A vitória do filme português ganha especial destaque por ter superado produções internacionais de grande visibilidade, entre as quais “Gunner”, protagonizada por Morgan Freeman.
O filme, cujo título internacional é Idolmakers, confirma a maturidade artística de Luís Diogo, conhecido por títulos como Pecado Fatal (2013) e Uma Vida Sublime (2018). Fiel ao seu estilo de humor corrosivo e análise social incisiva, o realizador explora em CRIADORES DE ÍDOLOS o modo como se constroem e destroem figuras públicas num ecossistema mediático dominado pela superficialidade, pelo voyeurismo e pela ânsia de notoriedade.
“Este prémio é uma honra e uma confirmação de que é possível fazer cinema em Portugal com ambição e qualidade. É também um reconhecimento do trabalho de toda a equipa que acreditou neste projeto desde o início”, afirmou Luís Diogo, reagindo à distinção.
Fundado em 2002, o Great Lakes International Film Festival é um dos mais antigos e respeitados festivais de cinema independente da região dos Grandes Lagos, nos Estados Unidos. O evento tem vindo a afirmar-se como uma plataforma de descoberta de novas vozes e de promoção de cinema autoral proveniente de todo o mundo.
A distinção de CRIADORES DE ÍDOLOS reforça a presença internacional do cinema português, que tem vindo a conquistar crescente atenção em festivais fora da Europa.
“O público norte-americano reagiu de forma muito positiva ao filme, o que mostra que as histórias que contamos em Portugal podem ter impacto e significado universal”, acrescentou o realizador.
Entre a ironia e a crítica mordaz, CRIADORES DE ÍDOLOS confirma Luís Diogo como uma das vozes mais consistentes e provocadoras do cinema português contemporâneo — um autor que continua a usar o cinema como espelho da sociedade e campo de reflexão sobre a identidade, o poder e a manipulação mediática.
CRIADORES DE ÍDOLOS foi produzido com o apoio do Município da Trofa, de Castelo Branco, do ICA – Instituto do Cinema e do Audiovisual e do Avanca Film Fund.
Sem comentários:
Enviar um comentário