quarta-feira, 7 de setembro de 2011

FILME DE MATOS BARBOSA PREMIADO NO "BRIDGE FEST 2011"


“A Ria, a Água, o Homem…” do cineasta Manuel Matos Barbosa, produzido pelo Cine-Clube de Avanca e Filmógrafo, foi distinguido com o 2º Prémio de Animação no "6º Bridge Fest Cooltura 2011", um festival de cinema que se reparte entre o Canada e a Bósnia Herzegovina.

“A Ria, a Água, o Homem…” que teve a sua estreia no Festival AVANCA’10 e foi exibido no encerramento do CINANIMA 2010, tinha anteriormente sido distinguido com o Troféu de Prata para Animação no “Tour Film Brazil – International Festival” na cidade brasileira de Florianopolis, com o Prémio Documentário no Festival de Arouca e com a Menção Honrosa Documentário no Festival de Curtas-metragens PORTO 7.

O filme está entretanto seleccionado para a competição oficial de festivais internacionais na Grécia, Bulgária e Roménia, a decorrerem entre o final de Setembro e o início de Outubro.

Sendo um filme de curta-metragem em desenho animado, “A Ria, a Água, o Homem”, é uma obra poética documental que explora a paisagem e as gentes da Ria de Aveiro, com os textos de Raul Brandão, lidos magistralmente pelo actor Joaquim de Almeida.

Matos Barbosa é autor de todos os desenhos que estão na origem do filme.
Nascido em Oliveira de Azeméis em 1935, encontrou no desenho e no cinema, a sua forma de expressão por excelência. Dirigente do cineclube local, assinou alguns dos filmes do cinema amador português mais premiados internacionalmente. Do documentário à animação, os seus filmes têm uma forte componente inspiradora da paisagem, das histórias e das gentes da Beira Litoral.

Com uma filmografia de 18 filmes, estas obras foram várias vezes premiadas e exibidas em festivais de Portugal, Alemanha, Andorra, Angola, Áustria, Bélgica, Espanha, França, Itália, Rodésia, Suíça e Moçambique.
O cineasta foi em 2010 homenageado no Museu da Cidade de Aveiro, em cerimónia promovida pela Câmara Municipal de Aveiro e em Oliveira de Azeméis pelo Museu Regional da cidade.

“A Ria, a Água, o Homem”, marca o retomar da actividade de Matos Barbosa no cinema de animação. O filme foi produzido com o apoio do ICA / Ministério da Cultura e RTP – Rádio e Televisão Portuguesa, entre outras entidades.

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