terça-feira, 20 de maio de 2008

PREMIOS NO CANADÁ E NOS EUA PARA “ATÉ AO TECTO DO MUNDO”, A PRIMEIRA LONGA-METRAGEM PORTUGUÊSA DE ANIMAÇÃO.


“Até ao Tecto do Mundo”, o primeiro filme português de longa-metragem de animação, produzido pelo Cine-Clube de Avanca e realizado por Carlos Silva, Costa Valente e Vítor Lopes, acaba de receber o 2º Prémio do BRIDGE FEST, no Canadá, em Vancouver.
“Até ao Tecto do Mundo” tinha sido nomeado para a competição internacional de animação entre 16 finalistas maioritariamente norte-americanos, mas também do Canadá, Reino Unido, Nova Zelândia e África do Sul.
Tendo sido exibido na passada quinta-feira nos “Screenings” do Festival de Cannes em França, este filme acaba de integrar também, a lista dos premiados do festival norte-americano “Twin Rivers Media Festival” na cidade norte-americana de Asheville no estado da Carolina do Norte, onde foi distinguido com o 6ºlugar
“Até ao Tecto do Mundo” é o primeiro filme português de animação realizado integralmente em Portugal, tendo sido produzido no estúdio de animação de Avanca, Distrito de Aveiro.
Este filme é também o primeiro filme produzido em todo o mundo com uma nova tecnologia de animação vectorial 2D utilizando estruturas de animação, com um contexto tecnológico de produção que foi objecto de investigação no Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro.
Em Junho próximo, “Até ao Tecto do Mundo” irá integrar a selecção do Panorama do 48º Festival de Cinema para a Infância e Juventude de Zlín na República Checa e a competição oficial do Festival Iraniano de Cinema para a Infância e Juventude de Hamadan, uma das mais antigas cidades do mundo.

“Até ao Tecto do Mundo” é um filme para crianças num Reino em que tudo é proibido. O Rei constrói no castelo uma infindável torre, enquanto a floresta, fornecedora de todos os materiais, vai sendo dizimada. O jovem protagonista do filme tenta salvar a floresta, mas… apaixona-se...
Com música do Maestro António Vitorino d’Almeida, “Até ao Tecto do Mundo” é uma nova versão do filme que abriu o CINANIMA’06 em estreia mundial, nesse que é considerado o mais importante festival internacional de cinema de animação da Península Ibérica e um dos incontornáveis no contexto da animação mundial.
Produzido com o apoio financeiro do ICA / Ministério da Cultura, da RTP e com participações diversas, nomeadamente do Instituto da Juventude, este filme mobilizou grande parte dos profissionais da animação portuguesa do norte do país.