O encontro do cinema com as
artes-plásticas acontece no Festival Internacional de Cinema AVANCA
2015, entre os dias 22 e 26 de julho.
Do Brasil, o académico e investigador
Régis Frota, da Universidade Federal do Ceará, é o comissário da
mostra “Gláuber Rocha ouvindo Villa Lobos”.
Constituída, entre outros, por painéis
pictóricos inéditos do artista plástico cearense, recentemente
falecido, Audifax Rios, ilustra a estreita relação cultural da obra
de imagem e som destes dois clássicos brasileiros. A mostra procura
olhar a erudição das composições musicais do maestro Heitor Villa
Lobos, consoante vistas e ouvidas pelo cineasta Gláuber Rocha, que
foi quem melhor e mais vezes utilizou como banda sonora de filmes as
nove suites Bachianas.
Fazendo a ponte entre Minas Gerais no
Brasil e a Alemanha, a mostra “Amor Rarefeito” de André Araújo
nasce num trabalho de investigação envolvendo universidades dos
dois países.
O trabalho de Araújo consiste no
diálogo entre poesia, cinema e artes visuais desenvolvendo assim
traduções intersemióticas. O trabalho “Amor Rarefeito” tem
como base literária a poesia do brasileiro Sebastião Nunes, e como
referência visual o cinema brasileiro de Cláudio Assis - “Amarelo
Manga” (2003), “Baixio das Bestas” (2007) e Roberto Moreira -
“Contra Todos” (2003).
“Sul” é a mostra fotográfica de
Catarina Almeida. Reunindo imagens da Guiné-Bissau num contexto de
exploração da sua diversidade e particularidades, procura
participar na construção da imagem possível da geografia humana
deste país, que a artista conhece bem.
Catarina Almeida fotografou por onde
João Viana filmou “Tabatô” e Aminata Embalo filmou “África
Abençoada”. Neste filme, que tem a sua estreia mundial no AVANCA
2015, Catarina integrou a equipa de produção no território
guineense.
As mostras estão patentes nas galerias
do Auditório Paroquial de Avanca e na Casa da Cultura de Estarreja,
durante os dias em que decorre a competição internacional do
Festival de Cinema AVANCA 2015.
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