveira de Válega,  sobre coordenação de João Católico, recebido uma Menção Especial.

Rodado na região de Miranda do Douro, o filme tem o título em Mirandês “Capa de Honras La Cuonta de L Garotico I L Bielh” (Capa de Honras, a história do menino e do velho).

O júri foi constituído pelo ator José Neto, o realizador Luís Moya e a investigadora Katrin Pieper.

O prémio vídeo foi atribuído a “Alex Stein Show” de Carlos Cruz (China/Portugal), pelos críticos de cinema Germano Campos e Nuno Reis.

Conjuntamente com o realizador João Cayate, este júri atribuiu o Prémio Séries de Televisão ao programa francês “Tutopique #Slogan” de Maurice Huvelin.

O documentário “Carpenter” de Xelîl Sehragerd (Irão) ganhou o Prémio Televisão e “Dioses de México" de Helmut Dosantos (México) e “Guarnicê - uma história pra contar” de Fernando Baima (Brasil) foram distinguidos por Menções Especiais. O júri foi constituído pelo fotógrafo Mike Haydon (Reino Unido), pelo poeta António Souto, pelos jornalistas Fernando Pinho, Manuel Freire, pelo ator Carlos Rico, pelo pintor Henrique Vaz Duarte e pela professora Fátima Cabral.

O filme “Na berma” de César Santos foi distinguido com o Prémio Cineastas <30 anos, destinado a realizadores com menos de 30 anos. Nesta categoria foi ainda atribuída uma Menção Honrosa para “Os planaltos” de Yvonne Kerekgyarto (Hungria).

O Prémio Sénior foi atribuído a “Nargesi” de Payam Eskandari, tendo a curta “Horário em Branco” de Bernardo Cabral recebido uma Menção Honrosa. O júri destes prémios foi constituído pela investigadora Cláudia Martins e pelo cineclubista Pedro Medeiros.

A competição “Trailer in Motion” distinguiu o trailer do filme “The ballad of Piargy” de Ivo Trajkov (Eslováquia) e o videoclipe “Velhote do Carmo – Será Romeu?” de Pedro Filipe Lopes. Receberam Menções Especiais o trailer “Segunda Via” de Tiago Roma Almeida e o vídeo clip “Sidus Taurus – Zeitgeist” de Viktoria Yudina, Alexander Perkov (Russia). O júri foi constituído pelo músico Sérgio Ferreira, o cineasta Francisco Ávila e o investigador Artur Barros Moreira.

O prémio Debatevolution, atribuído pela primeira vez a obras com um contexto científico e ou histórico relevante, foi para “Invisible World” de Manuel de Coco (Grécia), tendo “Galileo chini a Montecatini” de Marcello Zeppi (Itália), recebido uma Menção Especial.


Entretanto, na “AVANCA|CINEMA, Conferência Internacional Cinema – Arte, Tecnologia, Comunicação”, o Prémio Eng. Fernando Gonçalves Lavrador, em homenagem póstuma a um dos mais relevantes investigadores portugueses na área da semiótica, estética e teoria do cinema, distinguiu o investigador Daniel Oliveira Silva da Universidade da Beira Interior. Com uma Menção Honrosa foi também distinguida a comunicação de Ricardo Braga Silva, José Alberto Rodrigues e Ivan Roberto Gouveia.

O júri deste prémio foi constituído pelos académicos José Ribeiro (ID+), Glória Moreno (Universidad Rey Juan Carlos, Espanha), Manoela Rodrigues (Universidade Federal de Goiás, Brasil), Susana Lozano (Universidad Rey Juan Carlos, Espanha), Liliana Rosa (Instituto Politécnico de Tomar) e Jochen Dietrich (GSK, Alemanha).

No total, 11 júris constituídos por 30 individualidades de 9 países atribuíram 18 prémios e 15 menções especiais.

O AVANCA acontece todos os anos em Avanca e é uma organização do Cine-Clube de Avanca e do Município de Estarreja com o apoio do ICA/Ministério da Cultura, Instituto Português do Desporto e da Juventude, Turismo Centro, Junta de Freguesia e Paróquia de Avanca, Agrupamento de Escolas de Estarreja, para além de várias organizações internacionais e entidades locais.

terça-feira, 25 de julho de 2023

FILME FALADO EM MIRANDÊS ABRE O 27º FESTIVAL DE CINEMA DE AVANCA

 

O 27º AVANCA Festival Internacional de Cinema, inicia-se na quarta-feira dia 26 pelas 21h45 no Auditório Paroquial de Avanca, com a estreia do filme falado em mirandês “Capa de Honras La Cuonta de L Garotico I L Bielh” (Capa de Honras, a história do menino e do velho).

Filmado na região de Miranda do Douro pelo cineasta Rui Falcão, natural desta região e também ele falante deste idioma oficial português, este é um dos raros filmes que o usa.

Marcando a primeira noite competitiva deste festival, que tem agora a sua 27º edição, serão entregues os prémios aos filmes galardoados no ano passado.

O primeiro dia do Festival é ainda marcado pelo início da Conferência AVANCA | CINEMA, que ao longo de 4 dias reunirá investigadores dos 5 continentes, trabalhando temáticas à volta do cinema.

Sob o signo da Inteligência Artificial no Cinema, o Festival de Cinema de Avanca terá no dia seguinte vários pontos altos, terminando a noite num debate onde participam críticos de cinema e cineastas portugueses que têm estado a trabalhar nos seus filmes com IA. Na ocasião serão exibidos 2 filmes de curta metragem, um produzido em Hong Kong e outro em Avanca, ambos utilizando a tecnologia do IA para a sua produção.

Também na quinta-feira e pelas 18h, em estreia mundial, será exibido um filme que nos chega de Macau.

“Beautiful Game” é uma longa-metragem do realizador António Caetano Faria que, trabalhando entre Portugal e Macau, nos trará, também em estreia mundial, uma história entre os diferentes desejos de um pai e um filho, entre o restaurante da família e a paixão pelo futebol.


A noite será marcada pela exibição às 21h30 do filme “A balada de Piargy” de Ivo Trajkov, um impressionante filme sobre a história de uma jovem que se casa com o filho do fazendeiro mais rico da aldeia, mas não resiste à sedução violenta do sogro e inadvertidamente se vê no meio de um áspero triângulo amoroso.

Internacionalmente aclamado, Ivo Trajkov, professor na famosa FAMU, viu três das suas longas-metragens serem indicadas pela Macedónia para o Oscar de melhor filme em língua estrangeira.

Com sessões de cinema todos dias a partir das 10h da manhã, imensos filmes de curta e longa duração, documentários, animação e ficção de todos os continentes irão passar pelo ecrã do Auditório Paroquial de Avanca.

Enquanto isso, decorrem workshops, exposições e apresentações de filmes, livros e projetos, num ano onde o cinema se parece confrontar com a presença crescente da IA – inteligência artificial na produção cinematográfica.

Organizado pelo Cine Clube de Avanca e pelo Município de Estarreja, o AVANCA tem apoio do ICA / MC, IPDJ, Turismo Centro, Junta de Freguesia de Avanca, Agrupamento Escolar de Estarreja,  Paróquia e das associações de Avanca, contando ainda com o apoio de várias universidades e escolas de ensino superior do país, empresas e outras instituições da região.

sábado, 15 de julho de 2023

WORKSHOPS EM AVANCA PARA FAZER CINEMA COM INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

8 cineastas premiados de Espanha, França, México, Ucrânia e Portugal, durante 5 dias, vão orientar workshops em Avanca com o olhar dos novos desafios da produção do cinema do séc. XXI.

Será no 27º AVANCA – Encontros Internacionais de Cinema, Televisão, Vídeo e Multimédia que decorre em Avanca, distrito de Aveiro, entre os dias 26 e 30 deste mês.

O produtor Oleksii Tahanchin, CEO da Hound Studio e fundador da KROCKIO - software de colaboração criativa e revisão de vídeo que ajuda a criar pipeline de produção de vídeo, processo de entrega de produção de mídia e storyboards com IA, conjuntamente com a ilustradora Yulia Hobrii  (ambos da Ucrânia), vão orientar um workshop sobre a prática do “storyboard” com IA.

Um atelier de trabalho prático intenso a desbravar os caminhos do storyboard aplicado aos filmes de  ficção e de animação, com ao apoio incondicional da IA – Inteligência Artificial.

Um espaço de trabalho com quem o faz diariamente enquanto especialistas de desenvolvimento de software e produtores de cinema.

Noutro workshop o desafio é filmar literalmente a 360º.

Filmar a toda a volta com a mais recente tecnologia e explorando um novo ponto de vista cinematográfico. Um atelier para filmar, explorar e integrar. Provocar novas imagens é o repto!

Para orientar este espaço de trabalho vem do México o diretor de fotografia Jorge Z. López.

Sendo um dos membros fundadores da “Asociación Mexicana de Cinefotógrafos”, é um integrador do vídeo 360º em filmes e em projetos experimentais.

Entre o México e os EUA, trabalhou em filmes como TOTAL RECALL de Paul Verhoeven, TITANIC de James Cameron e em obras de imensos cineastas mexicanos.

Neste workshop, participa também o cineasta e professor universitário mexicano, Antonio Del Rivero. Realizador de obras experimentais e multi suporte, foi nomeado para os Prémios Ariel com “Apariencia 1, 2, 3” e o seu filme “Rapsodia: Laberintos del yo” foi já exibido em Portugal.

O documentário estará presente com o workshop “Filmar a memória -O Grupo de Aveiro”.

Evocar o passado constrói identidades e possibilita aceder e resgatar momentos que se têm vindo a tecer ao longo dos anos. O workshop propõe trabalhar com dois realizadores do chamado “Grupo de Aveiro”, que marcaram um cinema português independente do século passado.

O documentarista Alfonso Palazon, professor na Universidad Rey Juan Carlos em Madrid e responsável pela “Pasajes Invisibles”, tem continuamente realizado e produzido relevantes e distinguidos filmes. Tendo-lhe sido atribuído o Prémio Aurélio Paz dos Reis, a sua última longa-metragem documental “José Luís Espinosa, o espião” teve a sua estreia no AVANCA do ano passado e está a ser exibido e premiado em múltiplos festivais.

“Da ideia ao filme” é o desafio do workshop orientado pela cineasta Latifa Said (França, Argélia) e pelo crítico de cinema e produtor João Antunes.

“Toutes les Nuits” de Latifa SAID, que no AVANCA 2022 ganhou os prémios de melhor curta metragem e argumento, será o ponto de partida para todo o trabalho prático a desenvolver no atelier. Latifa Said, argumentista e realizadora distinguida com várias dezenas de prémios, a sua obra fílmica é muito reconhecida, nomeadamente no circuito francófono de curta metragem.

Vários outros filmes anteriores têm tido a sua exibição também no Avanca, nomeadamente “Jours intranquilles”, “Tahiti” e "Terrain Vague". Latifa prepara a sua primeira longa-metragem "Plus Longue Sera la Nuit", projeto que acaba de ser financiado. 

João Antunes, trabalha na Cinemateca Portuguesa e escreve regularmente sobre cinema para jornais diários e revistas da especialidade. É membro da FIPRESCI, a federação internacional de críticos de cinema e tem sido produtor da obra de Latifa Said.

Joaquim Pavão propõe filmar DENTE, um filme concerto, que a cada momento se renova. Um desafio para se filmar durante o AVANCA 2023. Porque o “mentiroso utiliza as designações válidas, as palavras, para fazer com que o irreal pareça real”. Neste workshop, filmar será atravessar fronteiras.

Guitarrista, compositor e cineasta. Como realizador é autor de várias curtas metragens, tendo filmado no AVANCA obras como “Antes que a noite venha - Falas de Antígona” (2017) e a longa-metragem “Sonhos”. Recebeu dezenas de prémios por todo o mundo e o seu filme concerto “Dentre” tem andado a percorrer os teatros portugueses.

Com o propósito de ser um encontro e um apoio ao ato criativo de cineastas de todo o mundo, o 27º AVANCA 2023 é uma organização do Cine-Clube de Avanca e Município de Estarreja com o apoio do ICA / Ministério da Cultura, IPDJ, Turismo Centro, Junta de Avanca, Agrupamento de Escolas e Paróquia de Avanca, para além de várias entidades locais, nacionais e estrangeiras.

Informações e inscrições em:

http://avanca.com/



terça-feira, 27 de junho de 2023

CINEMA E ESCOLA - AÇÕES DE FORMAÇÃO DE CURTA DURAÇÃO NO AVANCA 2023

Pelo segundo ano consecutivo, o 27º AVANCA – Encontros Internacionais de Cinema, Televisão, Vídeo e Multimédia promove no espaço da Escola Egas Moniz em Avanca, três formações de curta duração. Estas ações são reconhecidas e certificadas para progressão de carreira de todos os docentes do Ensino Básico e Secundário, pelo Centro de Formação da Associação para Formação ATEXXI.

O encontro dos espaços da ESCOLA e do CINEMA volta a acontecer no festival de cinema em Avanca, numa preocupação em apoiar o corpo docente das nossas escolas no espaço da criação fílmica artística.

Sob orientação do cineasta premiado e educador João Católico e do investigador e também docente Ricardo Braga Silva, as ações decorrem nos dias 27 a 29 de julho próximo, estando já abertas as candidaturas.

"A IMAGEM ANIMADA EM SALA DE AULA" será explorada por João Católico numa formação ao longo de 6 horas de quinta-feira dia 27 de julho.
A criança, embora seja consumidora de cinema de animação, desconhece, na maioria dos casos, como se processa a ilusão do movimento ou como se produz um filme animado.
O avanço da tecnologia permitiu que qualquer pessoa, mesmo sem grandes recursos tecnológicos, possa fazer um filme de animação já com qualidade profissional. Isto também se aplica às escolas. 
O cinema de animação permite iniciar os alunos para a diversidade da linguagem cinematográfica, bem como desenvolver a reflexão e a crítica a respeito dos conteúdos audiovisuais aos quais somos expostos diariamente.
São objetivos desta formação:
- Fornecer conhecimentos e técnicas variadas para o desenvolvimento de novas práticas de ensino, no âmbito da animação de imagens;
- Proporcionar o desenvolvimento de estratégias ativas de ensino aplicando a imagem em movimento, reforçando a importância para o trabalho em grupo colaborativo;
- Sensibilizar os professores para a importância da integração das tecnologias da informação e comunicação no processo de ensino-aprendizagem;
- Conhecer e utilizar software específico de manipulação e tratamento de imagem com vista à criação de recursos didáticos;
- Analisar criticamente narrativas visuais, tendo em conta as técnicas e tecnologias artísticas.

João Católico dirigirá também a ação "NARRATIVAS VISUAIS – EDIÇÃO VÍDEO".
Decorrendo durante 6 horas da sexta-feira dia 28 de julho, esta ação preocupa-se com o uso do vídeo na educação que se tem tornado cada vez mais comum e relevante. Os vídeos são uma ferramenta poderosa para motivar os estudantes, apresentar conteúdos de forma mais dinâmica, promover a aprendizagem ativa e estimular a criatividade.
São objetivos desta formação:
- Capacitar os professores a dominarem as técnicas de edição de vídeo e pós-produção, incluindo o uso de software e ferramentas específicas. Isso envolve aprender a importar, cortar, montar, adicionar efeitos, ajustar áudio e exportar vídeos com qualidade;
- Mostrar como os recursos visuais, como vídeos, podem ser integrados de forma eficaz ao currículo escolar, enriquecendo as aulas e facilitando a compreensão dos estudantes através do uso de elementos visuais, gráficos, animações, legendas e efeitos especiais;
- Sensibilizar os professores para a importância da integração das tecnologias da informação e comunicação no processo de ensino-aprendizagem;
- Conhecer e utilizar software específico de manipulação e tratamento de imagem com vista à criação de recursos didáticos;
- Analisar criticamente narrativas visuais, tendo em conta as técnicas e tecnologias artísticas.

A ação "CINEMA SEM CONFLITOS - O PAPEL DO PROFESSOR MEDIADOR" será orientada por Ricardo Braga Silva, durante a tarde do sábado dia 29 de julho.
Esta ação propõe-se formar professores para aproveitar o potencial do cinema na prevenção e mediação de conflitos, bem como explorar estratégias práticas de preparação dos alunos para lidarem com situações hipotéticas que possam surgir no seu quotidiano.
São objetivos desta formação de 4 horas:
- Refletir sobre o papel do professor mediador;
- Usar o cinema na transmissão de mensagens complexas;
- Otimizar pesquisas de filmes online em plataformas de livre acesso;
- Promover experiências cinematográfica imersivas em contexto escolar;
- Preparar estratégias de prevenção e mediação eficazes.

As inscrições podem ser feitas no site https://avanca.com

terça-feira, 9 de maio de 2023

FILME “JÁ NADA SEI” DE LUÍS DIOGO CHEGA EM BRUXELAS AO 15º PRÉMIO

O filme JÁ NADA SEI, de Luís Diogo, venceu o prémio de Melhor Filme no “Art Color Digital Cinema International Film Festival (AC DC IFF)”, informou Alex Sebastian Laibach, diretor do festival belga. 

Sendo esta a segunda vez que JÁ NADA SEI recebe o prémio de Melhor Filme de um festival, é também o décimo quinto prémio com que o filme português é distinguido. Entre as várias distinções estão quatro prémios de Melhor Filme Estrangeiro em festivais norte americanos, além de prémios de Melhor Atriz, Melhor Ator, Melhor Realizador, Melhor Fotografia e Melhor Edição, em mais de 30 festivais na América do Norte, América do Sul, Europa, Ásia e África.

Duarte Miguel, Ana Aleixo Lopes e Susie Filipe interpretam os papéis principais de JÁ NADA SEI.

O filme conta a história de um casal escolhido para um documentário sobre casais felizes. Durante 15 dias a equipa do documentário regista depoimentos do casal, de amigos, familiares e colegas. O problema é que Ricardo se quer separar há já algum tempo, mas não tem coragem de o fazer. O documentário obriga-o a refletir sobre a relação e, na busca de respostas, envolve três amigos que demonstram opiniões diferentes sobre a sua relação e o que deve fazer. A cada nova conversa, Ricardo fica ainda mais confuso.

JÁ NADA SEI, depois da estreia nas salas portuguesas, deverá estrear brevemente no Luxemburgo.

Esta é a terceira longa-metragem de Luís Diogo, depois de Pecado Fatal e Uma Vida Sublime. Luís Diogo é também autor dos argumentos originais de A BOMBA, de Leonel Vieira, e GELO de Luís e Gonçalo Galvão Teles.

O filme conta ainda com a participação dos atores Eric da Silva, Carolina Pavão, Rui Oliveira, Miguel Meira, Fábio A. Costa, Carlos Moreira, Valdemar Santos e Soraia Sousa. Com música de Fernando Augusto Rocha, fotografia de Pedro Farate, som de Álvaro Melo, o filme foi produzido por António Costa Valente e Luís Diogo que é também o autor da montagem e do argumento original.

Produzido em conjunto pelo Cine Clube de Avanca e Filmógrafo, o filme foi rodado maioritariamente em Oliveira de Azeméis, com o apoio do Município local, a que se juntaram o Município de Santo Tirso e o Avanca Film Fund.


domingo, 23 de abril de 2023

FILME “JÁ NADA SEI” PREMIADO EM NOVA IORQUE A UMA SEMANA DE ESTREAR NOS CINEMAS PORTUGUESES


O filme JÁ NADA SEI, de Luís Diogo, venceu o prémio de Melhor Filme Estrangeiro no 10º NYACK International Film Festival que decorre em Nova Iorque desde 16 de abril. 

É já o quarto prémio de Melhor Filme Estrangeiro que o filme vence, todos em festivais norte americanos. Juntam-se a estes, dois prémios de Melhor filme, além de prémios de Melhor Atriz, Melhor Ator, Melhor Realizador, Melhor Fotografia e Melhor Edição, num total de 13 prémios em 30 festivais na América do Norte, América do Sul, Europa, Ásia e África.

O filme conta a história de Ricardo e Ana, um casal na casa dos trinta, escolhido para um documentário sobre casais felizes. Durante 15 dias a equipa do documentário regista depoimentos do casal, de amigos, familiares e colegas. O problema é que Ricardo se quer separar há já algum tempo, mas não tem coragem de o fazer. O documentário obriga-o a refletir sobre a relação e, na busca de respostas, envolve três amigos que demonstram opiniões diferentes sobre a sua relação e o que deve fazer. A cada nova conversa, Ricardo fica ainda mais confuso.

Duarte Miguel, Ana Aleixo Lopes e Susie Filipe interpretam os papéis principais.

Ana Lopes, pela sua participação neste filme, foi recentemente distinguida com o Prémio de Melhor Atriz para Filme de Romance nos prémios americanos Actress Universe 2023.

JÁ NADA SEI estreia nas salas portuguesas dia 27 de abril.

O filme pode ser visto em cinemas de Lisboa, Porto, Almada, Castelo Branco, Coimbra, Gaia, Ovar, Paços de Ferreira, Tavira, Viseu e nos Açores.

Esta é a terceira longa-metragem de Luís Diogo, depois de Pecado Fatal e Uma Vida Sublime. Luís Diogo é também autor dos argumentos originais de A BOMBA, de Leonel Vieira, e GELO de Luís e Gonçalo Galvão Teles.

Produzido em conjunto com o Cine Clube de Avanca e Filmógrafo, o filme foi rodado maioritariamente em Oliveira de Azeméis, com o apoio do Município local, a que se juntaram o Município de Santo Tirso e o Avanca Film Fund.


quarta-feira, 29 de março de 2023

“POSSO OLHAR POR TI”, ESTREIA NOS CINEMAS POR TODO O PAÍS

Filmado na Madeira, é um filme de aventuras para juntar toda a família


“Posso olhar por ti” a primeira longa-metragem de Francisco Lobo Faria, produzida na Ilha da Madeira, vai estar em exibição nos cinemas de todo o país.

7 jovens atores, e os seus pais, empreendem uma aventura onde a solidariedade desperta o empreendedorismo, a amizade, onde se exploram os talentos, se quebram as barreiras da indiferença, onde também se falha, se desentendem, mas nunca desistem.

Premiado em Sydney no Titan International Film Festival com o prémio Best Youth Cast (Melhor Elenco Juvenil), POSSO OLHAR POR TI foi posteriormente um dos primeiros filmes portugueses a entrar no circuito comercial dos cinemas australianos, um feito que se assinala.

O filme é protagonizado pelos jovens adolescentes premiados Martim Lobo, Laura Silva, Francisca Madeira, Tiago Valente, Iago Fernandes, Matilde Gouveia e Eduarda Sousa. 

No papel dos pais surgem atores bem conhecidos como Carolina Torres, Luís Simões, Bernardo Lobo Faria, Ângelo Rodrigues, Carla Galvão, Sylvie Dias e Mauro Hermínio, caras frequentes da televisão e do cinema nacional.

Já após o prémio na Austrália, o filme foi distinguido também em festivais de cinema na Índia, na Roménia e no Botão, estando prevista a sua exibição em diversos países.

“Posso olhar por ti” teve a sua estreia mundial no Festival AVANCA 2022 e tem estado a ser selecionado em vários festivais, nomeadamente na Suécia, Brasil, São Tomé e Príncipe e, surpreendentemente na cidade em guerra de Odessa, na Ucrânia.

Com imagem de Carlos Melim, som de Daniel Guiomar, produção executiva de Vanessa Fernandes e montagem de Herman Delgado, o filme reúne uma extensa lista de técnicos, atores e figurantes originários da Madeira.

“Posso olhar por ti” estará em exibição a partir do dia 30 de março nos cinemas de norte a sul do país, também nos Açores e naturalmente na Madeira.

O filme contou com o apoio do Governo Regional da Madeira, Município de Porto Moniz e de diversas entidades públicas e privadas, também madeirenses.





sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023

“POSSO OLHAR POR TI”, CHEGA AOS CINEMAS NA AUSTRÁLIA DEPOIS DE NOVO PRÉMIO NA ÍNDIA

 

“Posso olhar por ti” a primeira longa-metragem de Francisco Lobo Faria, produzida na Ilha da Madeira, vai estar em exibição no cinema Palace Central no coração de Sydney, Austrália.

Sendo um dos primeiros filmes portugueses a entrar no circuito comercial dos cinemas australianos,  um feito que se assinala, esta é uma obra cinematográfica destinada a todas as idades, o que também é raro no cinema português.

Premiado recentemente no Titan International Film Festival, o realizador deslocou-se a Sydney para receber o prémio Best Youth Cast (Melhor Elenco Juvenil), em nome dos 7 jovens atores que protagonizam este filme.

Um filme protagonizado pelos jovens adolescentes premiados Martim Lobo, Laura Silva, Francisca Madeira, Tiago Valente, Iago Fernandes, Matilde Gouveia e Eduarda Sousa. No papel dos pais surgem atores bem conhecidos como Carolina Torres, Luís Simões, Bernardo Lobo Faria, Ângelo Rodrigues, Carla Galvão, Sylvie Dias e Mauro Hermínio, caras frequentes da televisão e do cinema nacional.

Já após este prémio, o filme acaba de ser distinguido com o prémio “Best International Feature Film” do Golden Lion International Film Festival (GLIFF) que se realiza na cidade de Kolkata na Índia.

“Posso olhar por ti” teve a sua estreia no Festival AVANCA e tem estado entretanto selecionado para vários festivais, nomeadamente no Luleå International Film Festival na Suécia e, surpreendentemente na cidade de Odessa, no Ukrainian Dream Film Festival onde o cinema parece contornar a guerra.

Neste filme, um grupo de crianças está organizado em prol de um objetivo comum. Mas qual?

Para o alcançar, desenvolvem a sua veia empreendedora, exploram os seus talentos e capacidades, falham, desentendem-se, mas não desistem.

Independentemente da crença, raça, nacionalidade, basta conhecer a história de alguém para que se perceba o quanto somos todos iguais, se quebrem as barreiras da indiferença e tenhamos maior facilidade em nos ligarmos/ajudarmos uns aos outros.

Com imagem de Carlos Melim, som de Daniel Guiomar, produção executiva de Vanessa Fernandes e montagem de Herman Delgado, o filme reúne uma extensa lista de técnicos, atores e figurantes originários da Madeira.

“Posso olhar por ti” estará em exibição a partir do dia 28 de fevereiro e até 6 de maio no mais moderno e tecnologicamente avançado cinema do centro da cidade de Sydney. O Palace Central fica no número 28 da Broadway, Avenida Chippendale. As sessões decorrem todos os dias às 16h15 e 21h15.

Posteriormente o filme será exibido por outros cinemas da Austrália, nomeadamente Perth e Melborne.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2023

“JÁ NADA SEI” E ANA LOPES PREMIADOS NOS ESTADOS UNIDOS


O filme JÁ NADA SEI de Luís Diogo, acaba de vencer o Prémio Melhor Filme Estrangeiro no ALAMEDA Film Festival, um evento internacional com fortes tradições na cidade californiana de mesmo nome.

O realizador e a atriz Ana Lopes marcaram presença no festival, que decorreu no histórico Alameda Theatre e nas salas do Cineplex. O Cônsul Geral de Portugal em San Francisco, Pedro Pinto, acompanhou a exibição e a apresentação do filme no festival.

Ana Lopes foi recentemente distinguida com o Prémio de Melhor Atriz para Filme de Romance nos prémios americanos Actress Universe 2023, pela sua participação em JÁ NADA SEI.

Esta é a sexta distinção que marca o filme, a que se juntam o principal prémio do 7º LIFFT ÍNDIA, o “Melhor Filme Estrangeiro” no Alexandria Film Festival, na Virgínia, e de “Melhor Filme Estrangeiro” e “Melhor Fotografia” obtidos no 15º Treasure Coast International Film Festival, da Flórida, ambos também nos Estados Unidos

Produzido em conjunto com o Cine Clube de Avanca e Filmógrafo, o filme foi rodado maioritariamente em Oliveira de Azeméis, com o apoio do Município local.

Duarte Miguel, Ana Aleixo Lopes e Susie Filipe interpretam os papéis principais desta produção que chegará aos cinemas portugueses em final de abril, tendo tido uma recente antestreia no Azeméis Film Festival.

JÁ NADA SEI vai ser proximamente exibido, como filme convidado, no 43º FANTASPORTO.

Já Nada Sei conta a história de Ricardo e Ana, escolhidos para um documentário sobre casais. Durante 15 dias a equipa do documentário regista depoimentos do casal, de amigos, familiares e colegas. O problema é que Ricardo se quer separar há já algum tempo, mas não tem coragem de o fazer. Este documentário obriga-o a refletir sobre a relação. Segundo o realizador, “Já Nada Sei é um estudo sobre o processo pelo qual nos deixamos aprisionar nas relações, sem coragem de as terminar mesmo quando sabemos que não têm futuro. E também pelo processo em que nós mesmos aprisionamos, conscientemente ou inconscientemente, alguém que não queremos deixar partir”.

O filme conta ainda com a participação dos atores Eric da Silva, Carolina Pavão, Rui Oliveira, Miguel Meira, Fábio A. Costa, Carlos Moreira, Valdemar Santos e Soraia Sousa. Com música de Fernando Augusto Rocha, fotografia de Pedro Farate, som de Álvaro Melo, o filme foi produzido por António Costa Valente e Luís Diogo que é também o autor da montagem e do argumento original.

Esta é a terceira longa-metragem de Luís Diogo, depois de “Pecado Fatal” e “Uma Vida Sublime”.

JÁ NADA SEI contou na sua produção com o apoio do Município de Oliveira de Azeméis, de Santo Tirso e do Avanca Film Fund.




sábado, 18 de fevereiro de 2023

“SONHOS” DE JOAQUIM PAVÃO CHEGA AOS CINEMAS NA AUSTRÁLIA


“Sonhos” a primeira longa-metragem de Joaquim Pavão, produzida no âmbito do MIEC -  Museu Internacional de Escultura de Santo Tirso, vai estar em exibição no cinema Palace Central no coração de Sydney, Austrália.

Premiado em Odessa (Ucrânia), Nova Iorque (EUA), Assurdo (Itália), Neuquén (Argentina), “Sonhos” teve a sua estreia no Festival Avanca e passou também por festivais na Bélgica, Birmânia, Japão e México.

“Sonhos” parte de um conjunto de composições musicais do guitarrista Óscar Flecha.

O filme decorre num mundo pós-capitalista em que todas as decisões dos humanos estão determinadas por uma universal “vontade correta”, via pela qual se estabelece a resolução dos conflitos e se atinge um hipotético equilíbrio pacífico. Esse equilíbrio é posto em causa através dos sonhos das personagens que, nesse universo onírico, resgatam o seu livre arbítrio. Será possível conciliar a liberdade individual com a “vontade correta”?

Em algumas personagens, a busca da sua identidade leva-as a colocar em causa todo o sistema social em que vivem. Esses são catalogados pelo sistema como “Instáveis” e serão convidados a sair. Fora de uma sociedade organizada, o indivíduo confronta-se, então, com fortes condicionalismos como a sobrevivência e o livre arbítrio.

Joaquim Pavão deslocou-se recentemente à Austrália, onde, a convite do Titan festival de cinema de Sydney, realizou um concerto no histórico Palace Chauvel, apresentando assim o seu filme “Sonhos”.

Aos seus filmes, de olhar inconfundível, Joaquim Pavão acrescenta uma obra como compositor e destacado guitarrista, tendo nesta qualidade interpretado um reportório de obras clássicas e de sua autoria.

Joaquim Pavão, em coautoria com a atriz Isabel Fernandes Pinto, desenvolveu o projeto cinematográfico com o apoio no desenho de Gil Moreira, nos figurinos de Tucha Martins, na imagem de José Oliveira, no som de Xavier Marques, na produção executiva de Tiago Vouga, na produção de António Costa Valente e na curadoria de Álvaro Moreira.

Entre dezenas de figuras, no filme participaram atores como: Aleksandar Ćurčić, Anders Skriver, Andreia Silva, Ângelo Castanheira, Bernardo Santo Tirso, Bruna Herculano, Carlos Loureiro, Catarina Gomes, Catarina Santos, Eduardo Queirós, Filipe Gaspar, Igor Daniel, Inês Neiva, Isabel Fernandes Pinto, Isilda Mesquita, Joana Ratola Soares, Joel Sines, José Silva, Madalena Aragão, Maria Avelãs, Maria João Mata, Miguel Henriques, Patrícia Lima, Rebeca Cunha, Rui Oliveira, Rui Pena, Sara Gonçalves, Susie Filipe, Teresa Chaves e Victor Valente.

Nascido no MIEC -  Museu Internacional de Escultura, com participação e apoio maioritário do Município de Santo Tirso, o filme foi produzido pela Fugir do Medo, Filmógrafo, Cine Clube de Avanca e com a participação do Festival de Cinema Avanca.

“Sonhos” estará em exibição a partir do dia 28 de fevereiro e até 6 de maio no mais moderno e tecnologicamente avançado cinema do centro da cidade de Sydney. O Palace Central fica no número 28 da Broadway, Avenida Chippendale. As sessões decorrem todos os dias às 16h15 e 21h15.

Posteriormente o filme será exibido por outros cinemas da Austrália.

terça-feira, 24 de janeiro de 2023

FILME MADEIRENSE "POSSO OLHAR POR TI" RECEBE PRÉMIO NA AUSTRÁLIA

O filme "Posso Olhar Por Ti" foi premiado com o "Best Youth Cast" no Titan Film Festival 2022, em Sydney, Austrália.

Produzido na Madeira, este filme foi protagonizado pelos jovens e agora premiados atores Martim Lobo, Laura Silva, Francisca Madeira, Tiago Valente, Iago Fernandes, Matilde Gouveia e Eduarda Sousa.

"Posso Olhar Por Ti" retrata um grupo de crianças organizado em prol de um objetivo comum e para o alcançar, desenvolvem a sua veia empreendedora, exploram os seus talentos e capacidades, falham, desentendem-se, mas não desistem.

Independentemente da crença, raça ou nacionalidade, conhecendo a história de alguém, é possível perceber o quanto somos todos iguais e se quebrem as barreiras da indiferença. No filme, a amizade, a proximidade e as dificuldades dos adolescentes parece motivar a ajuda entre uns e outros.

"Posso Olhar Por Ti" é uma produção madeirense que conta com uma atuação marcante da juventude, o que levou a equipe de júri internacional a atribuir-lhe o prémio de "Best Youth Cast".

A cerimónia de entrega de prémios vai acontecer no sábado, 21 de janeiro, no Palace Chauvel Cinema, e contará com a presença do realizador e argumentista do filme, Francisco Lobo Faria.

No centro da cidade de Sydney, esta é uma das mais antigas e carismáticas salas de cinema da Austrália.

O realizador Francisco Lobo Faria expressou a sua emoção em poder receber o prémio e agradeceu à equipe do filme pelo seu trabalho dedicado. Francisco também destacou a importância de contar histórias que retratem a realidade dos jovens e ajudam a compreendê-los melhor.

Com imagem de Carlos Melim, som de Daniel Guiomar, produção executiva de Vanessa Fernandes e montagem de Herman Delegado, o filme reúne uma extensa lista de técnicos, atores e figurantes originários da Madeira.

Francisco Lobo Faria com a diretora do festival