8 filmes portugueses entre os premiados do 23º AVANCA 2019.
“Eterno Inverno” é o grande vencedor do “23º Encontros Internacionais de Cinema, Televisão, Vídeo e Multimédia – AVANCA 2019”, encerrando 10 dias de festival e 5 dias de competições, conferências e workshops internacionais e exposições, este festival atribuiu prémios a filmes e autores de 12 países.
“Eterno Inverno”, do realizador húngaro Attila Szasz, arrebatou o Prémio Cinema para a Melhor Longa Metragem o Prémio D. Quixote da FICC - Federação Internacional de Cineclubes, o Prémio melhor fotografia e melhor atriz para Marina Gera.
“Eterno Inverno” é o primeiro filme produzido sobre as 700.000 vítimas húngaras dos campos de trabalho soviéticos.
Foram ainda distinguidas com Menções Especiais as longas–metragens “Elvis volta a casa” de Fatmir Koci (Albânia) e “O Sutiã” de Veit Helmer (Alemanha) que também recebeu o prémio de melhor argumento e melhor ator para Miki Manojlovic (um dos atores preferidos de Emir Kusturica).
O Prémio Curta Metragem foi para o filme do Afeganistão “Elephantbird” de Masoud Soheili e “Tweet - Tweet” de Zhanna Bekmambetova da Rússia, foi distinguida com o Prémio Melhor Animação.
O júri cinema foi constituído pela investigadora Anabela Oliveira e pelos cineastas Alexander Gratovsky e Roman Zhigalov (Rússia) e Dinis Costa, os programadores Antonio Delgado (Espanha), Larysa Yefymenko (Ucrânia) e Marcello Zeppi (Itália).
A FICC atribuiu igualmente uma Menção Especial ao filme inglês “Taniel” de Garo Berberian e que nos transporta até 1915 e o genocídio Arménio. O Júri da FICC foi constituído por Tariq Porter (Espanha) e Bernardo Cabral (Portugal).
Entre as categorias mais esperadas esteve a “Competição Avanca”. Reunindo obras produzidas ou co-produzidas na região, foi distinguida a curta metragem “Boca do Inferno” de Luís Porto e “A Menor Resistência” de Rafael Marques e Francisco Moreira recebeu uma Menção Especial.
O Prémio Estreia Mundial foi para “A Tua Vez” de Cláudio Jordão e David Rebordão e o de Melhor Longa Metragem para “Voar da Ponta dos Dedos” de Luís Margalhau.
O júri foi constituído pelos cineastas Nicole Gratovsky (Rússia), Passos Zamith e Rui Martins e os programadores Artur Barros Moreira, Jesús Ramé López (Espanha), Luciana Abad (Argentina) e Pedro Medeiros.
O documentário “8 Poems of Emigration" de Kurtulus Ozgen (Turquia) venceu o Prémio Televisão e “Stuka” de Ricardo Machado uma Menção Especial.
A obra “Little America" de Marc Weymuller (França) recebeu o Prémio Estreia Mundial Televisão.
O júri foi constituído pelos realizadores Adriano Nazareth Jr., Manuel Paula Dias e Rui Nunes, o argumentista Henrique Vaz Duarte, os poetas António Souto e Manuel Freire, o ator Carlos Rico, o jornalista Fernando Pinho e os investigadores Leonel Rosa e Jean-Pierre Carrier (França).
O prémio vídeo foi atribuído a “Bookanima: Dance” de Shon Kim (Coreia do Sul). O júri deste prémio foi constituído pelos investigadores Carlos Fragateiro, Paulo Bernardino Bastos, o cineasta Rui Filipe Torres e pelo jornalista João Paulo Neves.
A novíssima competição de cinema VR 360º premiou “Lionhearted” de Ricardo Saleh (Alemanha) e atribuiu o Prémio Estreia Mundial a “Pieces” de Alexandre Cunha, Alexandre Lopes, João Lourenço, João Teixeira e Paulo Carvalho. Este último filme é uma produção da UTAD, Universidade de Trás-os Montes e Alto Douro. O júri foi constituído pela escritora Mariana Bento Lopes, o músico Sérgio Ferreira e o cineasta Sérgio Nogueira.
O prémio para realizadores até 30 anos, foi atribuído a “Invasões Francesas” de César Santos, tendo ainda sido atribuída uma Menção Especial a “Querido Diário” de Bernardo Argêncio Fernandes.
O júri destes prémios foi constituído pelos críticos Germano Campos, Nuno Reis os cineastas Ana Luísa Lopes, Miguel Marques, Rita Morais, os artistas plásticos Domingos Júnior, Olga Santos e a programadora Judite Barros da Costa.
O prémio para cineastas com mais de 60 anos foi para “Um Café e 4 Segundos” de Cristiano Requião (Brasil) e “My Uncle Archimedes” de George Agathonikiadis (Rép. Checa) recebeu uma menção especial. O Júri foi constituído pelo cineasta David Rebordão, pelos críticos Germano Campos, Nuno Reis e a programadora Fátima Cabral.
A competição “Trailer in Motion” distinguiu o trailer “Aquarela” de Al Danuzio (Brasil) e o videoclipe “Mumiy Troll - Milota” de Sergey Valyaev (Rússia). O júri, constituído pelo músico Sérgio Ferreira, os cineastas José Vieira e Hamilton Trindade, atribuiu ainda uma Menção Especial ao trailer “A Tua Vez” de Cláudio Jordão e David Rebordão.
Entretanto, na “AVANCA|CINEMA, Conferência Internacional Cinema – Arte, Tecnologia, Comunicação”, o Prémio Eng. Fernando Gonçalves Lavrador, em homenagem póstuma a um dos mais relevantes investigadores portugueses na área da semiótica, estética e teoria do cinema, distinguiu as investigadoras Helena e Maria do Rosário Santana da Universidade de Aveiro.
O júri deste prémio foi constituído pelos académicos Manuela Penafria, Cláudia Vaz, José da Silva Ribeiro, Denise Machado Cardoso (Brasil), Gloria Gómez-Escalonilla Moreno (Espanha) e Mari Makiranta (Finlândia).
No total, 10 júris constituídos por 48 individualidades de 9 países atribuíram 17 prémios e 8 menções especiais.
O AVANCA acontece todos os anos em Avanca e é uma organização do Cine-Clube de Avanca e do Município de Estarreja com o apoio do ICA/Ministério da Cultura, Instituto Português do Desporto e da Juventude, FCT, Junta de Freguesia e Paróquia de Avanca, Agrupamento de Escolas de Estarreja, para além de várias organizações internacionais e entidades locais.
terça-feira, 30 de julho de 2019
segunda-feira, 22 de julho de 2019
23º FESTIVAL DE CINEMA “AVANCA 2019” COM 36 ESTREIAS MUNDIAIS E FORTE PRESENÇA DO CINEMA PORTUGUÊS
O 23º Festival Internacional de Cinema AVANCA 2019 abre esta quarta-feira dia 24, pelas 21h45 no Auditório Paroquial de Avanca, com a cerimónia de entrega de prémios do ano anterior e com a estreia mundial de “A Tua Vez”, o mais recente filme dos cineastas Cláudio Jordão e David Rebordão. A forte presença do cinema português é mais uma vez uma marca deste festival que anualmente acontece na última semana de julho.
Entre os realizadores portugueses que estreiam filmes no AVANCA, estão Artur Serra Araújo (Flutuar), Bruno Mendes da Silva (Cadavre Exquise), José Miguel Moreira (Carnaval Sujo), Ricardo Machado (Stuka) e Tiago Afonso (Desvio) na seleção internacional e Alexandra Oliveira (Land), Casimiro Alves (A cor em Júlio Resende), Joaquim Pavão (inUTILIDADES), Luís Margalhau (Voar da ponta dos dedos), Luís Porto (Boca do Inferno), Rafael Marques (A menor resistência), Tiago Margaça (Ciclo) na Competição Avanca. Nesta competição são exibidos igualmente filmes de Gustavo dos Santos e José Vieira.
De forma inédita, marcando a primeira vez que em Portugal um festival de cinema organiza uma competição internacional de filmes em VR 360º (Realidade Virtual), vai permitir assistir-se a obras produzidas na Alemanha, Bélgica, Brasil, Canadá, Japão, México, Polónia, Roménia e Rússia. Portugal tem nesta competição dois filmes a concurso, produzidos na UTAD em Vila Real.
Nomeados para o Prémio Longa Metragem, estão os filmes “Eternal Winter” de Attila Szász (Hungria), “Elvis Walks Home” de Fatmir Koci (Albânia) e “The Bra” deVeit Helmer (Alemanha), que serão exibidas nas noites de quinta e sexta-feira.
Sendo um festival multigeracional, este ano a competição para cineastas com menos de 30 anos, reúne 18 filmes de realizadores portugueses. O Prémio Cineasta Sénior, para realizadores com mais de 60 anos, reúne 4 filmes em competição.
Paralelamente, serão exibidas mostras panorâmicas do cinema de Itália e do cinema do Maranhão (Brasil). O Panorama do Cinema Português reúne uma seleção de 12 filmes exibidos recentemente.
A noite de entrega de prémios será transmitida via internet, num direto assegurado por alunos de televisão e vídeo da Escola Profissional Val do Rio, de Oeiras.
Organizado pelo Cine Clube de Avanca e pelo Município de Estarreja, o festival decorre até dia 28 e tem o apoio do ICA / Ministério da Cultura, IPDJ, FCT, Junta de Avanca, DeCA / Universidade de Aveiro, Universidade de Coimbra, UTAD, IPB, ESAP, ESAD, Federação Internacional de Cineclubes, Agrupamento de Escolas e Paróquia de Avanca, para além de várias entidades locais.
Entre os realizadores portugueses que estreiam filmes no AVANCA, estão Artur Serra Araújo (Flutuar), Bruno Mendes da Silva (Cadavre Exquise), José Miguel Moreira (Carnaval Sujo), Ricardo Machado (Stuka) e Tiago Afonso (Desvio) na seleção internacional e Alexandra Oliveira (Land), Casimiro Alves (A cor em Júlio Resende), Joaquim Pavão (inUTILIDADES), Luís Margalhau (Voar da ponta dos dedos), Luís Porto (Boca do Inferno), Rafael Marques (A menor resistência), Tiago Margaça (Ciclo) na Competição Avanca. Nesta competição são exibidos igualmente filmes de Gustavo dos Santos e José Vieira.
De forma inédita, marcando a primeira vez que em Portugal um festival de cinema organiza uma competição internacional de filmes em VR 360º (Realidade Virtual), vai permitir assistir-se a obras produzidas na Alemanha, Bélgica, Brasil, Canadá, Japão, México, Polónia, Roménia e Rússia. Portugal tem nesta competição dois filmes a concurso, produzidos na UTAD em Vila Real.
Nomeados para o Prémio Longa Metragem, estão os filmes “Eternal Winter” de Attila Szász (Hungria), “Elvis Walks Home” de Fatmir Koci (Albânia) e “The Bra” deVeit Helmer (Alemanha), que serão exibidas nas noites de quinta e sexta-feira.
Sendo um festival multigeracional, este ano a competição para cineastas com menos de 30 anos, reúne 18 filmes de realizadores portugueses. O Prémio Cineasta Sénior, para realizadores com mais de 60 anos, reúne 4 filmes em competição.
Paralelamente, serão exibidas mostras panorâmicas do cinema de Itália e do cinema do Maranhão (Brasil). O Panorama do Cinema Português reúne uma seleção de 12 filmes exibidos recentemente.
A noite de entrega de prémios será transmitida via internet, num direto assegurado por alunos de televisão e vídeo da Escola Profissional Val do Rio, de Oeiras.
Organizado pelo Cine Clube de Avanca e pelo Município de Estarreja, o festival decorre até dia 28 e tem o apoio do ICA / Ministério da Cultura, IPDJ, FCT, Junta de Avanca, DeCA / Universidade de Aveiro, Universidade de Coimbra, UTAD, IPB, ESAP, ESAD, Federação Internacional de Cineclubes, Agrupamento de Escolas e Paróquia de Avanca, para além de várias entidades locais.
segunda-feira, 15 de julho de 2019
HOMENAGEM A UM DOS MAIORES CINEASTAS DO CINEMA EUROPEU, DUSAN MAKAVEJEV, ENTRE O AVANCA 2002 E 2019
O “23º AVANCA, Festival Internacional de Cinema” vai homenagear no sábado dia 27 de julho, um dos mais subversivos, anárquicos e anti globalização, de entre todos os grandes cineastas do cinema europeu.
A 25 de janeiro deste ano desaparecia Dusan Makavejev, um dos incontornáveis realizadores da história do cinema do século XX.
Em Belgrado, sua cidade de sempre, entre um tempo de Jugoslávia e agora Sérvia, entre as convulsões do seu país mas também da sua vida e obra, Dusan Makavejev sempre por ali esteve, mesmo quando por lá não podia viver.
Makavejev foi o mais controverso, agitador e inesperado realizador Jugoslavo, marcou a história do cinema, sobretudo no tempo da Guerra Fria, com alguns dos mais brilhantes e originais filmes das últimas décadas.
Formado em Cinema e Psicologia, realizou cerca de 3 dezenas de filmes. Obras como "A Man is not a Bird" (1965), "Love Affair, or the Case of the Missing Switchboard Operator" (1967), "Innocent Unprotected" (1968), antecederam "W.R.-Mysteries of the Organism" que rodado em 1971 se veio a transformar no seu primeiro grande sucesso internacional.
Baseado nas teorias da psicologia sexual de Wilhelm Reich, este filme foi considerado "subversivo" na Jugoslávia e proibido até 1986. Makavejev, forçado a trabalhar no estrangeiro, rodaria "Sweet Movie" em França e Holanda (1974), "Montenegro" na Suécia (1981), "The Coca Cola Kid" na Austrália (1985), "Manifesto" na Croácia e USA (1988) e "Gorilla Bathes at Noon" na Alemanha (1993). Os seus filmes foram selecionados e várias vezes premiados em festivais como Berlim, Cannes, Chicago e São Paulo. O seu último filme "A Hole in the Soul", produzido pela BBC, é um auto-retrato intimista.
Makavejev, com sua posição anárquica às críticas político-sociais dos sistemas de direção económica, foi sempre um crítico contundente da globalização.
Em 2002 Dusan Makavejev esteve no Festival AVANCA onde dirigiu um workshop intitulado “Entre o Documento e a Ficção”, provocando intensos debates e um trabalho marcante.
A homenagem que o AVANCA agora lhe irá fazer, não poderá ser repetida em nenhum outro sítio, país ou momento. Será a memória desse workshop que estará presente nesta homenagem.
Nascido dos debates liderados pelo cineasta Dusan Makavejev, em torno do psicodrama e do documentário, o filme de longa metragem “Ruptura” de Miguel Marques viria a ser produzido e apresentado no festival AVANCA do ano seguinte, onde o júri lhe atribuiu uma Menção Especial.
“Ruptura” foi assim um projeto iniciado nos Encontros de Avanca de 2002 com a marca crucial de Makavejev.
O pressuposto (estudado na altura) foi pedir a um grupo de intervenientes que se familiarizassem com uma jovem desaparecida (Ana Lúcia, estudante de artes, com uma vida afetiva um pouco instável) e posteriormente colher os seus depoimentos. Pretendeu-se tornar claro o confronto entre discurso direto (no caso vários discursos diretos sobre uma personagem) e a personagem em si encarnada pela atriz Graça Ochoa, partindo das bases programáticas do psicodrama.
O filme inicia-se quando Ana Lúcia abandona todas as relações de até então e parte para lugar incerto.
A Homenagem irá acontecer pelas 18h30 no Auditório Paroquial de Avanca, no âmbito do festival que ali decorre, com as competições internacionais a acontecerem entre 24 e 28 deste mês.
A 25 de janeiro deste ano desaparecia Dusan Makavejev, um dos incontornáveis realizadores da história do cinema do século XX.
Em Belgrado, sua cidade de sempre, entre um tempo de Jugoslávia e agora Sérvia, entre as convulsões do seu país mas também da sua vida e obra, Dusan Makavejev sempre por ali esteve, mesmo quando por lá não podia viver.
Makavejev foi o mais controverso, agitador e inesperado realizador Jugoslavo, marcou a história do cinema, sobretudo no tempo da Guerra Fria, com alguns dos mais brilhantes e originais filmes das últimas décadas.
Formado em Cinema e Psicologia, realizou cerca de 3 dezenas de filmes. Obras como "A Man is not a Bird" (1965), "Love Affair, or the Case of the Missing Switchboard Operator" (1967), "Innocent Unprotected" (1968), antecederam "W.R.-Mysteries of the Organism" que rodado em 1971 se veio a transformar no seu primeiro grande sucesso internacional.
Baseado nas teorias da psicologia sexual de Wilhelm Reich, este filme foi considerado "subversivo" na Jugoslávia e proibido até 1986. Makavejev, forçado a trabalhar no estrangeiro, rodaria "Sweet Movie" em França e Holanda (1974), "Montenegro" na Suécia (1981), "The Coca Cola Kid" na Austrália (1985), "Manifesto" na Croácia e USA (1988) e "Gorilla Bathes at Noon" na Alemanha (1993). Os seus filmes foram selecionados e várias vezes premiados em festivais como Berlim, Cannes, Chicago e São Paulo. O seu último filme "A Hole in the Soul", produzido pela BBC, é um auto-retrato intimista.
Makavejev, com sua posição anárquica às críticas político-sociais dos sistemas de direção económica, foi sempre um crítico contundente da globalização.
Em 2002 Dusan Makavejev esteve no Festival AVANCA onde dirigiu um workshop intitulado “Entre o Documento e a Ficção”, provocando intensos debates e um trabalho marcante.
A homenagem que o AVANCA agora lhe irá fazer, não poderá ser repetida em nenhum outro sítio, país ou momento. Será a memória desse workshop que estará presente nesta homenagem.
Nascido dos debates liderados pelo cineasta Dusan Makavejev, em torno do psicodrama e do documentário, o filme de longa metragem “Ruptura” de Miguel Marques viria a ser produzido e apresentado no festival AVANCA do ano seguinte, onde o júri lhe atribuiu uma Menção Especial.
“Ruptura” foi assim um projeto iniciado nos Encontros de Avanca de 2002 com a marca crucial de Makavejev.
O pressuposto (estudado na altura) foi pedir a um grupo de intervenientes que se familiarizassem com uma jovem desaparecida (Ana Lúcia, estudante de artes, com uma vida afetiva um pouco instável) e posteriormente colher os seus depoimentos. Pretendeu-se tornar claro o confronto entre discurso direto (no caso vários discursos diretos sobre uma personagem) e a personagem em si encarnada pela atriz Graça Ochoa, partindo das bases programáticas do psicodrama.
O filme inicia-se quando Ana Lúcia abandona todas as relações de até então e parte para lugar incerto.
A Homenagem irá acontecer pelas 18h30 no Auditório Paroquial de Avanca, no âmbito do festival que ali decorre, com as competições internacionais a acontecerem entre 24 e 28 deste mês.
sexta-feira, 5 de julho de 2019
WORKSHOPS DO FESTIVAL DE CINEMA AVANCA PREPARAM FILMES CANDIDATOS A NOVO FINANCIAMENTO
Assim, entre 24 e 28 de julho, no espaço da Escola Egas Moniz em Avanca, o habitual CREATIVE FILM WORKSHOPS vai permitir o financiamento dos filmes que ali venham a ser desenvolvidos.
Pela primeira vez a participação nestes Workshops terão o apoio do novíssimo AVANCA FILM FUND. Um fundo de apoio à produção de cinema no Concelho de Estarreja, que é também a primeira ferramenta financeira de apoio ao cinema em Portugal de base regional.
Com financiamento à vista e novos filmes em perspetiva, o CREATIVE FILM WORKSHOPS 2019 conta este ano com a presença de:
Peter Brosens (Bélgica), um cineasta multi premiado e autor de filmes como “King of the Belgians” (2016), “Altiplano” (2009) ou “Khadak” (2006). Filmes distinguidos no Avanca e presentes em Cannes, Sundance e pelo mundo.
Roman Zhigalov (Rússia), autor do premiado “The Forest”, ele é um dos cineastas mais surpreendentes da nova geração do cinema russo. Dirige em Moscovo a “RZ Studio”.
Luciana Abad (Argentina), uma distribuidora de cinema com uma experiência internacional única e a primeira voz das curtas latino americanas.
Apoiando, com a sua experiência, cada um dos filmes em produção, o CREATIVE FILM WORKSHOPS 2019 terá este ano a participação de cineastas portugueses como Cláudio Jordão, Diogo Carvalho, Francisco Lança, Luís Diogo, Luís Margalhau, Luís Oliveira Santos, Nelson Martins e Rosário Costa.
Participam ainda Joaquim Pavão (realizador de “SCULP”) e a atriz Isabel Fernandes Pinto que vão desenvolver uma oficina para atores profissionais, amadores e estudantes que pretendam trabalhar e explorar técnicas de improvisação para a cinema. A matéria primordial do trabalho será o ator e os seus instrumentos – corpo, voz, imaginação – no confronto com um argumento estabelecido. Partindo de personagens e situações já escritas, caberá ao ator, com a sua força criativa, aprofundar as suas dimensões e conferir-lhes sentido. Os resultados deste processo exploratório poderão vir a integrar uma longa metragem em rodagem.
Os workshops nasceram com o festival em 1997 e desde essa data são os únicos eminentemente práticos a acontecer em festivais de cinema com esta dinâmica de produção de cinema.
De forma inédita, o conjunto dos filmes que têm sido produzidos nestes workshops ao longo dos últimos 22 anos foram exibidos em centenas de festivais de cinema de todo o mundo, tendo sido distinguidos com 57 prémios. Este ano volta-se a inovar.
Divididos entre a ficção, o documentário, a animação e o trabalho de ator, os workshops integram o AVANCA 2019, um encontro e um festival que comemora a 23ª edição a exibir e a apoiar o ato criativo de cineastas de todo o mundo.
As inscrições estão abertas em www.avanca.com
O AVANCA 2019 – Encontros Internacionais de Cinema, Televisão, Vídeo e Multimédia é uma organização do Cine Clube de Avanca e do Município de Estarreja com o apoio do ICA (Ministério da Cultura), IPDJ, Junta de Freguesia de Avanca, Agrupamento de Escolas de Estarreja e Paróquia de Avanca, para além de várias entidades locais.
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