sábado, 15 de novembro de 2025

FALECEU O CINEASTA MANUEL PAULA DIAS

 Faleceu o cineasta aveirense Manuel Paula Dias, que iria completar 91 anos no próximo dia de Natal. Figura ímpar da memória cultural de Aveiro, dividiu a sua longa vida entre a indústria de fundição — onde trabalhou desde muito cedo — e o cinema, que assumiu como paixão profunda e constante.

Filmou sobretudo nas décadas de 1960 e 1970, recorrendo aos formatos reduzidos característicos do cinema amador da época. Através da sua câmara, documentou como poucos a vida da cidade, da região e da ria de Aveiro, criando um vasto e valioso arquivo audiovisual que preserva tradições, paisagens e modos de vida hoje desaparecidos.

A sua obra mais conhecida, o documentário “Sal, Duro Sal”, capta com intensidade e autenticidade a dureza do trabalho nas marinhas de sal aveirenses. Este filme, juntamente com outros da sua autoria, integrou a retrospetiva que o 3º Mar Film Festival lhe dedicou em 2019, no Museu Marítimo de Ílhavo. Já em 2013, tinha também sido exibido no ciclo “Fitas da Ria”, organizado pelo grupo “uariadeaveiro” da Universidade de Aveiro e apresentado no Teatro Aveirense.

Nesse mesmo ano, o RIOS – 2º Festival Internacional de Cinema Documental e Transmedia, realizado em Vila Real por Anabela Branco de Oliveira, acolheu uma retrospetiva dedicada ao cinema de Aveiro, exibindo “Sal, Duro Sal” e “Um Olhar Diferente pela Ria de Aveiro”, contribuindo para dar nova visibilidade à sua obra.

Em 2009, Manuel Paula Dias realizou um remake de “Decomposição”, um filme originalmente rodado em 1972. Esta ficção experimental, no seu início, relembra as dificuldades que o cinema amador e independente enfrentava com a ação da censura. Em colaboração com Ernesto Barros, realizou ainda “Derrame”, filme rodado em 1975 e concluído em 1977, que inclui imagens únicas do funeral do soldado morto no assalto à sede de Aveiro do Partido Comunista Português, num momento particularmente tenso do pós-Revolução.

Manuel Paula Dias e Ernesto Barros integraram o chamado “Grupo de Aveiro”, núcleo que marcou o cinema não-profissional português dos anos 60 e 70, ao lado de nomes como Vasco Branco e Manuel Matos Barbosa. Este grupo deixou um importante legado fílmico profundamente ligado à identidade cultural de Aveiro e da sua região.

Em 2014, Manuel Paula Dias foi homenageado pelo “AVANCA – Encontros Internacionais de Cinema, Televisão, Vídeo e Multimédia”, festival no qual participou várias vezes como membro de júris da competição internacional. Em 2018 foi igualmente júri do “Paisagens – Festival Internacional de Cinema de Sever do Vouga”, continuando a ser reconhecido pela sua experiência e contributo.

Nos últimos anos, dedicava-se à escrita de um livro sobre a história da sua família e o início da indústria de fundição em Aveiro — um relato marcado pelo episódio dramático de um avião que, saído da Base Aérea de São Jacinto, se despenhou nos terrenos pertencentes ao seu pai.

Manuel Paula Dias deixa um legado maior no cinema documental português e uma memória artística profundamente entrelaçada com a história de Aveiro e da sua gente.

O Cine Clube de Avanca e o 30º AVANCA – Festival de Cinema endereçam profundos pesares à família e a todos os amigos.



Manuel Paula Dias entrega prémio a Joaquim Pavão no Festival AVANCA 2025



domingo, 9 de novembro de 2025

CINEMA PRODUZIDO EM AVANCA CONQUISTA PRÉMIOS INTERNACIONAIS EM QUATRO PAÍSES

 Os filmes produzidos em Avanca continuam a afirmar-se no panorama cinematográfico internacional, tendo arrecadado recentemente distinções em festivais de cinema em Cabo Verde, Brasil, Itália e Espanha.

No 5.º DJÂRFOGO International Film Festival, realizado em Cabo Verde, o documentário “Som da Alma”, de Luís Moya, recebeu uma Menção Honrosa atribuída pelo júri internacional do festival. A obra, que mergulha nas raízes culturais e sonoras da alma lusófona, foi destacada pela sua sensibilidade estética e pela profundidade do olhar documental.

Já no 3.º MA Beach Film Festival, que decorreu na cidade de Tutóia, no Brasil, o filme “Experimenta Música”, de Costa Valente, foi distinguido com o Prémio Roteiro, Som e Produção. Este reconhecimento valoriza o trabalho coletivo da equipa do filme, que integra um conjunto de quatro curtas-metragens produzidas no âmbito de AVEIRO 2024 – Capital Portuguesa da Cultura.

Em Itália, a realizadora Ana Castro apresentou o seu filme de estreia, “Salto”, tendo sido distinguida com um reconhecimento especial no 76.º Montecatini International Short Film Festival – o festival de curtas-metragens mais antigo do mundo. Este foi também um ano em que dois filmes produzidos no contexto de AVEIRO 2024 foram exibidos no mesmo certame, reforçando a presença do cinema português naquele prestigiado palco internacional.

Por sua vez, em Espanha, no Animusic Festival, realizado na cidade de Girona, a animação “Aluado” foi igualmente distinguida com uma Menção Honrosa, destacando-se pela originalidade artística e pela qualidade técnica da produção.

Os quatro filmes agora premiados foram produzidos com apoios diversos, nomeadamente do Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA), do Teatro Aveirense, do AVEIRO 2024 – Capital Portuguesa da Cultura, da Plano Obrigatório e do Avanca Film Fund, num esforço que tem contribuído para projetar Avanca e a região de Aveiro no mapa internacional da criação cinematográfica. Estas distinções ajudam a confirmar a vitalidade e o reconhecimento crescente do cinema produzido em Avanca, polo dinâmico da produção audiovisual portuguesa contemporânea.

quinta-feira, 6 de novembro de 2025

FESTIVAL DE CINEMA DE AVANCA LEVA O CINEMA PORTUGUÊS AO 24º CURTA-SE – FESTIVAL IBEROAMERICANO DE CINEMA DE SERGIPE NO BRASIL

O Festival de Cinema de AVANCA marca presença no 24º CURTA-SE – Festival Iberoamericano de Cinema de Sergipe, que decorre na cidade de Aracaju, Brasil, celebrando assim o reencontro com um dos mais emblemáticos certames do cinema ibero-americano.

Após uma pausa forçada devido à pandemia de COVID-19, o CURTA-SE regressa em 2025 com uma edição marcada pela resistência, inovação e celebração do cinema ibero-americano, reafirmando o seu papel como ponto de encontro entre culturas, linguagens e criadores.

Criado em 2001 na Universidade Federal de Sergipe por Rosângela Rocha, o festival consolidou-se ao longo de mais de duas décadas como um espaço de exibição e reflexão sobre o cinema independente, reunindo produções de vários países da América Latina, da Península Ibérica e de outras regiões do mundo.

A nova edição do festival conta com o patrocínio da Petrobras e do Governo Federal do Brasil, através do Ministério da Cultura, com o apoio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet).


 

AVANCA leva o cinema português a Aracaju

A participação portuguesa é protagonizada pelo Festival de Cinema de AVANCA, que apresenta um conjunto de quatro obras produzidas no âmbito de Aveiro 2024 – Capital Portuguesa da Cultura, destacando-se pela diversidade estética e temática.

Os filmes em exibição são:

 “Noites de Cinema”, de Luís Diogo;

 “Para Lá da Porta”, de Ana Carolina d’Antas;

 “Experimenta Música”, de Costa Valente;

 “Aqui, em Aveiro”, de Joaquim Pavão.

Estes quatro títulos refletem o dinamismo criativo de uma cidade que, em 2024, assumiu a centralidade da cultura portuguesa, promovendo a produção audiovisual e a experimentação artística.

A seleção inclui ainda a animação “To the Bones”, de Cláudio Sá, distinguida com o Prémio CIAC de Melhor Filme IA no 29º Festival AVANCA. Esta obra representa um marco na interseção entre arte e tecnologia, sendo um dos primeiros filmes portugueses de animação criados com recurso à inteligência artificial.


Um diálogo entre continentes e culturas

A presença de AVANCA no CURTA-SE reforça a ligação histórica e cultural entre Portugal e o Brasil, promovendo o intercâmbio artístico e o diálogo entre cineastas ibero-americanos. O festival sergipano, ao acolher produções portuguesas contemporâneas, reafirma o seu compromisso com a diversidade linguística e criativa que caracteriza o espaço cultural comum ibero-americano.

Com esta participação, o Festival de Cinema de AVANCA amplia a visibilidade do cinema português no panorama internacional, num evento que, mais uma vez, faz de Aracaju um ponto de convergência do cinema independente.

Mais informações sobre o festival podem ser consultadas no site oficial: https://curtase.com.br


quarta-feira, 5 de novembro de 2025

FESTIVAL DO PÃO LEVA O SABOR DO CINEMA PORTUGUÊS AO MARANHÃO – PARTICIPAÇÃO NO MA BEACH FILM FESTIVAL EM TUTÓIA REFORÇA A INTERNACIONALIZAÇÃO DO EVENTO DE ALBERGARIA-A-VELHA


O Festival Internacional de Cinema Documental DO PÃO, sediado em Albergaria-a-Velha, volta a cruzar fronteiras e leva o seu olhar único sobre o pão e o cinema documental até ao MA Beach Film Festival, que decorre até 6 de novembro na cidade litorânea de Tutóia, no estado brasileiro do Maranhão.

Reconhecido por ser o único festival de cinema do mundo dedicado exclusivamente a documentários sobre o pão, o DO PÃO tem vindo a afirmar-se como uma plataforma cultural de alcance internacional. A sua participação no evento brasileiro reforça a dimensão global desta iniciativa, que nasceu em estreita ligação ao Festival do Pão de Portugal, realizado anualmente em Albergaria-a-Velha e que atrai milhares de visitantes.

Na edição de 2025, o DO PÃO recebeu 2.785 filmes de 131 países, dos quais 23 foram selecionados para competir nas categorias de curta e longa-metragem documental. Os prémios atribuídos pelo Município de Albergaria-a-Velha distinguiram obras provenientes do Egito e do Irão, sublinhando a diversidade e a qualidade artística do cinema documental contemporâneo.

No MA Beach Film Festival, cujo tema deste ano é “O Cinema e a Criação do Mundo”, o DO PÃO apresentará uma seleção especial de filmes exibidos na edição portuguesa, levando até ao público brasileiro histórias e olhares sobre o pão enquanto símbolo universal de partilha, cultura e identidade.

A presença portuguesa no Maranhão contará também com a participação de António Costa Valente, curador do DO PÃO e investigador do CIAC – Centro de Investigação em Artes e Comunicação da Universidade do Algarve, que será orador convidado numa palestra dedicada à realização cinematográfica independente.

Entre as obras exibidas estará a curta-metragem “Experimenta Música”, produzida pela Plano Obrigatório no âmbito de Aveiro 2024 – Capital Portuguesa da Cultura, e que conta com música original de Alex Valente.

O MA Beach Film Festival tem como principal objetivo promover o desenvolvimento da formação de públicos e da produção cinematográfica no litoral do Maranhão, contribuindo para a descentralização cultural no Brasil. Este ano, realiza-se em Tutóia, cidade situada entre os Lençóis Maranhenses e o Delta do Parnaíba, duas das mais notáveis paisagens naturais do país, oferecendo um cenário privilegiado onde o cinema dialoga com a natureza e a criação.

A participação do DO PÃO neste festival representa um passo importante na consolidação da cooperação cultural entre Portugal e o Brasil, reforçando o papel do cinema documental como meio de reflexão sobre a tradição, a arte e a vida quotidiana.

O Festival Do Pão, que acontece desde 2016, é uma organização do Cine Clube de Avanca e do Município de Albergaria-a-Velha e conta com o apoio do ICA / Ministério da Cultura, Juventude e Desporto.

terça-feira, 28 de outubro de 2025

“SIRÂT”, VENCEDOR DE CANNES E CINEMA COM ACESSIBILIDADE, CHEGAM A “OS FILMES DAS NOSSAS TERÇAS” NO TEATRO AVEIRENSE

O ciclo “Os Filmes das Nossas Terças” continua ao Teatro Aveirense durante o mês de novembro, com sessões de cinema às 21h30 nas terças-feiras 4, 18 e 25 de novembro. A programação de novembro distingue-se pela inclusão de curtas-metragens com acessibilidade, que antecedem as longas-metragens exibidas. Esta iniciativa resulta de uma parceria com o Festival Cinema Acessível, promovido pelo Politécnico de Bragança, reforçando o compromisso com uma cultura mais inclusiva e para todos.

A sessão inaugural, a 4 de novembro, apresenta a curta-metragem de animação “O Antiquário”, realizada por Manuel Matos Barbosa e produzida pela Filmógrafo e o Cine Clube de Avanca. A obra, que será exibida com recursos de acessibilidade para ensurdecidos e invisuais, antecede a projeção da polémica longa-metragem “Sirât”, do realizador espanhol Oliver Laxe, protagonizada por Sergi López, Bruno Nuñez Arjona, Stefania Gadda e Joshua Liam Herderson.

“Sirât” é uma coprodução Espanha–França que conquistou o Prémio do Júri no Festival de Cannes 2025, e promete ser um dos momentos altos desta edição.

No filme, um pai (Sergi López) e o seu filho chegam a uma rave nas montanhas do sul de Marrocos em busca de Mar — filha e irmã — desaparecida há meses numa dessas festas intermináveis. Rodeados por música eletrónica e uma sensação de liberdade crua e hipnótica, mostram a sua fotografia repetidamente, agarrados a uma esperança que teima em desvanecer-se. Seguem um grupo de ravers rumo a uma última festa no deserto, onde a viagem se transforma num confronto com os seus próprios limites e medos.

As próximas sessões de novembro continuarão a oferecer ao público cinema de autor, experiências acessíveis e novos olhares sobre o mundo, sempre nas noites das terças-feiras, no Teatro Aveirense.

Como habitualmente, o preço do bilhete é de 4€, permitindo um  desconto de 50% com o Pack de novembro. O ciclo “Os Filmes das Nossas Terças” é uma programação da Plano Obrigatório, com o apoio do Teatro Aveirense, do Município de Aveiro e do ICA / Ministério da Cultura, Juventude e Desporto.

sábado, 18 de outubro de 2025

“CINEMA EM CICLO” NA INAUGURAÇÃO DO MUSEU ZERO COM FILMES DO FESTIVAL AVANCA


Na abertura do Museu Zero, o programa CINEMA EM CICLO propõe uma viagem pela "construção" de um certo cinema português contemporâneo. São sete filmes de autores nacionais, vindos de norte a sul do país, que refletem a diversidade e vitalidade da criação cinematográfica em Portugal. Entre a "animação", a "imagem real" e as propostas que habitam o território quase intermédio entre a ficção e a exploração plástica do movimento, estas obras revelam o cinema como espaço em permanente "construção" — de ideias, de formas, de olhares.

Com curadora de António Costa Valente, simultaneamente diretor do Festival de Cinema  AVANCA e docente da Universidade do Algarve, os ecrãs do Museu Zer0 irão exibir obras dos criadores Cláudio Jordão, Joaquim Pavão, Moisés Rodrigues, Patrícia Figueiredo, Pedro Farate, Raquel Felgueiras e Regina Mourisca.

Vários destes "sete magníficos” nasceram ou ganharam corpo nos espaços de criação artística do AVANCA – Encontros Internacionais de Cinema, Televisão, Vídeo e Multimédia, um dos mais persistentes laboratórios de experimentação audiovisual do país, que em 2026 celebrará a sua 30.ª edição. Assim, o CINEMA EM CICLO apresenta-se como um gesto prático e simbólico: a "construção" de pontes entre gerações, territórios e linguagens, no momento zero do Museu Zero, o momento do futuro.

O Museu Zer0 é o primeiro museu de arte digital de Portugal, que funciona como um espaço para a criação, investigação e reflexão sobre o mundo digital. Fundado por Paulo Teixeira Pinto em 1982 e  localizado em Santa Catarina da Fonte do Bispo, Tavira, no Algarve, o Museu Zer0 inicia a sua atividade oficialmente hoje, 18 de outubro de 2025, com a sua abertura ao público e sob curadoria de Fátima Marques Pereira.

O AVANCA é uma criação do Cine Clube de Avanca, que aborda o cinema de forma multidisciplinar, procurando intervir nos confrontos estéticos, narrativos, culturais e geracionais da criação filmica contemporânea.

domingo, 12 de outubro de 2025

“CRIADORES DE ÍDOLOS”, DE LUÍS DIOGO, VENCE PRÉMIO DE MELHOR LONGA-METRAGEM NO GREAT LAKES INTERNATIONAL FILM FESTIVAL

A longa-metragem CRIADORES DE ÍDOLOS, do realizador português Luís Diogo, foi distinguida com o prémio de Melhor Longa-Metragem na 19.ª edição do Great Lakes International Film Festival, que decorreu entre 25 de setembro e 11 de outubro, em Erie, na Pensilvânia (EUA).

A vitória do filme português ganha especial destaque por ter superado produções internacionais de grande visibilidade, entre as quais “Gunner”, protagonizada por Morgan Freeman.

O filme, cujo título internacional é Idolmakers, confirma a maturidade artística de Luís Diogo, conhecido por títulos como Pecado Fatal (2013) e Uma Vida Sublime (2018). Fiel ao seu estilo de humor corrosivo e análise social incisiva, o realizador explora em CRIADORES DE ÍDOLOS o modo como se constroem e destroem figuras públicas num ecossistema mediático dominado pela superficialidade, pelo voyeurismo e pela ânsia de notoriedade.

 “Este prémio é uma honra e uma confirmação de que é possível fazer cinema em Portugal com ambição e qualidade. É também um reconhecimento do trabalho de toda a equipa que acreditou neste projeto desde o início”, afirmou Luís Diogo, reagindo à distinção.

Fundado em 2002, o Great Lakes International Film Festival é um dos mais antigos e respeitados festivais de cinema independente da região dos Grandes Lagos, nos Estados Unidos. O evento tem vindo a afirmar-se como uma plataforma de descoberta de novas vozes e de promoção de cinema autoral proveniente de todo o mundo.

A distinção de CRIADORES DE ÍDOLOS reforça a presença internacional do cinema português, que tem vindo a conquistar crescente atenção em festivais fora da Europa.

 “O público norte-americano reagiu de forma muito positiva ao filme, o que mostra que as histórias que contamos em Portugal podem ter impacto e significado universal”, acrescentou o realizador.

Entre a ironia e a crítica mordaz, CRIADORES DE ÍDOLOS confirma Luís Diogo como uma das vozes mais consistentes e provocadoras do cinema português contemporâneo — um autor que continua a usar o cinema como espelho da sociedade e campo de reflexão sobre a identidade, o poder e a manipulação mediática.

CRIADORES DE ÍDOLOS foi produzido com o apoio do Município da Trofa, de Castelo Branco, do ICA – Instituto do Cinema e do Audiovisual e do Avanca Film Fund.